domingo, 31 de maio de 2009

COMO O BRASIL CONSOME VINHO.


Isto É - SP
01/11/2008 - 10:01
Como o brasileiro toma vinho

O especialista Ciro Lilla, que tem livro e DVD sobre o tema, revela características e preconceitos do consumidor
nacional
Carlos José Marques e Luciano Suassuna

Primeiro era um prazer. Há 25 anos, Ciro Lilla abriu com amigos um grupo de degustação que desafiava a péssima qualidade do
vinho nacional e os altos impostos anteriores à abertura econômica do governo Collor. Depois virou um hábito. Como muitos
apaixonados pelo vinho, ele incorporou tintos e brancos ao cotidiano, viajou por vinícolas, leu e se aprofundou nesse universo. Logo,
a paixão fez escola. Em 1989, foi fundador e primeiro presidente da seção paulista da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS),
que hoje forma 1.200 alunos por ano no curso básico, ideal para amadores e entusiastas, além de 400 no curso profissional, voltado
para a mão-deobra de restaurantes e importadoras.
Era previsível, portanto, que o envolvimento virasse negócio. Desde 1993 Lilla passou a dividir seu tempo na indústria de máquinas
para processamento de café com uma importadora. Nesses 15 anos, Lilla, 59, montou o maior catálogo de vinhos de qualidade do
País, com 2.845 rótulos de 234 produtores de 18 países numa empresa e 1.050 rótulos noutra importadora. Como representante da
Associação Brasileira de Bebidas, acabou virando porta-voz do setor nas negociações com o governo. Tem um livro e um DVD
sobre o assunto. À ISTOÉ, ele aponta como se deu a revolução do consumo no Brasil e revela características, erros e preconceitos
do brasileiro na sua relação com o vinho.

A revolução no consumo

"Houve uma verdadeira revolução em 20 anos. Antes, os poucos ricos que bebiam faziam questão de só eles entenderem com suas
confrarias fechadas. Hoje tem uma classe média alta com um nível de conhecimento muito grande porque o vinho virou assunto.
Esse salto se deu primeiro com a diminuição do imposto e depois aconteceu uma série de coisas: cursos como os da ABS se
popularizaram, as listas de preços das importadoras passaram a falar uma linguagem mais informativa e teve o papel do paradoxo
francês (o estudo que provou que um dos elementos do vinho tinto ajuda a reduzir a possibilidade de infarto, mesmo com uma dieta
relativamente gordurosa). Até hoje tem muita gente que vem aqui como se fosse uma farmácia: 'O médico falou para eu passar para
o vinho. Como eu começo?'"

A etapa da popularização

"O brasileiro bebe vinho apenas em ocasiões, nem que a ocasião seja a ida a um restaurante. O Brasil só vai ser um verdadeiro
consumidor quando na novela das oito o empregado também estiver tomando vinho."

O charme

"Uma das coisas que eu acho que cativa todo mundo é o fato de com a mesma coisa, a uva, você conseguir fazer tanto.Essa diversidade, que é a graça do vinho, vem do fato de que a maioria dos produtores é de pequenos. É brutal a
disparidade entre a fama do produtor e o tamanho do negócio dele. O René Barbier, por exemplo, que é o pai da revolução do
Priorato (na Espanha), produz um vinho famoso no mundo inteiro. Mas ele até hoje não vai na Vinexpo (a feira mais badalada da
França) por falta de grana. Quando foi, foi de trailer para não pagar hotel. Se você faz uma indústria enorme, uniformiza. Nos países
comunistas, nunca apareceu um grande vinho, porque a graça está na criação."

Os enochatos


"O 'enochato' quer falar de vinho sempre, mesmo com quem não está interessado. Mas o pior é o 'enoinimigo', que pega um copo e
fica desfilando aromas. Isso afasta as pessoas e é uma bobagem. Às vezes o vinho te lembra alguma coisa que já existe na
memória. Mas é um absurdo você aprender o que cheira a alcaçuz para poder falar no dia em que o encontrar no vinho. É como
perfume. A pessoa de bom gosto reconhece um bom perfume, mas nunca vi alguém ficar cheirando o pescoço da mulher e dizer
assim: 'É almíscar.' É o conjunto que vale."

Preconceito contra o branco

"Eu acho que São Paulo e Rio ditam a moda. Por exemplo: quase não se bebia vinho branco no Brasil. Por causa do paradoxo
francês, muita gente começou pelo tinto. Essa é uma coisa. Outra é uma associação boba que muita gente faz: o cara começa
gostando do branco doce, depois gosta do branco seco e depois do tinto. Só que, por algum motivo, as pessoas acham que
deveriam deixar de gostar do anterior. É como o gourmet: a criança começa gostando do doce, depois do salgado, depois do
picante, mas não é por isso que o gourmet não gosta da sobremesa. Então, ficou a idéia de que o vinho branco é de quem não
conhece vinho. Isso é uma bobagem enorme.

O erro da temperatura

"No Brasil, o branco é servido muito gelado e então você não sente o gosto, o aroma e ainda atrapalha a digestão. Na Europa, o
cara tira o vinho da geladeira a oito ou nove graus, serve e a garrafa fica na mesa. Aqui, tira e vai para o balde de gelo. Depois de
meia hora, aquilo está perto de zero grau. A digestão não funciona. Você não sente gosto de nada, porque a papila gustativa está
amortecida. Nessa temperatura as moléculas não se desprendem do líquido, então não se sente o aroma. Uma vez estava na Bahia
a 40 graus de temperatura e o cara tomando um Malbec argentino na beira da piscina, intragável àquela temperatura, e tacou no
balde de gelo. Deu vontade de chegar e dizer que já inventaram a solução para isso: é vinho branco ou rosado."

O sucesso dos chilenos

"O Brasil teve a grande sorte de ser vizinho do Chile. É uma fonte segura de bons vinhos a bons preços. Muita gente acha que o
melhor da Argentina é melhor do que o melhor chileno. Só que no nível mais baixo a Argentina tem vinho muito fraco e o Chile não tem.

Vinhos caros

"A grande maioria das devoluções, que são poucas, é de vinho caro. E demoramos a descobrir o porquê. O sujeito está acostumado
a tomar um determinado padrão de vinho, digamos um vinho de R$ 80. Aí ele vai celebrar uma data especial, pede um vinho de R$
600 e espera uma experiência gustativa que não existe. É como o filé no melhor restaurante. É o melhor, mas continua sendo um
filé. Não é uma 'outra coisa'. Assim, muita gente se frustra com o vinho caro."

Envelhecimento

"O vinho hoje em dia chega pronto. Com o tempo, ele vai ficando diferente, às vezes é para melhor e às vezes não. Faz parte do
jogo da surpresa. Poucos vinhos duram décadas e melhoram."

Sommelier

"Sommelier só deve dar opinião se o cliente pedir. O cliente deve ficar desconfiado quando pede a carta de vinhos e o sommelier
tem na ponta da língua uma sugestão. Pode ter um interesse em vender aquele vinho."

Preço

"Na Europa, muitas vezes um copo de vinho é mais barato que a Coca- Cola. O vinho no Brasil é caro, tanto o importado quanto o
nacional. O problema é basicamente imposto. Aqui você vende o vinho por umas quatro vezes mais do que você paga na origem. É
muita coisa. Só tem um agente que ganha muito dinheiro com vinho no Brasil: é o governo. No vinho nacional 50% são de imposto.
O grande vilão são os Estados, o ICMS de 25%."

Vocação brasileira

"Na Serra Gaúcha o clima e o sol são adequados para produzir talvez o melhor espumante do Hemisfério Sul. Não precisaria
produzir mais nada. Mas é a tal história, aqui nós não podemos ser vice-campeões, então tem que ser bom em tinto, em branco e
em espumante. O Nordeste tem uma vocação para matar a sede do brasileiro de vinho, para produzir vinho simples, decente e
wbem-feito, em grande volume. Mas teria que ter embalagem mais acessível, tudo mais simples e aproveitar esse potencial de ter
duas ou três safras por ano lá, e nunca ter geada."

Harmonização

"O fato é o seguinte: quem prova um bom vinho na refeição nunca mais vai tomar outra bebida. É o acompanhamento ideal, pelo
grau alcoólico, pela qualidade, tem acidez e tanino para combinar com a comida. Basicamente prato leve pede vinho leve, prato
encorpado pede vinho encorpado. Um peixinho no vapor, se você colocar com um grande tinto concentrado, não vai sentir o gosto
do peixe. Se você pegar um branco levinho e servir com cabrito temperado, vai parecer que está tomando água."

Feijoada e vinho

"Feijoada combina muito bem com vinho tinto. O que não combina é feijoada, vinho tinto e calor. Aí é explosivo. No ar-condicionado
ou no frio, um Barbera italiano e o Tannat uruguaio vão muito bem com feijoada."

Os prazeres

"O vinho tem quatro fontes de prazer. Uma é a cor, simplesmente porque é bonita, admirável, cheia de nuances. Depois o buquê, o
aroma. Em seguida, o gosto e, em quarto, o quanto do gosto fica na boca. A dica: qual é a assinatura do grande vinho? É a
persistência. Todo grande vinho fica bastante tempo na boca, todo vinho simples passa rapidinho."

Degustação

"O vinho que tem muita cor, muita concentração e muito álcool na degustação se sai bem. Eu imagino que é a questão da mulher
exuberante e da mulher elegante. A exuberante chama mais a atenção."

sábado, 30 de maio de 2009

UM BRINDE AO VINHO X BELEZAX SAUDE


Um brinde ao vinho!

Ele é presença certa nas festas de fim de ano. Também pudera, além do aroma, do sabor e do requinte, o vinho é um grande aliado da saúde!


Nos jantares mais sofisticados ou românticos, nas festas de final de ano, nas comemorações. À mesa, lá está ele: o vinho. E, olha, esse costume não é de hoje. Essa bebida já é consumida desde os tempos mais remotos. Inclusive, conta-se que os vinhos tintos e brancos sempre tiveram um papel importante na medicina, desde a Antigüidade até o século 18. Eles costumavam ser misturados com ervas medicinais e utilizados para combater diversas doenças. Inclusive, como conta a nossa colega Sonia Melier na sua coluna "Amigo do coração", já foram encontradas receitas de remédio à base de vinho em papiros egípcios e plaquetas sumérias datadas de 2200 a.C. Hoje, propaga-se - com respaldo em muitos estudos científicos, é claro – que duas taças de vinho tinto por dia são excelentes para a saúde do coração. Mas, afinal, quais são os segredos por trás dessa milenar bebida?

Bem, essa moda começou quando pesquisadores começaram a se perguntar como é que os franceses, que têm uma culinária rica em coisas gordurosas, como manteiga, queijos gordos e cremes à base de leite morriam menos do coração do que outros povos, como os americanos, alemães e ingleses. E, depois de muito observar os hábitos de alimentação, descobriram que o segredo estava no copo. Ou melhor, no cálice. Mais do que outros povos do planeta, os franceses bebiam vinho tinto. O velho hábito de beber um cálice durante as refeições assegurava um coração saudável.

Por dentro da bebida

Pesquisas estimam que o vinho tenha, em sua composição, aproximadamente duzentas substâncias. Só de vitaminas, estão presentes A, B e C, além de treze minerais essenciais. Mas os compostos que beneficiam a saúde estão em sua maior matéria-prima: as uvas. E vocês nem imaginam o que eles são capazes de fazer. Só o resveratrol, que é uma substância sintetizada pelas videiras para proteger as uvas de infecções por fungos, é multifuncional.

Devido ao seu potencial antioxidante, ele ajuda a combater o mau colesterol (LDL), o que já é um primeiro passo para reduzir o risco de doenças cardiovasculares. "Ao resveratrol são atribuídas propriedades protetoras da camada interna das artérias. Ele atua como anti-agregante plaquetário, reduzindo a oxidação do colesterol ligado às lipoproteinas de baixa densidade e aumentando a fração de colesterol bom, o HDL", explica o cardiologista da Casa de Saúde São José, Dr. Bruno Hellmuth. Além disso, o resveratrol possui atividade antiinflamatória. E tem mais: em fase de estudos, está uma teoria de que essa substância seja um bom agente de prevenção do câncer, inibindo a formação, o estabelecimento e até o progresso do tumor.

O vinho ainda tem mais substâncias do bem, como as procianidinas, substâncias naturais extraídas da polpa da uva. Elas aumentam a resistência das fibras colágenas, deixando as paredes dos vasos sangüíneos mais fortes. Outras são os taninos, presentes na casca da fruta, que trabalham a favor da preservação do sistema imunológico, impedindo a destruição dos linfócitos de defesa.

Pensa que acabou? Tem também os flavonóides, que têm propriedades antioxidantes, ou seja, protegem o organismo da ação dos radicais livres, que promovem o envelhecimento. Dentro desses flavonóides, há dois agentes, quercitina e a luteonina, que, além de impedir que os efeitos das gorduras cheguem ao coração, ainda têm poder antioxidante maior do que o da vitamina E.

O vinho na beleza

Até mesmo os spas e as empresas de cosméticos do mundo todo estão se rendendo ao vinho. Hoje, a vinhoterapia está presente em produtos de diversos fabricantes nacionais – entre eles, O Boticário e a Aromas Naturais e internacionais, como a Caudalíe –, que lançaram produtos inspirados nas fragrâncias e nos poderes antioxidantes do vinho. Há de tudo: perfumes, esfoliantes e cremes inspirados em uvas malbec, banhos à base de cascas e sementes da fruta, massagens...

Segundo especialistas, assim como a bebida, os cosméticos derivados do vinho tinto são grandes aliados de quem gosta de cuidar da beleza. Depois de muitas pesquisas, descobriu-se que os polifenóis e as vitaminas presentes na uva retardam o envelhecimento da pele, hidratam e ainda dão firmeza à epiderme, pois renovam as fibras de colágeno e elastina. Ou seja: além de cuidar do coração, o vinho também dá uma força extra à nossa aparência.

Vinho tinto x outros vinhos

Mas por que se fala tanto em vinho tinto como o melhor amigo do coração, enquanto o branco e os rosés ficam de fora? Boa parte da culpa é do resveratrol, cujas concentrações mais elevadas são encontradas em uvas roxas e vermelho-escuras. Vinhos brancos e rosés têm resveratrol, sim. Porém, como os métodos de processamento variam de vinho para vinho, o tinto sai na frente. Isso porque, nos tintos, as cascas das uvas são incorporadas durante a fermentação do suco da fruta, durante o processo de fabricação do vinho.

Abuso, não!

Com tantos benefícios para a saúde, é lógico que a bebida é recomendada. Desde, é claro, que seja consumida com moderação. Estudos mostram que dois cálices de vinho tinto por dia são suficientes para proteger o coração. Mais do que isso, é exagero. Segundo estudiosos, 100 ml por dia já bastam. "O vinho contém álcool e é tóxico, contribuindo para danos sérios no fígado e no cérebro. Também marca presença em muitas espécies de cânceres, desordens no sangue e na pressão arterial, por exemplo", cita Sonia Melier. Então, para os mais empolgados, existe um limite? Sonia diz que depende de cada pessoa. Por isso, o conselho de um médico é fundamental. Então, lá vai ele: "O consumo de vinho está contra-indicado para pessoas com tendência ao etilismo. Apenas doses exageradas são tóxicas para o músculo cardíaco, podendo provocar quadros de insuficiência cardíaca aguda e arritmias graves", diz o cardiologista Bruno Hellmuth.

A boa notícia é que quem não é chegado em bebidas alcoólicas – ou ainda não tem idade para consumi-las – também pode usufruir de todos os benefícios acima citados. Como a maioria das propriedades vêm da própria uva escura, basta ingeri-la com casca ou beber o suco natural.

Boa forma

Depois de tudo isso, a gente fica pensando: será que, para potencializar os efeitos do vinho sobre a saúde, não é preciso também praticar atividades físicas e ter uma alimentação equilibrada? O Dr. Bruno diz que são medidas importantes, ainda mais se somos cuidadosos com o que comemos, porém... "Na verdade é o inverso: o consumo moderado de vinho é que pode potencializar os efeitos benéficos das atividades físicas e alimentação equilibrada", ressalta. Ficou surpresa? Nós também.

texto escrito por:
Anna Mocellin

quinta-feira, 28 de maio de 2009

VINHO E AMBIENTE ROMANTICO



AMBIENTE ROMANTICO

Um ambiente romântico adequado pode jogar um papel essencial na sua vida sexual, pois te deixa mais desperto e faz que os seus sentidos fiquem mais receptivos.
Isto pode ser ideal depois de um dia de trabalho e tensão, onde os sentidos possam ter se contraído.

Para ocasiões especiais, também te convidamos a seguir junto à gente estes conselhos simples para ascender ainda mais a chama do romance e a paixão.

A preparação de um ambiente idôneo traz consigo a consideração de cada um dos nossos cinco sentidos:

Visão
Olfato
Audição
Paladar
Tato



Um ambiente romântico adequado ajudará o seu corpo a se relaxar e a estar mais aberto a receber estímulos.



Visão


Nós humanos somos essencialmente criaturas visuais. Por tanto, um ambiente romântico adequado no seu ninho de amor pode ter um impacto maravilhoso na sua vida íntima.



Conselhos úteis:

Mantenha a luz suave e tênue. Utilize um abajur apropriado, mas se a luz for muito forte, mude a lâmpada por uma de menor voltagem. Você também pode cobrir a lâmpada com algum tecido ou pano que não seja muito escuro, para alcançar a iluminação desejada.


O uso de velas é ideal. Tente colocá-las em diferentes pontos do quarto, buscando uma iluminação tênue que, ao mesmo tempo, permita aos amantes observar seus corpos e contornos à luz destas.


Coloque um vaso com flores perto da cama. Pode ser uma flor só ou um arranjo de diferentes tipos.


A ordem é essencial. Não deixe seu ninho bagunçado com objetos jogados ou amontoados. Deve haver um ambiente harmônico. Não queremos que nada nos distraia na hora de buscar o nosso objetivo principal. Igualmente, a cama e os lençóis devem estar bem esticados, arrumados e limpos.



Olfato


O olfato é um dos nossos sentidos mais primitivos. Dizem que é o sentido que pode trazer á tona lembranças com maior força. Um aroma apropriado ou inapropriado pode fazer toda a diferença em um encontro romântico. Preste especial atenção nos aromas que você escolher na hora de preparar um ambiente romântico.



Conselhos úteis:

Óleos aromáticos. Estes soltam um cheiro agradável quando são esquentados. Geralmente existem recipientes especiais onde você deve colocar uma vela para ter efeito. Na falta de uma vela, você pode pingar umas gotinhas do líquido na lâmpada do abajur. O calor fará que a substância tenha o efeito desejado.


Incenso. Consiga um incenso que, de preferência, não seja muito forte. Pode ajudar a brindar aromas frescos e agradáveis para harmonizar a noite. Não misture óleos e incenso na hora de preparar seu ambiente romântico.


Utilize algum perfume ou colônia de sua preferência para seu corpo. Em geral o olfato responde melhor a fragrâncias não muito fortes.


Não esqueça de tomar um bom banho para eliminar qualquer mau cheiro e suor. Além do mais, uma boa ducha quente te ajudará a relaxar mais o seu corpo.



Audição


Está comprovado que a música possui poderosos efeitos sobre o cérebro humano. Aprenda como utilizá-la a seu favor na hora de preparar o ambiente romântico ideal.


Conselhos úteis:

Escolha música suave que te ajude a relaxar. Escolha e prepare com antecipação o que você vai tocar, para evitar mudar a música em plena sessão romântica. O volume deve ser preferivelmente baixo.


Proibidas as interrupções. Não deixe que os seus sentidos se distraiam. Concentre-se plenamente no seu par e em curtir o momento. Então, por favor, apaguem ou silenciem os telefones celulares e o de sua casa. Se a televisão estiver no quarto, mantenha-a desligada. Desligue bipers ou qualquer artefato similar. Um ambiente romântico idôneo deve estar livre de interrupções.


O que você diz ao seu par é importante. Os sons ou gemidos emitidos também ajudam a subir a excitação e são indicativos de que estão curtindo o momento. É importante que se escutem o um ao outro.


Procure um lugar tranqüilo e prazeroso onde não faça muito barulho, como o som do tráfego por exemplo.

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Paladar




O sentido do paladar varia muito dependendo da pessoa. Aprenda alguns dos segredos para estimular este sentido ao seu favor e tomá-lo em conta quando você preparar um ambiente ou aquele jantar romântico.



Conselhos úteis:

Primordialmente, cuide seu hálito e mantenha seu corpo perfumado e limpo. Tenha especial cuidado com suas partes íntimas.


Tenha ao alcance da mão uvas, chocolates, framboesas ou outros afrodisíacos comuns. Como regra geral, não misture muitos sabores diferentes e lembre-se que são só aperitivos.


Escolha apropriadamente a bebida, como um bom vinho, champanhe, sucos ou água fria. Siga estes conselhos sobre como acompanhar um bom vinho.
A regra básica quando você está escolhendo uma bebida (vinho, champanhe ou alguma outra) é nunca deixar que seu sabor eclipse o da comida.


Tato


Agora que os outros quatro sentidos estão despertos, você deve estar pronto no ambiente romântico ideal para que você e o seu par comecem a se tocar e acariciar.



Conselhos úteis.

Tente que as palmas das suas mãos estejam suaves. Utilize algum creme especial para isso.


É importante que as unhas, especialmente as dos homens, estejam curtas e lisas. A pele é muito sensível e não queremos machucá-la.


Se vão se massagear, existem muitos óleos e cremes que serão de grande utilidade para você.


Os lençóis e tecidos sobre os que vocês se deitem são partes essenciais do ambiente romântico. Certifique que sejam suaves e cômodas para a pele e o corpo de ambos.


Como ponto final, lembre-se que a preparação de um ambiente romântico é algo pessoal e que cada casal ou pessoa tem gostos, estilos e idéias próprias. Tente usar sua imaginação e não esqueça considerar cada um dos cinco sentidos para causar um efeito mais intenso e prazeroso. Boa Sorte!

VINHO SEM MEDO E SEM FRESCURA


Vinho sem medo e sem frescura


Mês passado li um relato de uma pessoa que não gosta de vinho e passou por uma experiência extremamente decepcionante junto a um grupo comumente conhecido como enochatos. Veja bem, os detalhes do aprendizado que as pessoas têm em sociedades secretas, deve ser mantido no núcleo dos iniciados. Esta deveria ser a regra número 1 de todos grupos enochatos. Quem leu o livro mais famoso do Dan Brown, Código da Vinci, vai se lembrar que a personagem principal teve um choque que repercutiu por toda sua vida, ao ver um ato extremamente natural, mas dentro de um contexto em que ela não era iniciada.

Para quem tem medo de gostar de vinho, é fundamental saber que o vinho é o seu momento, o seu gosto e o seu prazer. Preço, tipo de uva, ano de colheita, tempo de engarrafamento, origem, harmonizado com que prato, taça e temperatura, entre outros, são detalhes que pouco farão diferença para você bebê-lo e apreciá-lo. Para que o vinho te ofereça todo o potencial que você é capaz de absorver dele, só é necessário você estar bem acompanhado e com espírito leve.

É verdade também que além dos comentários fora de contexto de enochatos deslocados de seu grupo de iniciados, existe também o medo de fazer um mau investimento na compra de um pequeno grupo de garrafas. Será que o supermercado é um local onde se possa adquirir um bom vinho? E o cara engravatado da loja especializada vai me responder que vinho poderia comprar para acompanhar determinado evento, sem empurrar um qualquer e caro? Pedir ajuda para o enochato está fora de questão, certo?

Se você não tem medo de perder o medo de se apaixonar por esta bebida ímpar, a Editora Peixes lançou este mês a revista Gula, edição especial, Guia Vinhos 2006 (R$ 9,90). Eles testaram mais de 2000 vinhos de 14 países e os classificaram dentro de faixas de preços. Os cinco níveis de classificação vão, de forma decrescente, desde CA - Campeão, um vinho excepcional em sua faixa de preço, até AP - Aprovado, um vinho sadio e aceitável em sua faixa.

O grande destaque brasileiro, foi o Casa Valduga Duetto Cabernet Sauvignon/Merlot 2001 da Casa Valduga, que custa menos de R$ 35,00 e é um grande presente para o dia dos pais.

Outros vinhos brasileiros bem classificados, com preços na faixa dos vinte reais e que podem ser encontrados na prateleira do supermercado que você costuma freqüentar, ou na delicatessen do seu bairro são: Anticuário (2002), Aurora Reserva Cabernet Sauvignon (2002), Dal Pizzol Merlot (2004), Miolo Reserva Cabernet Sauvignon (2004), Pizzato Reserva Merlot (2003), Salton Volpi Merlot (2003), Aurora Chardonnay Reserva (2005), Clos de Nobles Riesling (2005), Família Piagentini Sauvignon Blanc (2006), e muitos outros.

Não se preocupe que o enochato dite que o vinho deve ser consumido à temperatura ambiente. Use a temperatura ambiente de sua geladeira, pelo tempo que achar conveniente. Nem dê atenção se ele, o enochato, comentar que um prato de caça com pêlo se harmoniza com um tinto maduro robusto. Você comprou a peça de carne já limpa e nem imagina se o bicho tem pêlo ou pena. Use o vinho que estiver à mão, ou compre o que você já gostou. Enfim, os melhores vinhos não são os mais caros, ou mais antigos, ou os do velho ou novo mundo. Os melhores vinhos são aqueles que você bebe bem acompanhado e que te dão prazer.

Mas se depois de experimentar muito, e já sem medo, quiser conhecer um pouco mais, vale ler o livro Os Segredos do Vinho de José Osvaldo Albano do Amarante (Ed. Summus - 566 páginas - ISBN: 8588641046). Custa entre duas a três garrafas dos vinhos que listei acima. Aos poucos você irá apurando seu paladar e a cada garrafa aberta, mais um pouco apaixonado ficará. Só não pratique o enochatismo fora do contexto do grupo de iniciados.

ESSE POST FOI RETIRADO DO BLOG DO NELSON:http://pomeu.com/vinhos/vinho-sem-medo-e-sem-frescura/

curiosidades sobre os vinhos

CURIOSIDADES SOBRE VINHO


Atualmente, as reações positivas que o vinho provoca na prevenção de males diversos, já são comprovadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). São exemplos destes efeitos preventivos: o combate às enfermidades cardiovasculares, à ação bactericida, o provável efeito anti-viral, a facilidade de digestão e o efeito retardador do envelhecimento celular e orgânico.

Outra curiosidade interessante sobre o vinho é que segundo estatísticas, o brasileiro é um bom bebedor de vinho, já que o potencial de importação do mercado brasileiro é grande. No ano passado as exportações de vinho português cresceram 11,86%.


Temperatura de consumo

VINHOS VERDES - 7º a 9º. Bebem-se sobretudo durante o Verão e são refrescantes. Servem-se bastante frios.

BANCOS SECOS - 8º a 11º. Estes vinhos têm geralmente um perfume delicado que não se desenvolve se o vinho está demasiado frio.

BRANCOS DOCES - 6º a 7º.Os vinhos doces bem vinificados, do tipo "Sauternes", podem ser vinhos maravilhosos com um bouquet acentuado e aromas de mel e acácia. Devem ser servidos muito frios para que a sua natureza licorosa não os transforme num xarope adocicado.

TINTOS NOVOS (1 a 3 anos da safra) - 10º A 13º. Vinhos do tipo "Beaujolais" são frutados e têm muita frescor. Ficam melhor quando bebidos à temperatura da adega.

TINTOS DE MÉDIA IDADE (4 anos ou mais) - 16º a 18º. Pode ser consumido ao retirar a garrafa da adega.

GRANDES VINHOS TINTOS - 17º a 20º. Há uma maior proximidade da nossa própria temperatura sendo o contato com a boca ainda mais harmonioso. Assim, temos os nossos sentidos todos despertos para apreciar a complexidade destes vinhos.


IDENTIDADE AROMÁTICA


Mais de 150 cheiros podem ser encontrados nos brancos e tintos. Eles se originam da própria uva, na fermentação e no envelhecimento da bebida. Na taça, o desafio é identificá-los e, assim, descobrir pistas sobre cada vinho. A seguir, exemplos dos principais aromas e alguns dos vinhos em que eles são encontrados.

Framboesa: Típico em vinhos novos, como Shiraz, Tempranillo, Merlot, Cabernet Sauvignon e Malbec;

Banana: Aroma típico da uva Gamay, como os Beaujolais;

Chocolate: Merlot, Grenache;

Hortelã: Em vinhos bem vinificados, com bom álcool e madeira, com Cabernet Sauvignon, malbec, Merlot, tannat, Syrah, etc.;

Aspargos: Sauvignon Blanc;

Melão: Albariño, Sauvignon Blanc, Pinot Blanc;

Pêssego: Sauvignon Blanc, Riesling, Viognier;

Maça verde: Riesling, Chardonnay sem madeira, Chenin Blanc;

Manteiga: Chardonnay com madeira;

Cravo: Syrah, Grenache, Cabernet Sauvignon, Mourvèdre;

Cereja: Pinot Noir, Sangiovese, Pinotage, Grenache;

Uva-passa: Vinhos de sobremesa em geral, como Sauternes, Tokay, Amarone;

Cassis: Cabernet Sauvignon, Merlot, Sangiovese;

Ameixa: Nebbiolo, Malbec, Barbera, Merlot, Cabernet Sauvignon, etc;

Especiarias: Shiraz, Merlot, Cabernet Sauvignon, Torrontes e alguns Nebbiolo especiais;

Figo seco: Vinhos doces em geral, Porto;

Coco: Chardonnay, Alfrocheiro, Grenache, Pinot Noir, do Novo Mundo;

Morango: Sangiovese;

Pimentão: Cabernet Sauvignon, principalmente os chilenos;

Limão: Sauvignon Blanc, Riesling, Pinot Gris;

Castanha: Vinhos de sobremesa, bons Chardonnay da Borgonha, Porto;

Torrada: Champanhe safrados;

Pêra: Viognier, Sauvignon Blanc, Chardonnay;

Baunilha: Aroma de vinhos envelhecidos em madeira, como Chardonnay, Malbec, Merlot, Cabernet Sauvignon, etc;

Damasco: Riesling;

Nozes: Jerez, vinhos de sobremesa, botritizados;

Amêndoa: Chablis, Jerez, Champanhes;

Abacaxi: Sauvignon Blanc, do Novo Mundo; Chardonnay sem madeira;

Canela: Shiraz, Mourvèdre e Pinot Noir, do Novo Mundo;

Café: Cabernet Sauvignon, Merlot, Tempranillo e demais envelhecidos em madeira;

Azeitona: Albariño e alguns tintos espanhóis envelhecidos;

Maça vermelha: Tempranillo.


psot tirado do site:http://www.portoaporto.com.br/curiosidadesSobreVinho.php

VINHO X SEXUALIDADE


além do ato de sorver gordas talagadas
coroando-as com um estridente estalar de
língua. Apreciar implica entrega e deleite.
Beber apressadamente só faz rebaixar o apreciador à
condição de mero aprendiz de amante, sem noção dos prazeres
ocultos sob pequenas nuanças. Degustar é um ritual
praticado sob a empatia gole-a-gole, num crescendo sutil
que estimula nossa sensibilidade, incitando-nos a alçar
vôos imaginação afora, onde o vinho permeia a própria
sensualidade humana.
Há muito pretenso conhecedor de vinho pecando pela,
digamos, ejaculação precoce. Quantas vezes um troglodita
não apanha uma garrafa onde o vinho evoluiu em ritmo
lento de reações da química fina, quase repouso interno e,
sem o menor cuidado, a manuseia com movimentos bruscos,
culminando por arrancar-lhe a rolha num descuidado
golpe seco final. Um verdadeiro estupro! Em seguida, sem
a menor sensibilidade, despeja o vinho num recipiente
qualquer e sorve-o num glu-glu automático, como se fosse
uma bebida sem alma. Se, em lugar da garrafa de vinho
fosse uma mulher, este egoísta seria um cavalgador solitário
que não prestaria atenção à sua companheira que,
coitada, não teria a menor chance de chegar lá...
Embora a sensualidade original tenha supostamente
se perdido na fábula da maçã proibida e nos conselhos
rasteiros da serpente, nada nos tira a certeza de que tudo
começou num dia como outro qualquer, na chatice do primeiro
condomínio fechado da humanidade, o Paraíso.
Ali, Adão e Eva, embalados numa conversa-vai-conversa-
vem, inventaram de tirar a limpo suas diferenças
físicas. Corações disparados, adrenalina à toda, ocultaram-
se entre as ramagens de uma paradisíaca videira,
tornando-a o primeiro motel da Terra. Estava inaugurada
a sexualidade humana! Momentos após, saíram disfarçando,
folha de parreira cobrindo a genitália e assobiando
aquela música do Jota Quest: “fácil, extremamente
fácil...”.
Por esta natural entrega aos prazeres da carne, o casal
original foi botado para correr... correr mundo afora e,
como resultado, somos bilhões de seres humanos sobre a
face do planeta embalados pelo pecado original.
Muitas vindimas mais tarde, as exuberantes uvas
das encostas do Monte Ararat foram transformadas em
vinho por Noé, empolgado que estava pelo sucesso de
sua arca, após um cruzeiro que tinha a nobre missão de
salvar do dilúvio casais sexualmente ativos para a perpetuação
das espécies. Como comemoração do grande feito,
transformou as uvas em vinho, tomou um porre bíblico e,
empolgado, saiu nu da barraca mostrando todas as suas
vergonhas. Era o vinho trazendo liberação do comportamento
humano.
Em conexão com estes antecedentes, a mitologia grega
vinculou o vinho à sensibilidade humana, de pronto oficializando
uma descrição que, com boa dose de imprecisão
cronológica, explicava a sua descoberta. Consta que a
revelação do vinho coube ao deus Dionisio, protetor do
vinho e da viticultura, o mesmo Bacco dos romanos. Ele
vivia no Olimpo, mas passeava freqüentemente pelas planícies
gregas para atividades populares, acompanhado de
faunos e musas.
Certo dia, brincando de pega-pega, no meio dos
parreirais às margens de um lago, mordiscavam cachos
de uvas, lançando alguns deles nas águas do lago. Este
embalo deve ter se avançado no tempo até que todos,
exauridos, estiraram-se na relva e adormeceram. Mais
tarde, acordaram sedentos e correram para a margem
do lago em busca de água. Esta, repleta de cachos de
uva madura, formava com eles um composto novo, uma
mistura que fermentou e se alcoolizou. A bebida, além de
saciar a sede, levou-os a sentir um êxtase inebriante de
alegria e excitação.
Experimentaram de corpo e alma as qualidades afrodisíacas
daquele vinho que, para todo o sempre, foi eleito
o mensageiro do prazer e da alegria, consumo obrigatório
em reuniões festivas.
Esta tradição grega desembocou na invenção dos
primeiros recipientes para tomar vinho. Contam as más
línguas que a forma destes primeiros cálices foi influenciada
pelo costume da época de se derramar o vinho no
colo da companheira e sorvê-lo pouco abaixo de seus
seios. A partir dai, os primeiros cálices tomaram a forma
dos seios de uma mulher de beleza exemplar na Antiga
Grécia: Helena de Tróia. A conformação rasa e bordos
sutilmente alargados, eternizaram a delicadeza daqueles
seios formosos.
O vinho e a sensualidade seguiram sempre unidos,
como no intrincado jogo amoroso, no qual existe sempre
um ritual a ser cumprido a dois. Um dos momentos
mais importantes do relacionamento homem-mulher está
justamente no despertar do interesse, nos olhares furtivos,
roubados ao controle das outras pessoas, num jogo
malicioso que desemboca numa crescente atração. É
justamente assim que começa a degustação de vinhos: um
flerte inicial de avaliação visual. Com o cálice de vinho à
frente, mergulhamos num jogo sensorial de descobertas de
cor, brilho, matizes, detalhes que vão enchendo os olhos, a
boca com uma gulosa saliva premonitória.
Numa fase de maior intimidade, o nariz prevê delícias,
aproxima-nos daquilo cuja profundidade queremos alcançar.
Que homem não se sentiu atraído, envolvido pelo mistério
das insinuações de um cheiro feminino, do aroma de
um vinho? Algumas pessoas têm sua sensibilidade atraída
pelo aroma adocicado, outras pelo perfume de flor, outros
pelo cheiro de fruta... Podemos até, ousando, afirmar que
o nariz é sensual.
Os mil e um aromas, identificados nos porões de
nossas lembranças evocam relações secretas que correspondem
a esse buquê. Um gole pausado e generoso traz
finalmente o esperado gozo, que inunda nosso corpo com
um prazeroso calor.
Com o vinho, homem ou mulher podem caminhar na
trilha da fruição. Homem, mulher e vinho fecham o ciclo
do prazer.
O vinho e a sensualidade
humana (1)
Sérgio Inglez de Souza é enófilo,
colunista
e escritor
sergio@
jornalvinhoecia.
com.br

quarta-feira, 27 de maio de 2009

VINHO SINONIMO DE AMOR E SEDUÇAO!


As associações entre o vinho e o amor são mais antigas do que as explicações da medicina, as descobertas de seus efeitos no inconsciente ou os processos de análises sensoriais. Já na Antiguidade, estes laços já estavam estabelecidos, como revelam as imagens de época que mostram o cupido servindo vinho aos amantes e algumas leis romanas que regulavam seu consumo como forma de controle da sexualidade feminina. É possível perceber, assim, que desde a Antiguidade as relações entre os gêneros foi fator relevante no desenvolvimento cultural da bebida.
Perdoem-me a todos de requintes exatos, mas a degustação não é ciência exata, pois é exata somente a sua sensualidade envolvida. Degustar um bom vinho é como sucumbir ao charme, ao odor e ao toque . O vinho seduz, e para isto não necessita de fichas técnicas, porém requer o momento, o ambiente e o desejo de tê-lo. O seu envolvimento a quem o deseja só é comparável, para nós , ao ato de deixar-se envolver por uma PESSOA. Segurança não existe, porém a ansiedade e a meninice estão presentes. Seu visual hipnotiza com seu aspecto brilhante e muitas vezes transparente, seja ele tinto, rose ou branco. A elegância que seu visual nós traz é o primeiro impacto fundamental sem o qual não continuamos a jornada de aventura e descobertas. Assim como uma bela fêmea, que com seu charme lança-nos olharemos de conquista o vinho em seu visual nos atrai a um caminho, na maioria das vezes, sem volta. O aroma, a imaginação e um coração é o início para mil encantos e sentimentos despertar, que com o aumento da temperatura, mesmo sem nenhum toque, explodem em diversos sentidos desejáveis e inimagináveis. O “perfume” no vinho nos leva ao secundo estágio da embriaguez,
que com certeza somente uma mulher sedutora seria capaz. O visual, o “perfume” e o desejo nos
impulsionam então a degustar aquilo que já sabemos agora ser fantástico. Acredito que o vinho também fique satisfeito quando o degustamos, pois a atenção despendida a ele, às vezes, até mais do que as destinadas às mulheres, são de provocar ciúmes até as menos ciumentas das mulheres. Quiçá, muitos degustadores se envolvem mais com o vinho do que com certas mulheres, dada a franqueza que só o vinho lhe traz. Mulher o que dizer, se não ceder. Agora o contato, a troca de calor para sua essência sentir, sem rir mais com o coração a explodir. A suavidade ou a força vital demonstra seu corpo, sua maciez, sua estrutura. Pode-se ter um amargor no final, mas sempre é desejado para um resultado final. Doce pode ser e jamais irá dele esquecer. Terá sempre uma surpresa, pois a individualidade constantemente estará no triangulo entre a natureza, a uva e a dedicação humana, assim como uma fêmea irá ti surpreender com um ambiente propício, com um corpo esguio e com um toque sutil.
Viva o amor,a paixao a seduçao e vamos aproveitar mas esse deleite da vida!!!
Feliz dia dos Namorados, emanorados, apaixonados, amados!!!!

Texto extraido do post de Fábio Antonio Filipini.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

COMO PEDIR UM VINHO EM UM RESTAURANTE!

Ola!!
vou postar algumas materias que achei muito interessante e muito bem explicada com uma liguagem facil de se entender.
Essas materias foram tiradas do BLOG.http://www.enochatos.com.br e vale a pena dar uma passadinha lá..tem coisas interresantissimas para nos os principiantes dos vinhos.
Maos a obra!!!



Como tomar Vinho em um Restaurante

Embora todos os meus artigos tenham abordado diversos temas ligados ao Vinho, surge uma questão que acredito deve afetar a todos : Como tomo Vinho, como peço Vinho, como me comporto tomando Vinho em um restaurante.

Por mais que sejamos adultos e possamos fazer o que quisermos, surgem momentos que temos que ter um mínimo de segurança e entender o básico sobre como tomar um vinho em um restaurante ficar inseguro.

Pode ser um almoço ou jantar de negócios, ou você pode estar levando um cliente importante, que gosta ou é conhecedor de Vinhos, pode ser usa namorada, ou pior o Pai dela, ou você quer impressionar sua esposa no seu aniversário, ou no aniversário de casamento. Não importa, você tem que estar seguro e saber o que vai acontecer.

Já ví muita gente ficar olhando para a rolha que o garçom deixa ao lado do seu prato sem saber o que é para fazer. Quanto mais fino o Restaurante, quanto mais “chick” o jantar, pior fica.

Vamos lá as dicas e ao ritual.

Antes de ir ao restaurante, você deve ter uma noção do que vai encontrar na carta de Vinhos. A menos que não seja você que vai pedir o Vinho , porque é o convidado para o Jantar. Se você convidou, então é provável que tenha que escolher.

A pior coisa que pode acontecer é chegar em um Restaurante e não ter idéia dos nomes dos Vinhos que estão na carta de Vinhos. Aí começa o problema. Lembre-se você não é um sommelier e portanto tem grande chance de não conhecer sequer um Vinho da carta.

Se você está habituado a ir a esse restaurante talvez já tenha idéia da carta, mas se nunca foi, e o negócio é importante, faça o seguinte :

Primeiro pense em quanto quer gastar. Restaurante tem Vinhos em geral 50% a 100% a mais que o preço da adega.
Pense em que tipo de Vinho seus convidados gostam.
Ligue para o Restaurante que você vai e peça para falar com o Sommerlier, o Maitre, ou alguém que possa lhe dizer que Vinhos o restaurante serve.
Seja honesto e diga o quanto não conhece sobre Vinhos e que não gostaria de ficar perdido na carta de Vinhos. Llembre-se você é o cliente e o Restaurante tem obrigação em lhe ajudar.
Diga o quanto quer pagar por garrafa.
Anote uns dois tintos e uns dois brancos que você definiu com o Restaurante.
Decore os nome na seguinte ordem ( País de Origem - Nome do Vinho - Safra ).
Lembre-se as cartas são organizadas por País, se ficar muito complicado escolha os Vinhos de um só País.
Você chegou no Restaurante, sentou, esperou os convidados, e finalmente chegou o Maitre ou Garçon para perguntar o que vocês vão tomar. Peça a carta de Vinhos, se ele ainda não trouxe, e siga estas dicas :

Olhe a carta buscando identificar os Vinhos já pré escolhidos.
Leia um pouco mais para se familiarizar com outros vinhos que você possa identificar, para um outra ocasião.
Converse sobre o prato que vocês vão escolher, se for carne ou massa, vamos no tinto, se for peixe ou frutos do mar, vamos no Branco.
Escolha o Vinho, chame o Maitre ao seu lado e aponte o Vinho que quer na carta ao mesmo tempo que fala o nome ( isso evita o constrangimento de você falar errado o nome e o Maitre ter que perguntar ).
Peça também água, com gás ou sem gás, de acordo com o que cada um preferir.
Lembre-se uma garrafa por vez, a menos que sejam mais que 6 pessoas na mesa.
Dê a carta ao Maitre.
Ótimo, estamos indo bem.

Chegou o Vinho. Agora vem o Maitre trazendo o Vinho. veja o ritual :

O Maitre vira com a garrafa ao seu lado.
Ele irá lhe mostrar a garrafa para que você veja o rótulo e confira se é o Vinho que pediu.
Faça isso, confira o rótulo rapidamente e faça um sim com a cabeça.
Ele irá abrir a garrafa e colocar a rolha ao seu lado.
Pegue a rolha com o lado que estava dentro da garrafa para você e cheire esta ponta.
Isso server para que você saiba se está tudo bem com o Vinho. Cheiro de mofo ou vinagre é mal sinal.
Se estiver tudo bem, faça sim com a Cabeça.
O Maitre irá colocar um pequena quantidade de Vinho no seu copo.
É para que você prove e diga se esta tudo bem com o Vinho ( Não se você gostou do Vinho, mas se ele não está estragado ).
Ponha o nariz dentro da taça inclinada e cheire, em seguida tome um pouco ( metade ou menos do que ele colocou ).
Preste atenção nos aromas e no paladar. Mofo e Vinagre são ruins, o resto é bom.
Se está tudo bem faça um sim com a cabeça.
Depois que você fizer sim com a cabeça ele irá servir os outros.
Se achar que há algo errado, chame o maitre e diga : Estou na dúvida se o Vinho não está um pouco passado, você poderia provar e me confirmar.
Se realmente tiver problema o Maitre irá trazer outra garrafa. Se estiver tudo bem ele será educado e dirá polidamente que o Vinho esta adequado.
Pronto, você está salvo.

Apenas uma última dica : Não beba demais. Beba somente o que esta habituada, se você é o anfitrião tem que ser a pessoa mais sobria da mesa.

sábado, 23 de maio de 2009

EXPOVINIS 2009



OLA!

Tive a grande oportunidade de participar dessa GRANDE feira que é a Expovinis pela primeira vez.
Claro que ja tinha uma grande simpatia com a materia sobre os vinhos, mas confesso que depois dessa participaçao fez que a paixao torna-se um grande amor!!!!
O mundo dentro de uma feira dessa extensao parece em certos momentos parar no tempo!!!
Além da degustaçao de que vai dos piores aos melhores vinhos , conseguimos muitas vezes nao só pelo paladar mas principalmente pelo olfato viajarmos pelo mundo sem
mesmo sairmos dos estandes.
Temos avivados em nossas memorias momentos de nossas vidas a muito esquecidos.
Adquirimos conhecimentos e trocamos experiencias com pessoas inteligentes, elegantes ,interessantes e as vezes até com aquelas chamadas "chatas" mas necessarias ja que nem tudo na vida sao flores...rsrsrrs.
Como fiquei no Estande da AEP e como sou muito observadora, consegui analisar muitas vezes o comportamento de algumas pessoas.Claro que nao sou nenhuma expert em comportamento humano, mas fiquei abismada em ver muitas pessoas embriagadas e com atitudes totalmente deselegantes, nao so pelo local e sim por nao saber se colocar em um evento social dessa extensao.
Infelizmente algumas pessoas veem esse tipo de evento com sendo um local de boca livre pra degustar...ou melhor "beber" determinadas marcas gratuitamente.Saindo do foco real da Feira...mas enfim.... quem sabe aprendam a se comprotar UM DIA neh!!!!
Como todo evento sempre existem falhas e acidentes e fiquei chocada com acidente da
Casa Valduga....que teve uma parede de seu estante literalmente ao chao...E graças a Deus nao houve um tragedia!!!Pois no momento a feira esta cheia e o nr de pessoas no estande era grande.
Mas tambem houve momentos muito engraçados como por exemplo uma pessoa que por questao de etica nao posso identificar o nome estava a degustar um vinho no estande da KMN , por sinal um vinho Branco, muito fresco e aromatico e do nada a pessoa se sentindo a maior das enólogas, solta; que o vinho frisante estava otimo!!!!! gzuissssssss......sem comentarios!!!!
Nossa ainda bem que o anfitriao nao escutou!!! que gafeeeeeeee!!!
Mas claro que isso nao é novidade alguma, pois tenho certeza que ouviram coisa parecida ou pior.
Só posso dizer que a Feira foi linda, prazeirosa e de muito bom gosto!!!
Parabéns aos expositores e a toda coordenaçao do evento!!!!

CONHEÇA A FUNDO ALGUMAS CASTAS



CASTAS DE MAIS VALIA ENOLÓGICA NA REGIÃO DA ESTREMADURA

Castelão
É a casta tinta mais plantada no sul de Portugal sendo conhecida durante muito tempo como Periquita ,Castelão Francês,João de Santarém etc.
È uma casta bem adaptada e versátil sobretudo na região sul do país, onde pode produzir vinhos frutados,carnudos e fáceis de beber.
P.Galet refere que poderá ser originária de Espanha onde seria conhecida em tempos como tinta de Castela.
È uma casta robusta,vigorosa´de porte semi-erecto e produtiva de maturação média com bago médio,tronco cónico e compacto que ocupa uma área em Portugal de cerca de 2000ha.

Caladoc
É uma casta que resultou de um cruzamento entre Cot e Grenache criado pelo ampelografo francês Paul Truel(INRA).
Começou por ser plantada no vale do Ródano,não sendo no entanto permitida para vinhos DOC,é uma casta bastante resistente ao desavinho. Tem bago médio,pouco compacto e troncocónico,tem maturação média(meados de Setembro) é bastante produtiva e origina vinhos de boa concentração.
Em Portugal encontra-se sobretudo no Ribatejo e Estremadura sendo apreciada como casta de lote.

Tinta Roriz
É uma das castas mais plantadas na península ibérica sendo conhecida no sul de Portugal também com o nome de aragonez e em Espanha como tempranillo, tinto del país, tinto del toro etc. É uma casta de grande potencial, no entanto bastante sensível ao oídio e aos ventos fortes, porque a sua estrutura é frágil, tem bago médio a grande cilíndrico e compacto,a sua matutação é temporã daí o nome espanhol Tempranillo.

Touriga Nacional
É justamente considerada a rainha das castas tintas portuguesas,também conhecida no dão como preto mortágua e na Bairrada como bical tinto.
Provavelmente o seu nome virá da vila beirã de tourigo sendo muito plantada no Dão e Douro. Rapidamente o seu prestigio se estendeu a todas as outras regiões portuguesas e também à Estremadura onde produz vinhos de grande qualidade. A sua fama atravessou fronteiras e até em países como a Austrália ou a Africa do Sul é hoje uma estrela.
De bago pequeno e cilíndrico mediamente compacto é uma casta de maturação tardia bastante resistente,no entanto o seu porte prostrado obriga a cuidados extremos na sua condução.

Syrah
É uma casta de origem francesa natural do vale do Ródano e largamente difundida por todo o mudo nomeadamente na Austrália onde é chamada de shiraz e é responsável por alguns dos melhores vinhos como o famoso “Grange” que é feito apenas de syrah e é vendido a preços elevadíssimos.
Também na nossa região tem tido grande implantação devido á sua versatilidade e potencial qualitativo que tem demonstrado e a estemadura não é excepção e alguns vinhos notáveis tem sido criados a partir desta excelente casta.
Tem bago médio e cilíndrico,compacto em cacho longo,a sua maturação ocorre em época média e após o castelão,é uma casta sensível á seca e á podridão com produções interessantes e capaz de produzir vinhos excepcionais.

AS NOVAS MUDANÇAS NOS VINHOS PORTUGUESES

Nove adegas e caves portuguesas criam grupo A9


Nove adegas portuguesas juntaram-se para criar um grupo que pretende criar uma plataforma de trabalho com vista ao relançamento do vinho, em Portugal e no Mundo.

O grupo A9 nasce, assim, da comunhão de objectivos firmados entre as Nove adegas e caves portuguesas criam grupo A9
Nove adegas portuguesas juntaram-se para criar um grupo que pretende criar uma plataforma de trabalho com vista ao relançamento do vinho, em Portugal e no Mundo.

O grupo A9 nasce, assim, da comunhão de objectivos firmados entre as adegas de Almeirim/Arruda, Caves Vale do Rodo, Favaios, Pegões, Caves Santa Marta, Soadegas, Udaca e Vercoope, que representam 27 empresas e correspondem a 15% da produção nacional, com mais de 15.200 viticultores. Um dos objectivos principais deste grupo, nascido no seio da FENADEGAS (Federação Nacional das Adegas Cooperativas), é a promoção e comercialização dos seus vinhos e derivados a nível mundial. Para isso, o A9 acorre ao denominado Projecto Países Terceiros, a fim de levar a cabo a sua actividade em mercados como Estados Unidos da América, Canadá, Brasil, China, Índia e Rússia. Detém já uma média de negócios na ordem dos 86,5 milhões de euros, dos quais 13 milhões são em exportação. Em volume, o A9 tem a marca mais vendida em Portugal, sendo várias das empresas nela representadas líderes das suas regiões, para além dos 70% da produção de Moscatel.

A produção anual média de vinhos ronda os 110 milhões de litros, numa área de vinha de aproximadamente 22.000 hectares. Possui a 6ª maior marca nacional em valor. O grupo teve a sua apresentação informal no passado dia 11, no Instituto do Vinho e da Vinha. No encontro participaram o Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Dr. Jaime Lopes Silva, e o Secretário de Estado Adjunto, da Agricultura e das Pescas, Dr. Luís Medeiros Vieira, bem como diversas personalidades do mundo vínico nacional.
, Caves Vale do Rodo, Favaios, Pegões, Caves Santa Marta, Soadegas, Udaca e Vercoope, que representam 27 empresas e correspondem a 15% da produção nacional, com mais de 15.200 viticultores. Um dos objectivos principais deste grupo, nascido no seio da FENADEGAS (Federação Nacional das Adegas Cooperativas), é a promoção e comercialização dos seus vinhos e derivados a nível mundial. Para isso, o A9 acorre ao denominado Projecto Países Terceiros, a fim de levar a cabo a sua actividade em mercados como Estados Unidos da América, Canadá, Brasil, China, Índia e Rússia. Detém já uma média de negócios na ordem dos 86,5 milhões de euros, dos quais 13 milhões são em exportação. Em volume, o A9 tem a marca mais vendida em Portugal, sendo várias das empresas nela representadas líderes das suas regiões, para além dos 70% da produção de Moscatel.

A produção anual média de vinhos ronda os 110 milhões de litros, numa área de vinha de aproximadamente 22.000 hectares. Possui a 6ª maior marca nacional em valor. O grupo teve a sua apresentação informal no passado dia 11, no Instituto do Vinho e da Vinha. No encontro participaram o Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Dr. Jaime Lopes Silva, e o Secretário de Estado Adjunto, da Agricultura e das Pescas, Dr. Luís Medeiros Vieira, bem como diversas personalidades do mundo vínico nacional.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A DIFERENÇA FAZ A DIFERENÇA........

"Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando. Escrevo porque sou uma desesperada e estou cansada, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu morreria simbolicamente todos os dias." (CLARICE LISPECTOR)


O prazer de tudo que se faz na vida esta na vontade, na esperança e na forma de ver tudo que esta em nossa frente de um modo do diferente.
A motivaçao que nos faz viver , acordar e levantar sempre que topamos com uma pedra e de sempre aprender.E é nessa força que me espelho para ajudar e aprender com todos as poucas coisas que sei , mas espero e aguardo anciosamente que
possa construir uma grande gama de amizades e conhecimentos abrindo esse blog.
bom final de semana blogueiros!!!!

OLHA QUE RESUMO OTIMO PARA OS PRINCIPIANTES!!!



Definições

Vinho bom é o vinho que a gente gosta
Vinho só é bom depois de experimentado
Vinho combina com... O que agente quiser.
Vinho depende da safra, o gosto pode mudar “da água pro vinagre”

Preço

Lembrando: Vinho bom é o vinho que a gente gosta
Depende do seu bolso, tem bons vinhos de R$ 10,00 até R$ 15 000,00.


Uvas

São muitos os tipos e de vários países, a única forma de conhecê-las é ir experimentando e ir acostumando com os nomes e seus paladares e identificar com qual você se adapta melhor.

Segundo estudiosos há 24.000 nomes para as mais de 3.000 variedades de uvas viníferas. Destas 150 são plantadas comercialmente em quantidades mais significativas.

Ainda podemos classificar um vinho segundo as uvas como varietal ou assemblage ( do francês) no Brasil é seleção:

Varietal – se refere ao vinho que no seu rótulo vem escrito o nome da variedade da uva que lhe deu origem, tem de ter no mínimo 65% desta uva na sua composição.

Assemblage ou Seleção – se refere ao vinho formado pela mistura de duas ou mais uvas de acordo coma opinião do enólogo responsável.

As uvas mais comuns são: Aragônes, Bonarda, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Carmenère, Dolcetto, Gamay, Malbec, Merlot, Periquita (castelão), Pinot Noir, Pinotage, Sangiovese, Syrah/Shiraz, Tannat, Touriga francesa e Nacional, Tempranillo, e por aí vai.


Aromas

Vinho é pra se beber pra se cheirar é perfume, brincadeiras a parte um vinho só começa a ter vários aromas se foi muito bem elaborado pelo enólogo e se as uvas que fazem parte permitem essas características, e logo, vai custar muito mais caro. Os vinhos até R$ 40,00 podem ter no máximo um ou dois aromas.

Obs. Que bom não é preciso ficar descobrindo se tem cheiro disso ou daquilo, é só apreciar o aroma e se deliciar com o gosto.


Gosto

Existem alguns tipos: Frutado, alcoólico, amadeirado (por ter estagiado em barris de carvalho), robusto, ácido e muitas outras definições para gostos.


Temperatura

Uma temperatura razoável é 17 graus para vinhos tintos e 13 graus para os brancos.

Colocando seu vinho na sua geladeira, uma forma de aferir qual a temperatura da sua é muito simples, pois, como é previsível cada geladeira deve fazer uma temperatura não só de acordo com marca e modelo, mas por conta de seu tempo de uso.
A dica é simples e barata, vá a um petshop e compre um termômetro de aquário!!
Como ele não precisa ser bonitão nem nada, há termômetros por R$ 5,00!!
Coloque o termômetro numa garrafa de vinho cheia, mas com água, na porta da geladeira em sua parte mais baixa, deve levar mais ou menos duas horas para chegar a 17 graus, partindo de uma temperatura inicial de 26 graus.
Se ficar mais na geladeira, o mínimo que deve chegar são 10 graus, mas após 25 minutos fora da geladeira deve chegar nos 17 graus.


Combinações

Vinho combina com seu gosto, faça experiências e defina através do seu paladar, e se ficar muito bom conta pra gente aqui no Fórum.


Safra

Ano de colheita das uvas. No rótulo às vezes vem descrito, mas às vezes é o ano de engarrafamento, meio complicado, mas fazer o que é assim.

CUIDADO – Quanto mais velho um vinho melhor!!! Nada disso, muito cuidado, vinhos para guarda são vinhos de safras especiais, muito bem selecionados, logo custam muito mais caros.
Os vinhos com preços mais acessíveis, até mais ou menos R$ 50,00, podem, e devem ser consumidos com um, dois, três anos de idade. Estão feitos para isso, estes vinhos normalmente já desenvolveram todos os seus aromas, sabores e nuances e estão prontos para revelá-los logo que saem ao mercado.

Dica. Não compre vinhos abaixo de R$25,00 que não tenham a data da safra marcado no rótulo, a possibilidade de estar intomável é de mais de 50 por cento.

Por isso, descomplique-se. Se você continuar achando que vinho tem que ser velho para ser bom, periga você estar tomando vinagre sem se dar conta.... abaixo as regras!

Países

Os mais conhecidos são - Portugal, Espanha, Itália, Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, África do Sul, Estados Unidos, Alemanha, França.

Obs. Cuidado !!! No Brasil existe uma categoria de vinho na qual vem escrito no rótulo: Vinho tinto suave, este vinho contém em seus ingredientes sacarose (açúcar).


Dicas

O que fazer quando um vinho não está bom:

No restaurante

Quando o garçom ao abrir um vinho nos dá a rolha para cheirar e avaliar visualmente e põe um pouco de vinho na taça, não é frescura, pois se a rolha estiver muito ressecada ou com a marca da cor do vinho invadindo muito seu corpo, podem denotar que o vinho não esta bom. Na taça se o vinho estiver muito turvo e com cheiro de vinagre também podem indicar a mesma coisa. Peça para trocar o vinho.

Em Casa

Avalie dá mesma forma, lembrando sempre de guardar a nota fiscal, e não tomar quase toda a garrafa para só depois voltar ao estabelecimento para efetuar a troca.



Parte do texto acima pertence a Alexandra Corvo que é formada Sommelière pela Ecole d'ingenieurs Oenologiques de Changins e é colunista da "Veja São Paulo"



Aproveitem o que de melhor a vida nos pode oferecer.

ALGUMAS DICAS DE COMO SABOREAR UM BOM VINHO.


Quer seja um apreciador ou não, a verdade é que o vinho se tornou um verdadeiro símbolo de estilo e até de sex appeal. Um homem com conhecimentos sobre o vinho que bebe é alguém que é olhado com respeito e mesmo com admiração. Quer seja num jantar sensual partilhado com alguém, ou mesmo num jantar de negócios, saber apreciar um bom vinho é sempre certo de causar boa impressão. Sirva-se das nossas dicas para saber como ser um verdadeiro expert na arte de saborear um bom vinho e impressione.

1. Olhe para o vinho especialmente à volta do copo. Movimentar um pouco o copo pode ajudar a ver melhor a cor do vinho a mudar, do centro para as extremidades. Segurar o copo em frente a um fundo branco, como uma parede, é outra boa maneira de ver a verdadeira cor do vinho. Procure observar a cor do vinho bem como a sua claridade. Os vinhos brancos tornam-se mais escuros quanto maior a sua idade; o vinho tinto perde a sua cor avermelhada tornando-se numa cor mais escura e forte, um pouco mais acastanhada, deixando por vezes até um pouco de sedimento no fundo da garrafa. Esta altura é uma boa altura para cheirar o vinho e verificar os odores, que podem indicar que o vinho está estragado.
2. Gire o vinho no copo. Isto serve para misturar o oxigénio com o vinho, que irá suavizar os taninos (sabores da casca da uva) de um vinho jovem. Também deve espalhar o vinho na superfície do copo, para que o álcool do vinho evapore um pouco.
3. Enquanto estiver a girar o vinho no copo, repare na viscosidade do vinho, note como o vinho escorre na superfície do copo. Os vinhos mais viscosos dizem-se vinhos com “pernas”, e são normalmente mais alcoólicos.
4. Cheire o vinho. Inicialmente deve segurar o copo um pouco distanciado do nariz. Depois deve colocar o nariz um pouco dentro do copo, e verificar o que é que o cheiro lhe diz.
5. Dê um gole no vinho, mas não engula já. Role o vinho na boca, expondo-o a todas as papilas gustativas. Faça isto durante alguns segundos antes de o engolir dando tempo para pensar nos sabores que está a experimentar. Inspire pelo nariz enquanto movimenta o vinho na boca. Isto aumenta o sabor do vinho.
6. Tome outro gole, mas desta vez induza ar no mesmo. Sorva o vinho (sem fazer barulho). Note as diferenças subtis entre o sabor e a textura.
7. Note o sabor final que resta na boca quando engole o vinho. Quanto tempo dura esta sabor? Gosta do sabor?
8. Os vinhos têm 4 componentes básicos: sabor, taninos, álcool e acidez. Muitos enólogos crêem que um bom vinho deve ter um bom balanço destas quatro características. A idade e a decantação suavizam os taninos. A acidez suaviza com a idade de um vinho. O sabor frutado aumenta e decresce durante a vida de um vinho. O álcool mantém-se o mesmo. A junção destes factores contribui para saber quando deve beber ou decantar um vinho.
9. Fica aqui uma lista de sabores encontrados nas mais comuns variedades de vinhos:
o Cabernet – frutos escuros, especiarias verdes
o Touriga – aromas florais, ameixa
o Merlot –frutos negros, especirias verdes, floral
o Zinfandel - frutos escuros (often jammy), especiarias negras
o Syrah – frutos negros, especiarias negras.
o Pinot Noir – frutos vermelhos, floral, ervas
o Chardonnay –Maçã, pêra, pêssego
o Sauvignon Blanc – Uvas, lima, melão

O envelhecimento em carvalho causa ao vinho um sabor abaunilhado ou sabor a frutos secos.

10. Não se esqueça se estiver a servir o vinho, deve de o servir no copo correcto. Os copos mais largos são para os vinhos tintos, e os mais pequenos e estreitos são para os vinhos brancos.
11. Antes de mais, faça experiências com diferentes alimentos acompanhados com um tipo de vinho e compare a mudança de sabores que os alimentos provocam quando misturados com o vinho. Com os vinhos tintos experimente queijos de boa qualidade, chocolate e bagas. Com vinho branco experimente maçãs, peras e frutos citrinos. Combinar o vinho com certos alimentos é mais complicado do que vinho tinto com “carne” e vinho branco com peixe. Sinta-se livre de beber o vinho que desejar com o tipo de comida que quiser, mas lembre-se que uma combinação perfeita dá muito mais prazer que uma menos perfeita.
12. Se estiver a servir o vinho em sua casa, saiba que a maioria do vinho depois de aberto não dura mais do que um par de dias; o vinho tornar-se-á em vinagre, tornando o vinho não bebível.

VAMOS ENTENDER O MUNDO DAS TAÇAS???



Taças de vinhos



Investir em taças corretas é a melhor forma de degustar o vinho, sentindo todas as suas qualidades em relação aos aromas, visão e paladar. O tipo ideal varia de acordo com o vinho servido. Os especialistas e amantes dos vinhos levam anos de estudos adaptando os formatos das taças aos tipos de vinho e as exigências com relação ao desprendimento de seus aromas.

O ideal é que a taça seja de cristal liso, fino e incolor. Para os vinhos brancos, as taças devem ter o formato de tulipa, com a boca mais estreita, para preservar os aromas finos e delicados dos vinhos.

Para os vinhos encorpados, que necessitem respirar muito para liberar toda a sua potência, os copos de bocas largas e bem bojudos são os mais indicados. Esse tipo de taça será ideal para que o vinho dance no cálice em um movimento que lembre a “dança de uma valsa”. Para que isso aconteça de forma correta, não encha a taça acima da metade da sua capacidade.

As taças para beber espumantes devem ser altas e estreitas para facilitar a produção contínua de bolhas finas. Em taças largas há uma efervescência mais intensa com maior perda de aromas.

Tenha cuidado com a limpeza dos copos. Use pouco detergente e lave-os muito bem para evitar o acúmulo de resíduos. Tenha o hábito de cheirar as taças antes de uso e não utilize as que estiverem com algum odor que prejudique a degustação. As taças devem estar isentas de qualquer cheiro.

Já dá para imaginar a infinidade de taças que devem existir para abranger a grande quantidade de tipos de vinhos. O investimento é alto, mas profundamente recompensador. Uma dica é comprar um par de cálices por mês. Em pouco tempo você terá uma coleção formada e aí as degustações serão ainda mais gratificantes.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

TA FICANDO BOM NEH!!


Vamos conversar um pouco?
voce imaginaria que pudesse ficar tao antenado com tao pouco?
Parece um grande misterio neh!!!
uma coisa do outro mundo, uma realidade que parecia nao estar a nosso
alcance!! Nao falei que era facil!
Agora é so partir pro abraço, ou melhor, pra taça , pra garrafa...rsrsrsrs.
E quando te convidarem pra tomar um vinho vc ja póde até escolher
o que gosta...sem medo de ser feliz!!!
uhuuuuuuuuuu...vamos la gente!!! e viva o Deus Baco!!!
ponha em pratica o que ja aprendeu.
bjussssss pro ces!!!

OLHAS AS DICASS GENTEMMMM!!


Tipos de Comida
Comidas ácidas (temperadas com vinagre ou limão) Precisam de um vinho com um acídulo acentuado, de forma a não se tornar insípido;
Comidas salgadas e/ou comidas doces (com molhos doces, ou frutas como a ameixa ou a tâmara) Haverá vantagem em ser servido um vinho ligeiramente doce, frutado com sabor à casta;
Comidas temperadas (com ervas, aromas, especiarias e gordura) Quanto mais temperadas e elaboradas forem as iguarias, mais encorpados, macios, velhos e aromáticos deverão ser os vinhos, para que não sejam nunca "apagados" pelo sabor dos cozinhados. Por outro lado, as iguarias com muita gordura combinam com um vinho onde se note a sua adstringência;
Categorias dos Alimentos
Carne
As carnes vermelhas necessitam de vinhos tintos encorpados, com "bouquet", enquanto que as brancas irão melhor com vinhos mais leves, mais jovens e menos carregados de aroma e sabor

Excepção - O leitão assado no forno deverá sempre ter um espumante natural a acompanhá-lo;
Caça
Combina com vinho tinto velho, aveludado, com um bom "bouquet";
Peixe
Os peixes cozidos ou grelhados, são beneficiados quando acompanhados por um vinho branco, um pouco acídulo, leve, frutado e vivo, ao passo que, quando cozinhados no forno deverão ser servidos com vinho branco mais seco, encorpado e capitoso.

Excepções: Com a sardinha assada e o bacalhau, vai bem um vinho tinto, encorpado e de preferência com alguma adstringência ;
Marisco
Quando cozidos, vão bem com vinho branco leve, acídulo ou com vinho verde branco, mas quando gratinados ou cozinhados com gordura, ervas aromáticas, especiarias ou natas, requerem um vinho branco seco, menos acídulo e menos jovem;
Doçaria
Acompanha bem com um vinho licoroso doce ou meio doce,conforme a sobremesa tenha mais ou menos açúcar na sua confecção, ou com um espumante doce;

Fonte: www.petiscos.com

O VINHO E A COMIDA!! HUMMMMMMMMM.


O vinho e a culinária

Existem regras básicas, por todos sobejamente conhecidas, que nos dizem que um prato de peixe deverá ser servido com um vinho branco, que os mariscos vão bem com os vinhos verdes ou com brancos acídulos, que as carnes se fazem acompanhar por vinhos tintos e que com as sobremesas dever-se-ão servir vinhos licorosos ou espumantes mais ou menos doces.

Hoje em dia, estes conceitos tendem a ser muito mais ligados à confecção das iguarias, pensando-se mais na força dos temperos e na elaboração mais ou menos sofisticada das receitas, caminhando-se até, por vezes, para a adopção de contrastes. A Companhia dos Petiscos apresenta-lhe alguns exemplos consoante o tipo de comida ou de alimento.

TEMPERATURA


Temperatura ideal

A temperatura a que é servido o vinho tem um papel preponderante nas suas qualidades organolépticas. É certo que existe uma temperatura aconselhável para beber um vinho, mas também cada pessoa tem o seu gosto.

No entanto, vá pelo seguro e siga as indicações da Companhia dos Petiscos para melhor desfrutar um vinho:

Os aromas e o bouquet permanecem exaltados a 18ºc, diminuem a 12ºc e quase se neutralizam abaixo dos 8ºc.Em termos de sabor, temperaturas muito baixas (inferiores a 6 ou 8ºc) adormecem o paladar, por exemplo, um vinho branco seco com acidez de 7 g/Lt pode parecer muito mais ácido a 18ºc. Mas se for bebido a 10ºc, a acidez «transforma-se» em frescura. Pequenas diferenças que fazem a diferença.
20º
19º
18º Vinhos tintos
17º Vinhos tintos
16º Vinhos tintos | Vinho do Porto Vintage
15º
14º Vinhos tintos novos (Vinho verde tinto incluído)
13º Vinhos tintos novos (Vinho verde tinto incluído)
12º Vinhos tintos novos (Vinho verde tinto incl.) | Vinhos generosos (Vinho da Mad. e Porto incl.)
11º Vinhos brancos | Vinhos generosos (Vinho da Madeira e Porto incluídos)
10º Vinhos brancos | Vinhos generosos | Vinho Rosé | Vinhos brancos novos
9º Vinhos brancos novos
8º Vinhos brancos novos | Vinhos espumantes
7º Vinhos espumantes
6º Vinhos espumantes




DENOMINAÇOES CONTROLADAS - DOCS

Denominação de Origem

É um conceito aplicável à designação de determinados vinhos cuja originalidade e individualidade estão ligados de forma indissociável a uma determinada região, sendo:
Vinhos originários e produzidos nessa região

Vinhos cuja qualidade ou características se devem essencial ou exclusivamente ao meio geográfico incluindo os factores naturais e humanos.

Para beneficiar de uma Denominação de Origem, todo o processo de produção do vinho é sujeito a um controlo rigoroso em todas as suas fases, desde a vinha até ao consumidor.

As castas utilizadas, os métodos de vinificação, as características organolépticas são apenas alguns dos elementos cujo controlo permite a atribuição desse direito, cabendo às Comissões Vitivinícolas Regionais proceder a esse controlo de forma a garantir a genuinidade e qualidade dentro das suas regiões demarcadas.
VQPRD Vinho de Qualidade
Produzido em Região Determinada

Nomenclatura comunitária adoptada também no nosso país, após a adesão. Esta designação engloba todos os vinhos classificados como DOC (Denominação de Origem Controloda) e IPR (Indicação de Proveniência Regulamentada). Existe também nomenclatura aplicável aos vinhos licorosos e espumantes: VLQPRD - Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região Determinada VEQPRD - Vinho Espumante de Qualidade Produzido em Região Determinada.
DOC Denominação de Origem Controlada

Designação atribuída a vinhos cuja produção está tradicionalmente ligada a uma região geograficamente delimitada e sujeita a um conjunto de regras consignadas em legislação própria (características dos solos, castas recomendadas e autorizadas, práticas de vinificação, teor alcoólico, tempo de estágio, etc.). Na prática, obtiveram este estatuto as mais antigas regiões produtoras deste tipo de vinhos. IPR Indicação de Proveniência Regulamentada Designação utilizada para vinhos que, embora gozando de características particulares, terão de cumprir, num período mínimo de 5 anos, todas as regras estabelecidas para a produção de vinhos de grande qualidade para poderem, então, passar à classificação de DOC.
Vinho Regional

Classificação dada a vinhos de mesa com Indicação Geográfica. Trata-se também, de vinhos produzidos numa região específica de produção, cujo nome adoptam, elaborados com uvas provenientes, no mínimo de 85%, da mesma região e de castas identificadas como recomendadas e autorizadas, sujeitos também a um sistema de certificação.
Vinho de Mesa

Os vinhos destinados ao consumo humano que não se enquadram nas designações atrás referidas são considerados vinhos de mesa.

ADOREI ESSA MATERIA E NAO POSSO DEIXAR DE POSTA-LA.....APROVEITEM!!!




JOGOS AROMÁTICOS. Aprender a brincar com o vinho

SABIA QUE O VINHO pode ser divertido? Sabia que para além de todos os prazeres a ele associados, para além de todos os regalos que nos proporciona, poderemos ainda agregar-lhe um carácter lúdico, recreativo e simultaneamente educativo? Como bebida social estimulante e desinibidora, animadora de conversas e tertúlias infinitas, de discussões e convicções eternas, ou promotora de prazeres e deleites e facilitadora de porfias sobre o divino e o efémero, o vinho desempenha um papel capital na cultura popular e erudita do mediterrâneo. Mas o que lhe propomos agora é um novo passo, um novo papel, uma nova dimensão, uma abordagem lúdica dos prazeres que ele proporciona: vamos aprender a jogar e a brincar com o vinho, neste primeiro de alguns artigos que o guiarão pela descoberta de um renovado prazer com o vinho.


1. CAIXAS DE AROMAS DISPONÍVEIS NA INTERNET
A alternativa mais cómoda passa por uma caixa de aromas, literalmente uma colecção de pequenos frascos que contêm essências concentradas dos aromas elementares. Existem em várias dimensões, várias marcas, com perspectivas diferentes … e custos distintos! A marca comercial mais conhecida e prestigiada é a “Nez du Vin” que oferece diversas configurações comerciais, desde a caixa completa com 54 aromas, até caixas temáticas dedicadas ao vinho branco, vinho tinto e defeitos do vinho, com 12 aromas cada. Pelo meio ainda existem outras propostas igualmente tentadoras e educativas. Se os preços são desalentadores, o resultado prático é enriquecedor e instrutivo. Através da Internet poderá ainda adquirir essências de outras marcas, como a “Gust-Aroma”. A escolha é sua.

2. ESSÊNCIAS PRIMÁRIAS NAS LOJAS DE PERFUMES
Para além das propostas comerciais do tipo “Nez du Vin”, do pronto-a-vestir, poderá igualmente constituir a sua própria biblioteca de aromas com a prata da casa. Um pouco de imaginação e bricolage, e o problema fica resolvido. A solução mais requintada passa pela aquisição de pequenos frascos nebulizadores e de essências primárias nas lojas de perfumes. As grandes cadeias, como a Sephora, presente em infindáveis centros comerciais, comercializam a preços reduzidos estes produtos. O leque de escolha não é tão vasto como nas opções comerciais do tipo “Nez du Vin”, as essências não são tão representativas e duradouras, mas funciona como opção económica e recreativa. Basta encher os frascos vazios com as essências entretanto adquiridas, nebulizar sobre um papel… “et voilá”!

3. A VERDADEIRA PRATA DA CASA…
Finalmente, pode ainda socorrer-se da escolha mais acessível e simples, válida para alguns dos aromas fundamentais – o próprio produto encerrado num frasco! O procedimento é particularmente válido para especiarias e aromas lácteos, embora seja facilmente perecível e de mediana intensidade aromática. Não será a solução óptima, mas é funcional, expedita e poderá ajudar a encontrar alguns aromas menos evidentes.

UM JOGO, SEIS ESSÊNCIAS… E MUITA DIVERSÃO
Definidas que estão as premissas e as necessidades, é altura de dar início ao primeiro jogo, um jogo de aromas onde se pretende adivinhar e reconhecer essências elementares usualmente presentes no vinho. Munido das essências base, passe os frascos devidamente camuflados e numerados entre os distintos participantes. Solicite a cada participante que identifique por escrito os aromas presentes em cada frasco. Escolha seis essências para este jogo, quatro delas inequívocas e de fácil reconhecimento, uma essência menos intuitiva e outra francamente esquiva. Opte por aromas de presença comum nos vinhos de mesa, como ameixa, limão, avelã, framboesa, morango, ananás, banana, fumados, etc. Por regra os resultados são espantosos, com associações extraordinárias e ligações surpreendentes. Não se esquive à provocação, aperfeiçoe as suas capacidades olfactivas e prepare-se para umas boas horas de diversão.

Rui Falcão | blue Wine 10

TA FICANDO ENTENDIDO NEHHH!!!!


viu como nao é dificil?????
é só ter um pouco de vontade de aprender!!
aos poucos vai conseguir descobrir esse misterio maravilhoso!!!
vamos continuar?

TIPOS DE CASTAS.


GOUVEIO - Acidez, frescura e vivacidade
ANTÃO VAZ - Uma casta com sotaque alentejano
TOURIGA FRANCA - A rainha do Douro
BAGA - Capaz do melhor… e do pior
ALFROCHEIRO - A grande esperança ribatejana e alentejana
BASTARDO - Uma casta de generosos
JAEN - Um perfume do Dão
ENCRUZADO - Equilíbrio e delicadeza
AVESSO - Uma casta que resiste
CASTELÃO - Apenas Setúbal lhe continua fiel
ALICANTE BOUSHET - Tinta de escrever... e de fazer vinho
ALVARINHO - A estrela do Minho
SOUSÃO - Vinhos rústicos de elevada acidez
RAMISCO - Privilégio e maldição de Colares
TOURIGA NACIONAL - A rainha que já foi mal amada
FERNÃO PIRES. A casta com dois sexos
GRÜNER VELTLINER. A principal casta da Áustria.
ARINTO. Acidez elevada, aroma discreto
TRINCADEIRA. A casta mundana
MOSCATEL. Aromas inconfundíveis.

O QUE É CASTA?



Castas, em sociologia, são sistemas tradicionais, hereditários ou sociais de estratificação, ao abrigo da lei ou da prática comum, com base em classificações tais como a raça, a cultura, a ocupação profissional, etc.Varna, a designação sânscrita original para "casta", significa "cor".

Em biologia, representa um grupo de indivíduos pertencentes a uma espécie animal ou vegetal que apresenta caracteres semelhantes transmitidos por hereditariedade.

Na viticultura, representa uma variedade que produz uvas com características específicas ou semelhantes.

Na enologia, representa os aromas transmitidos ao vinho pelas uvas que lhe deram origem. A degustação do vinho pode identificar as castas com que foram produzidos.

vamos ao que interessa?

Pois bem, estamamos aqui para aprender neh!!!
E a introduçao foi um pouco monotona, mas interessante e muito
bem vinda para que possamos entender um pouco mais de como se começa
um bom vinho.
O proximo tópico é muito importante, vamos entender o que sao as CASTAS
e qual o mone de cada uma delas.

COMO SURGIU O VINHO


É provável que o vinho tenha surgido no sul da Ásia, de onde se estendeu à Europa e ao Extremo Oriente. O cultivo da videira foi abandonado no Japão, na China e em boa parte dos países muçulmanos por motivos religiosos e sociais, mas floresceu na Grécia e em Roma. Os romanos difundiram a videira por seu império, em especial na Hispânia e na Gália, onde pela primeira vez se utilizou o tonel para armazenar e conservar o vinho. Mais tarde, como efeito da expansão colonial européia, a cultura da vinha chegou a longínquas regiões, onde quer que a favorecessem a natureza do solo e as condições climáticas.
Na Grécia antiga, o vinho era escuro e geralmente bebido com água; bebê-lo sem mistura era considerado procedimento devasso. Guardado em barricas, odres de pele de cabra ou ânforas de barro tampadas com óleo ou com um trapo engordurado, o vinho estava todo o tempo em contato com o ar. A maturação plena só foi possível a partir da generalização do uso da garrafa e da rolha.
Na Idade Média, a produção e a qualidade do vinho decaíram muito. Devido à necessidade de vinho para o serviço religioso, o cuidado da vinha era uma preocupação particularmente eclesiástica. O posterior reaparecimento de vinhos e vinhedos de reconhecida qualidade esteve sempre associado à iniciativa de monges ou de monarcas especialmente devotados à igreja. Atribui-se a Carlos Magno o plantio de famosos vinhedos do Reno e da Borgonha, mas somente a partir do século 12 teve início o plantio de grandes áreas e a ampliação do mercado do produto. Devido à precariedade dos transportes medievais, os parreirais tinham que se localizar às margens dos rios; os vinhos mais famosos originaram-se de terras ao longo do Reno, Garonne e Loire.
O uso de garrafas e rolhas para vinho tornou-se comum por volta do final do século 17 e resultou em grande parte do trabalho de D. Pierre Pérignon, da abadia de Hautvillers, que é tido por criador do champanha. Outra mudança importante foi a descoberta acidental, em 1775, de que as uvas apodrecidas nas videiras produziam doçura e buquê inimitáveis. Na década de 1750, os produtores da ilha da Madeira passaram a fortalecer seus vinhos com o acréscimo de conhaque, processo essencial para a manufatura e maturação de quase todos os vinhos generosos, que se bebem fora das refeições ou à sobremesa.
Os espanhóis levaram a videira para terras americanas a partir dos séculos 16 e 17 e logo os vinhedos cobriam amplas áreas do sul do continente. Nos séculos 19 e 20 novos países somaram-se aos tradicionais produtores de vinho.