sábado, 27 de junho de 2009

QUINTA VALE DOS FORNOS


A Quinta Vale de Fornos está situada no concelho da Azambuja, em pleno coração do Ribatejo, sendo dirigida por Graciete Monteiro.

Inserida na Região do Ribatejo, com 200 ha de área sendo 70 ha de vinha, a Quinta Vale de Fornos apresenta características únicas, o que garante uma produção limitada e distinta, que ultrapassa os 200.000 litros de vinho/ano. Implantada em férteis terrenos argilo-calcários com declive bastante pronunciado, contrapõe a tradicional planície que caracteriza a região do Ribatejo, o que torna os seus vinhos bastante personalizados.

A Quinta Vale de Fornos está também equipada com uma adega de vinificação e de armazenagem cuja capacidade total chega ao 450.000 litros de vinho.

História da Quinta

A Quinta de Vale de Fornos foi adquirida em 1972 pelos presentes proprietários a D. Pedro de Bragança.
Na sua origem, esta propriedade foi mandada construir por Dª Antónia Ferreira (Ferreirinha) que posteriormente a ofereceu à sua filha por altura do casamento desta com o 3º Conde de Azambuja.
Diz-se que nesta propriedade estiveram alojadas as tropas de Napoleão durante as invasões Francesas; e pelos seus vinhedos terá também passado Cristovão Colombo a caminho da casa de D. João II em Vale do Paraíso, para comunicar ao Rei a descoberta do Continente Americano.
Dispondo de uma imponente casa senhorial datada do século XVIII; cuja traça e cor características das paredes sempre foram mantidas; a propriedade goza de uma forte tradição, tanto pela antiguidade como pelo património, como pela ligação a ilustres famílias da Nobreza portuguesa.

Envolvência Ribatejana.

A Quinta Vale de Fornos está incluída na Rota do Vinho do Ribatejo e nos Caminhos do Ribatejo.

Toda a envolvência vitivinicola da região ribatejana está presente na Quinta Vale de Fornos.

Os 70 ha de vinha da Quinta Vale de Fornos estão implantados em férteis solos argilo-calcáricos. Singularmente, não encontramos os terrenos de planície típicos da região ribatejana, mas vinhas de encosta com um micro-clima único na região, que favorece a maturação e transmite um “terroir” único aos nossos vinhos.
A casta branca Fernão Pires, encontra na nossa propriedade as características edafo-climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento.
Para elaborar os nossos vinhos tintos escolhemos duas castas nacionais: Castelão (Periquita) e Trincadeira, e duas internacionais: Cabernet Sauvignon e Syrah, perfeitamente adaptadas aos nossos terrenos.
Com uma viticultura rigorosa, o acompanhar da maturação alcoólica, fenólica e aromática e vindima manual que nos permite separar os diferentes talhões de vinha, consegue-se matéria-prima de qualidade que vinificamos na nossa adega.
Para os nossos vinhos estagiarem e de forma a exaltarmos todas as suas potencialidades, não podíamos deixar de seleccionar as barricas de carvalho das melhores tanoarias nacionais e internacionais.

OS VINHOS DA QUINTA DA MURTA

As vinhas da propriedade são constituidas por encepamentos das castas Arinto, Rabo de Ovelha e Touriga Nacional.

Estão implantadas a 250 metros de altitude nas encostas do vale da ribeira do Boição, beneficiando de solos, esposição e de microclima com caracteristicas próprias.

A Quinta dispõe de uma adega moderna, o que lhe confere autonomia na gestão de todo o processo de vinificação.

Provas e visitas acompanhadas.

Medalha Prata-Qta da Murta Reserva Branco 2006- Conc.Nacional Vinhos

Medalha Bronze-Qta da Murta Branco 2006- International Wine Challenge , Londres

Prémio Melhor Compra- Qta Murta Tinto 2005 Touriga Nacional-Revista Vinhos

Wine Spectator, Outubro / 2007 - 250 Melhores Vinhos do Mundo até $20 USA

10 Melhores Espumantes Nacionais- Qta Murta 2006 (Rev. Vinhos Dez 2007).

Premio Melhor Compra - Qta Murta Classico2006 (Rev.Vinhos Dez 2007)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O TURISMO NAS VINICOLAS



QUINTA DA MURTA.




Vou tratar de um assunto muito interessante e gostoso o Turismo Ecologico.
Vamos visitar virtualmente alguns lugares maravilhosos, que muitas vezes nao temos noçao que
possa existir.
Vou começar pela adegas e quintas de Portugal e aos poucos vamos visitar as melhores Vinicolas do
mundo.
Primeiro vou falar da Propriedade e suas atraçoes e depois falarei sobre os Vinhos produzidos em suas
viniculas.
Vamos Viajar?


Além dos maravilhosos Nectar que essas vinicolas produzem, temos hoje tbem a oportunidade de
visita-las , degustar seus vinhos, vizualizar como são produzidos e agora tbem dormir em lugares
que muitas Pessoas ilustres dormiram.
Isso mesmo , estou falando das Adegas e Quintas milenares que estao apostando tbem em Turismo.
Muitas dessas Adegas tem historias que fazem parte de nossas origens e nem temos conhecimento.

Vou começar pela Quinta da Murta na Regiao de Bucelas.

A Quinta da Murta tem 27 hectares, 14 dos quais plantados com vinha das castas Arinto (86%) e Touriga Nacional (14%). Actualmente são produzidos espumante, vinho branco fermentado em inox e em barrica e vinho tinto. A Quinta dispõe de adega própria e, para além da produção de vinhos, complementa a sua actividade com a realização de visitas enoturísticas, provas e ainda a realização de eventos até 280 pessoas. A localização é de beleza ímpar. Tem ao seu dispor uma equipa jovem e bem disposta para o receber, que acredita que a Quinta da Murta é do melhor que Bucelas tem para oferecer.
Quinta de Bucelas vai receber hotel rural dedicado à vinoterapia. Complexo, com novo conceito no país.
Uma quinta rodeada de vinhedos não é uma paisagem rara na freguesia de Bucelas, concelho de Loures. Mas se essa propriedade for transformada num hotel rural, com um Spa de vinoterapia, a paisagem muda um pouco.
Além das valências habituais, como restaurante, sala de eventos, piscina e obviamente quartos, este hotel terá uma loja do vinho, uma sala de provas e um espaço reservado à vinoterapia.

Tendo o néctar da uva como ponto de partida, o objectivo do hotel passa também pela vertente cultural os hóspedes vão poder assistir às diferentes etapas da produção de vinho, desde a plantação à rotulagem das garrafas, terminando na prova. O projecto, gerido pela empresa RDPE, pretende atrair turistas de classe alta e média-alta, que incluam a Quinta da Murta no seu roteiro por Lisboa.

"O nosso alvo são as pessoas que gostam de apreciar vinho e que têm interesse por tudo o que lhe diz respeito", Francisco Castelo Branco, proprietário da Quinta da Murta e autor do projecto hoteleiro, que acredita que os visitantes vão encontrar neste espaço "uma resposta à crescente curiosidade pelo universo do vinho".

Origem

Em 1999 surgiu em Bordéus, França, o primeiro complexo turístico a desenvolver a vinoterapia. O êxito deste hotel levou outros países a desenvolverem projectos semelhantes.

Filosofia

A vinoterapia consiste num tratamento corporal à base de extractos de uva, molhos, folhas, vinhos e óleos derivados, que ajudam a relaxar.

Benefícios

A terapia do vinho tem um grande poder antioxidante e tonificante, que mantém a pele jovem e elástica. Além disso, previne problemas cardíacos, ajuda a perder peso e combate ainda o stresse.

Circuitos

Uma das inovações deste projecto é a possibilidade que dá aos visitantes de percorrerem os trilhos de vinha da quinta, com um guia que vai explicando as especificidades de cada casta.

Na opinião de Francisco Castelo Branco, este tipo de projectos contribui para preservar a zona norte do concelho da exploração imobiliária, ao mesmo tempo que dinamiza a localidade onde se insere, já que uma série de parcerias serão estabelecidas. A título de exemplo, será possível andar a cavalo na quinta, fruto de um protocolo com o Picadeiro de Bucelas.

A fama do vinho de Bucelas é bastante antiga, julgando-se que a cultura da vinha foi introduzida na região pelos romanos.

O Marquês de Pombal interessou-se muito pelo vinho de Bucelas e diz-se que com a finalidade de valorizar a cultura da vinha, importou algumas castas do Reno alguns autores, pelo contrário, afirmam que as castas do Reno são originários de Portugal e que teriam sido transportados para a Alemanha pelos Cruzados Teutónicos, quando da vinda da Terra Santa.

É, no entanto, no momento das Invasões Francesas que o vinho de Bucelas começa a ter renome internacional, quando é oferecido por Wellington ao Rei Jorge III, então Príncipe regente, tornando-se depois da Guerra Peninsular o consumo do vinho de Bucelas, um hábito da Coroa de Inglaterra.

A região de Bucelas fica situada no Vale do Rio Trancão, a 25 Km a norte de Lisboa tendo a zona sido demarcada por lei em 1911.

A maior densidade de vinha encontra-se nos vales, sendo os terrenos de constituição argilo-calcárea. A região possui um microclima específico, sendo bastante frio no Inverno e temperado no verão havendo, no entanto, grandes oscilações térmicas nesta época.

Amanha Falarei sobre os vinhos produzidos pela Adega da Murta.

Denise Silva Savaris. 25/06/2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O VINHO E A SAUDE DA MULHER.

Minha missao nesse blog nao é propor minhas opinioes sobre o vinho e sim
mostrar os seus beneficios atraves de materias relevantes e curiosas.
Muitas vezes deixamos passar execelentes assuntos por nao ter tempo ou mesmo
conhecimento onde encontra-los. Por esse motivo pesquiso na internet Artigos como este que estou postando, escritos por pessoas idoneas, corretas e profissionais.
Espero que agrade a todos.
Um abraço e uma ótima semana!!!!





O Vinho e a Saúde da Mulher

O vinho é um alimento que foi concebido pelos deuses para enaltecer a saúde, a beleza e o espírito da mulher. Nenhum alimento é mais apropriado a virtuose feminina que o vinho.

Todas as virtudes terapêuticas do vinho para os homens beneficiam também as mulheres. Mas o vinho reserva alguns favores exclusivos para as mulheres. É deles que vou me ocupar aqui.

As ações benévolas do vinho para a saúde só ocorrem se ele for bebido com moderação, regularmente, junto com as refeições e por quem não tenha contra-indicação ao uso de bebidas alcoólicas.

Os efeitos benéficos do vinho se devem um pouco ao baixo teor de álcool e muito aos Polifenóis e sua convivência harmônica com outros compostos. 60% dos Polifenóis vêm da semente da uva, 33% da casca, o resto da polpa, pedicelo e madeira. É por isso que, como regra, os vinhos tintos têm mais virtudes para a saúde que os vinhos brancos.

O adenocarcinoma de mama é o câncer que mais mata as mulheres. Ele tem uma relação direta com a ingestão de bebidas alcoólicas, isto é, quanto mais álcool uma mulher ingere maior a probabilidade dela ter esta doença. Isto está bem documentado em uma metanálise de 53 estudos epidemiológicos, incluindo 584.515 mulheres com câncer de mama. Este trabalho foi feito com a colaboração de vários pesquisadores e publicada no British Journal of Cancer, em 2002. Inúmeros estudos (mais de 10 nos últimos dois anos) mostram que quando a bebida ingerida é o vinho, há uma proteção ao desenvolvimento deste tipo de câncer. Várias outras pesquisas mostram os mecanismos pelo qual se dá esta proteção: a ação protetora do Resveratrol sobre os receptores estrogênicos da mama; a inibição da alteração do DNA que gera as células cancerosas, bloqueio do crescimento e disseminação destas células e também porque alguns Polifenóis (como a Quercitina) aumentam a apoptose – morte programada – da célula cancerosa.

As mulheres que bebem vinho regularmente, moderadamente e junto às refeições têm 50% menos chance de desenvolverem câncer de ovário. Isso foi o que constatou a Drª Penny Webbi da Austrália, estudando 696 mulheres com este tipo de neoplasia e mais 786 outras mulheres, sem a doença, num grupo controle. As mulheres que bebiam regularmente destilados e cerveja tinham tanto câncer de ovários quanto as abstêmias e as que bebiam vinho tinto tinham uma proteção um pouco maior do que as que tomavam vinho branco.

As mulheres que têm o hábito regular de beber vinho moderadamente com as refeições têm atenuadas as manifestações de climatério e menopausa, foi o que constatou o Dr. Calabrese da Itália. O climatério e a menopausa ocorrem quando o ovário – glândula sexual feminina – entra em falência e diminui muito a produção de estrógeno – o hormônio feminino. O Resveratrol – um dos 200 Polifenóis do vinho – tem uma similaridade estrutural e funcional muito grande com o Estrogênio. Por essa semelhança ele é reconhecido como um fito-estrógeno e age atenuando as manifestações do climatério e menopausa que afligem tantas mulheres no final da vida reprodutiva.

As mulheres que têm o hábito regular de tomar bebidas alcoólicas custam mais para engravidar. O Dr. Tolstrup e outros pesquisadores demonstraram uma relação direta entre o consumo de bebidas alcoólicas e infertilidade feminina. Mas a equipe do Dr Juhl, estudando 29.844 grávidas na Dinamarca, constatou esta relação apenas para as mulheres que consumiam cerveja e destilados e uma relação inversa para as mulheres que tomavam vinho. Outros estudos mostraram a mesma coisa: mulheres com hábito regular de beber vinho moderadamente com as refeições engravidam mais fácil que as abstêmias e bem mais rápido que as que tomam outros tipos de bebidas alcoólicas.

A osteoporose é uma condição clínica na qual o osso descalcifica e perde massa – fica poroso. Ela faz parte do processo natural do envelhecimento. Conforme avançamos em idade o nosso esqueleto vai descalcificando e os nossos ossos ficando mais frágeis. A osteoporose ocorre, sobretudo, nas mulheres quando entram na menopausa. A menopausa e a perda de massa óssea ocorrem pela deficiência de estrogênio. Existe um estudo muito bonito feito na França, com 7.598 mulheres com mais de 75 anos de idade que mostrou que as que tinham o hábito regular de tomar até três taças de vinho por dia, junto com as refeições, ganhavam massa óssea, contrariando a História Natural do envelhecimento. Isso acontece porque alguns Polifenóis que existem em abundância no vinho estimulam os osteoblastos – células que formam osso – e inibem o osteoclastos – células que destroem o osso. E também porque o Resveratrol tem uma semelhança estrutural e funcional com o estrogênio – o hormônio feminino que, entre outras coisas, preserva a arquitetura óssea.

Outra dádiva do vinho para as mulheres é sobre a pele – o órgão que mais expõem as crueldades do envelhecimento. Os Polifenóis do vinho melhoram muito a consistência e a elasticidade da pele, isso porque eles inibem a colagenase e a elastase, duas enzimas que destroem o colágeno e a elastina, responsáveis pela consistência e elasticidade deste órgão do revestimento. Além disso, eles melhoram muito a hidratação e a microcirculação da pele, dando-lhe mais vida. Estes efeitos dos Polifenóis ocorrem tanto se eles forem aplicados direto sobre a pele quanto se ingeridos. E quando aplicados direto na pele e ingeridos, as ações se potencializam. Esse efeito sobre a pele é tão impressionante que hoje existem inúmeros tratamentos de beleza e cosméticos feitos a base de óleo de semente de uva e vinho.

O governo americano tem uma vigilância muito rígida sobre a saúde do seu povo através dos CDC (Centers for Disease Control). A Drª Ann Malarcher, uma pesquisadora deste órgão, veio a público em 2001 para chamar a atenção para o fato de mulheres jovens (entre 15 e 44 anos de idade) que tomam até duas doses de bebidas alcoólicas por dia têm 60% menos Derrame Cerebral do que as abstêmias. E quando esta bebida alcoólica é o vinho a probabilidade de desenvolver essa doença é menor ainda. Esses dados epidemiológicos são tão relevantes que hoje a própria Associação Americana do Derrame Cerebral (NSA – National Stroke Association) reconhece que as mulheres que tomam vinho regularmente e moderadamente com as refeições têm menos Derrame Cerebral e que as mulheres que já tiveram esse mal e passam beber vinho regularmente e moderadamente têm menos chance de ter um novo episódio da doença.

A ingestão regular e moderada de vinho diminui a circunferência abdominal tanto em homens como em mulheres, foi a conclusão da pesquisa desenvolvida ao longo de 10 anos pelo Dr Vadstrup e colegas. Estes dados surpreendentes foram extraídos do “Estudo do Coração da Cidade de Copenhagem”. A população desta cidade está sendo observada há vários anos neste grande projeto de pesquisa. A medida da circunferência abdominal, como a medida da Pressão Arterial e do Colesterol sanguíneo, são um determinante de risco para ataques cardíacos e por isso objeto da observação. Quando os pesquisadores foram analisar o perímetro do abdome no grupo de pacientes que tinha o hábito regular de tomar diferentes tipos de bebidas alcoólicas encontraram este instigante dado: os que bebiam vinho diminuíam a circunferência abdominal, ao contrário dos que tomavam cerveja e destilados. Outros estudos, como feito pelo Dr. Yoshikawa mostraram que alguns dos polifenóis, que existem em quantidade apreciável no vinho, destroem gorduras por inibição de enzimas metabolizadoras de gordura como a lipase pancreática, a lipase lipoprotéica e a glicerofosfatodesidrogenase.

É por isso tudo que eu penso que o vinho é um alimento que foi concebido pelos deuses para enaltecer a saúde, a beleza e o espírito da mulher.

Dr. Jairo Monson de Souza Filho
Especialista em Clínica Médica, área de atuação: Cardiologia, também é confrade da Confraria do vinho de Bento Gonçalves
e-mail: jairo@m

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O MEDO DO DESCONHECIDO.


Talvez apreciar uma taça de vinho seja uma coisa sublime para muitos.
Nao importa se voce é um principiante ou um grande conhecedor, se vai beber ou analisar,
um bom vinho pode pra voce ser uma grande experiencia.
Infelizmente, como sempre digo, muitas pessoas acham que servir ou mesmo escolher um
bom vinho e um tema mais temoroso que prazeiroso.Pois muitas vezes o significado parece assustador,
mas nao se intimide! Voce nao precisa ter aulas com grandes enologos ou somelliers para apreciar um
bom vinho, como tudo na vida, um pouco de conhecimento nao faz mal a ninguem neh!!!Pesquise.
O grande segredo para apreciar um bom vinho é voce estar sempre atento e para aprender nada como saber um pouco dele.
Entao encarare essa tarefa como um prazer e nao como um medo.
Cada vinho tem sua personalidade e esta ali na parteleira esperando pra ser decoberta.
Entao descubra!!! e sem medo de ser feliz.
Voce tem apenas que decidir: se gosta ou nao!!!
Esta etapa é muito pessoal, pois assim como sua identidade o vinho tem a sua tambem.
O que lhe agrada pode nao agradar a outra pessoa.Por isso um vinho que é bom para uma pessoa
pode nao ser bom para voce.
O que voce tem que fazer é traduzir o que voce sente pelo vinho, mostrando suas preferencias em palavras.
Não tenha medo de perguntar, encontre um guia, leia sobre o assunto, aprenda a linguagem,
permita-se sempre experimentar, pois dessa maneira voce tera sempre o que lembrar.Faça experiencias com o
desconhecido, nao tenha medo de se expressar, divirta-se e principalmente tenha paciencia pois ninguem nasce sabendo!!!!!
Maos ao copo e Saúde!!!

Denise S.Savaris. 19/06/2009.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

COMO LER UM ROTULO.


Como ler um Rotulo.

A primeira coisa que vemos quando compramos um vinho é a Garrafa e o Rotulo.
A nao ser que voce ja tenha ou possa provar o vinhos antes da compra, o rotulo e a fase mais importante de uma aquisiçao.Pois com ele voce podera tirar todas as suas duvidas referente a esse liquido tao combiçado.Atraves do rotulo vc vai ter informaçoes primordiais a respeito do Vinho a ser degustado como: a variedade
das uvas, a safra que pertence, a vinicula que foi produzida, grau alcoolico etc.
Assim como nao podemos determinar nada pela aparencia , voce tbem nao pode julgar um vinho somente pelo rotulo.
Apesar de ser uma tentaçao comprarmos qualquer coisa pela visao que muitas vezes nos da uma sensaçao de bem estar vai ai uma dica que os antigos ja diziam. " Por fora pode ser bela viola, mas por dentro um pode-se ter um pao bolorento". Seria muito facil escolher um vinho somente pelas belas garrafas e por seus lindos rotulos!.
Mesmo voce nao tendo garantia de ter escolhido um bom vinho so pelo visual do rotulo e atraves dessa etiqueta que voce vai poder tirar a maioria das duvidas de sua compra.
Eles vem de todas as formas e tamanho: alguns infelizmente vao te dar informaçoes precarias com um minino de dados necessarios, mas alguns vem com uma grande abrangencia de informaçoes.Aprender o que vai ler em um Rotulo podera ajuda-lo a ter algumas indicações sobre o que esperar de um determinado vinho.
Observe a frente do rotulo onde voce podera ver o Nome do vinho e de onde vem as uvas, o nome da pessoa ou responsavel pela sua
produçao, o teor alcoolico e o volume em ml.
Os produtores devem enviar seus rotulos a um Orgao Governamental para garantir que as exigencias legais devem estar sendo cumpridas.
Olhe os rotulos para obter respostas como:
Quem fabricou o vinho?Pois a qualidade do vinho depende muito da reputaçao do produtor, pois como a maioria dos vinicultores
possuemn um estilo personalizado, isso ajuda muito no processo de seleçao.
O rótulo (normalmente o de trás) também indica a extensão da ligação do produtor com o seu vinho. A mais alta designação é "cultivado, produzido e engarrafo por" que garante que a vinícola que consta no rótulo cultivou as uvas, produziu e engarrafou o vinho, completando o processo. Se a etiqueta informa que foi "produzido e engarrafado por" o fabricante prensou as uvas e produziu o vinho. Entretanto, se o vinho foi fermentado em outro lugar, então a frase pode informar "envelhecido e engarrafado por". A frase "produzido e engarrafado por" revela que o fabricante usou as uvas que prensou, com o vinho que foi fermentado em outro lugar.

Qual é o tipo de vinho? Se aparece o nome da variedade da uva no rótulo, o vinho foi feito inteiramente ou predominantemente dessa uva. Quando dois ou mais tipos de uva são descritos, então é um vinho de corte, uma mistura das duas uvas. Às vezes, entretanto, como é o caso dos vinhos do Velho Mundo, uma região produtora ou designação da origem é informada ao invés da variedade da uva. Neste caso ainda é possível determinar quais as variedades de uvas usadas, apenas requer um pequeno esforço de sua parte. Você precisará saber, por exemplo, que o italiano Chianti usa as uvas Sangiovese e o francês Puligny-Montrachet é feito das uvas francesas Chardonnay. Algumas pessoas acreditam que o nome da região produtora poderá ser mais informativo que o nome da variedade da uva, porque diferentes regiões possuem solo, clima e práticas de viticultura diferentes, e todos estes fatores alteram o sabor do vinho.

Onde cresceram as vinhas? A região produtora ou a denominação no rótulo informa a origem das uvas usadas para a produção do vinho. Poderá ser tão grande quanto o Estado ou região, como na Califórnia ou Borgonha, caso em que as uvas vieram de duas ou mais regiões produtoras dentro dos limites do estado ou região. Denominações mais específicas incluem um município ou sub-região; uma área de produção dentro de um município ou sub-região, como Napa Valley (dentro do município de Napa); e uma subdenominação dentro de uma maior, como Oakville (uma área dentro de Napa Valley). Uma designação até mais específica é o nome da vinicultura dentro da denominação. Como regra, quanto mais específica é a designação da procedência, melhor é a qualidade do vinho.

Que idade tem o vinho? A data da safra nos diz o ano em que as uvas foram colhidas para produzir o vinho. Se não aparece a data da safra na etiqueta ou no gargalo, o vinho produzido é de safras diversas. A safra pode ser uma parte importante da informação ou também pode significar muito pouco. Como a mesma variedade de uva que cresce em dois lugares diferentes pode produzir vinhos com gostos diferentes, então o ano das uvas em duas diferentes regiões também pode afetar a qualidade do vinho que elas produzem. Condições climáticas tais como o volume de chuva, temperaturas altas e baixas podem afetar a qualidade das uvas e, conseqüentemente, o sabor que terá este vinho. Entretanto, por causa dos padrões de clima que não diferem tão drasticamente em algumas partes do mundo quanto em outras, a data da safra também pode significar muito pouco para certos vinhos. Poderá ser difícil escolher. Felizmente, as publicações sobre vinhos fazem isso por você, analisando safras na base da qualidade. Essa informação poderá ser útil na hora de fazer a compra, especialmente quando se trata de um vinho caro.

Em que um vinho poderá diferir do outro? Algumas designações especiais se referem a técnicas de produção que distinguem um vinho do outro, como por exemplo a fermentação em barril, ou o não-filtrado, que fará o vinho mais atraente, dependendo da preferência pessoal do consumidor. Outras condições tais como reserva, reserva pessoal, seleção especial, seleção de barril, vinhos envelhecidos e "state bottled" (vinhos engarrafados na própria vinícola e uvas originárias da própria vinicultura) indicam uma distinção de qualidade. Em alguns casos, uma designação especial não possui uma definição legal; isso significa que é a vinícola que estabelece. Um exemplo é a Reserva, para a qual há uma definição legal em partes da Europa, mas nenhuma no Novo Mundo. O termo implica que o vinho é submetido a padrões mais altos de maturação ou envelhecimento e isso pode ser verdade para um vinho assim etiquetado, justificando o seu alto preço. Entretanto, como o uso desse termo não está regulamentado, os vinicultores podem usar a palavra "reserva" no rótulo simplesmente para fins atrativos no mercado. A reputação do vinicultor deveria oferecer alguma orientação no sentido da designação ser procedente ou não.

Nos vinhos dos EUA, o uso dos termos "estate bottled" é submetido a restrições legais. Essa frase indica que o vinho foi engarrafado onde foi produzido e as uvas vieram da própria vinicultura ou de uma vinicultura arrendada a longo prazo. Para os vinhos franceses, château e "domaine-bottled" significam a mesma coisa. Veja a frase "mis en bouteille au château" em um vinho Bordeaux e "mis em bouteille au domaine" em um vinho Borgonha.

Qual é o teor alcoólico do vinho? Isto é normalmente informado como percentual por volume, por exemplo 12,5% por volume. Quanto maior a percentagem do álcool, mais forte é o vinho.

Qual é a quantidade de vinho na garrafa? A quantidade é normalmente informada em mililitros. Uma garrafa padrão é de 750 ml. O magnum, equivalente a duas garrafas padrão, tem 1.500 ml. Vinhos europeus podem indicar a quantidade em centilitros; uma garrafa padrão tem 75 cl. A indicação da quantidade geralmente é feita na etiqueta do verso na garrafa americana e na da frente em uma garrafa européia.


Fontes ultilizadas:
Steve Pitcher - howStufforks.

DeniseS.Savaris Santos 18/06/09.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O VINHO E A DEPRESSÃO

“O vinho alegra o coração do homem.”
François Rabelais [1494-1553] - Escritor, médico e religioso francês


Você já viu alguém beber vinho e ficar triste? De “baixo astral”? Ou “curtir fossa”? Onde se bebe vinho há alegria, animação, dança e música.
Ao longo da história da humanidade existem inúmeros registros de que o vinho alegra o espírito:

“O vinho foi dado ao homem para acalmar suas fadigas”. Eurípides [480-406 a.C.] – Poeta grego
“O vinho molha e tempera os espíritos e acalma as preocupações da mente... Ele reaviva nossas alegrias e é o óleo para a chama da vida que se apaga. Se você bebe moderadamente em pequenos goles de cada vez, o vinho gotejará em seus pulmões como o mais doce orvalho da manhã... Assim, então, o vinho não viola a razão, mas sim nos convida gentilmente a uma agradável alegria.” Sócrates [470-399 a.C.] – Filósofo grego
“O vinho lava nossas inquietudes, enxágua a alma até o fundo e assegura a cura da nossa tristeza.” Lúcio Anneo Sênenca [4 a.C.-65 d.C.] – Filósofo romano
“O vinho, e ele só, é um remédio; ele alimenta o sangue do homem, ‘alegra’ o estômago e ameniza as tristezas e preocupações”. Plínio, o Ancião [23-79 d.C.] – naturalista romano em “Tratado de História Natural”
“O vinho clareia o espírito e a compreensão, atenua a ira, tira a tristeza, nos dá felicidade e alegria”. François Rabelais [1494-1553] - Escritor, médico e frade francês
“O vinho dá força ao coração. Dá calor ao rosto. Tira a melancolia. Alivia o caminho. Dá coragem ao mais covarde. Faz esquecer todos os pesares.” Espiñel [1550-1624] – Escritor espanhol
“O vinho é composto de humor líquido e luz”. Galileu Galilei [1564-1642] – Físico e astrônomo italiano
“O vinho é prova constante de que Deus nos ama e nos deseja ver felizes.” Benjamin Franklin [1706-1790] – Estadista, físico e filósofo norte-americano
“O vinho alegra o coração do homem; e a alegria é a mãe de todas as virtudes.” Johann Wolfgang Goethe [1749-14832] – Escritor e estadista alemão

São muitas as evidências e referências aos efeitos antidepressivos do vinho. Mas a que eles se devem?

Sistema Límbico é a parte do cérebro onde se processam as emoções. A transmissão das informações captadas e processadas ocorre por uma rede de neurônios (células do sistema nervoso). A comunicação entre os neurônios se dá por neurotransmissores – mediadores químicos que transmitem o estímulo de uma célula para outra. Uma das mais importantes dessas substâncias é a serotonina.

A depressão se manifesta devido a uma associação complexa entre a predisposição biológica da pessoa, situações adversas (como perda de um familiar, econômica, profissional ou social), características da personalidade e fatores ambientais. Sabe-se que a depressão é uma situação clínica que está relacionada com uma deficiência de serotonina no Sistema Límbico. A tiramina, que se encontra em abundância principalmente nos vinhos tintos, aumenta a produção serotonina. E é esta a explicação para o efeito antidepressivo do vinho.

É muito importante salientar que estes efeitos só ocorrem se se beber vinho com moderação, regularmente, de preferência durante as refeições e por pessoas que não tenham contra-indicação ao uso de bebidas alcoólicas. Beber vinho em exagero, devido ao álcool, leva a transtornos comportamentais, mentais, sociais e familiares relevantes, desagradáveis e desaconselháveis.


Dr. Jairo Monson de Souza Filho
Especialista em Clínica Médica,
área de atuação: Cardiologia
também é confrade da Confraria
do vinho de Bento Gonçalves

segunda-feira, 15 de junho de 2009

VINHOS - BENEFICIOS E ETIQUETA,VERDADES E MENTIRAS


Vinhos - Benefícios e Etiqueta, verdades e mentiras


SEI QUE MUITAS VEZES SOU REPETITIVA NOS ASSUNTOS, MAS PRA QUEM ESTA APRENDENDO NADA COMO UM RESUMO PRA FICARMOS ATENTOS AOS FATOS MAIS INTERESSANTES.

Uma taça contendo cerca de 120ml de vinho tinto contém aproximadamente 80 calorias , em comparação às 75 calorias de vinho branco e às 175 calorias de vinho doce. Embora em pequenas quantidades, muitos vinhos contêm minerais; o vinho tinto, por exemplo, contém traços de ferro.
Benefícios do vinho
Na década de 90, descobriu-se que os franceses apresentavam um menor risco de morte do que os norte-americanos, apesar de ambos os povos terem o mesmo nível de colesterol e, ainda pior, os franceses ingerirem muito mais gordura saturada.

Como pode? Essa questão foi denominada o "paradoxo francês" e deu origem a inúmeros estudos. A cada dia surgem novas pesquisas tentando desvendar os mistérios daquele que foi identificado como o salvador da saúde dos franceses: o vinho.

Ao contrário do que alguns comentários preliminares indicavam, também o branco, e não só o tinto, pode ser responsável por:


Prevenir de resfriados ao câncer;

Controlar a hipertensão;

Reduzir o risco de problemas cardíacos e, nos casos de pessoas já doentes, ajudar a evitar um segundo enfarte;

Em idosos, diminuir o risco de desenvolver problemas mentais.
É claro: os benefícios se resumem ao consumo moderado de vinho - no máximo 250 ml diários. O abuso do álcool, como se sabe, acarreta inúmeros problemas de saúde.


A maior regra na arte de apreciar um bom vinho é que toda a regra - principalmente as conservadoras e não justificadas - podem (e às vezes devem) ser quebradas. Mas, claro, há regras que têm razão de existir. Veja dez dicas para não fazer feio na hora de degustar um vinho:
1. Não existem regras rígidas
Antes de se tornar um expert em vinhos, é preciso saber que não existem regras rígidas para consumi-los. As normas convencionais, citadas em manuais de connaisseur, devem ser consideradas apenas como recomendação - e não como uma imposição. Transgredi-las é possível, sem que isso seja um sacrilégio. Você já deve ter ouvido que, ao contrário dos vinhos brancos, os tintos só podem ser servidos em temperatura ambiente. Esqueça essa. Como no Brasil a temperatura ambiente é normalmente mais alta do que a dos países europeus - mesmo nas estações frias -, vale refrescar o vinho no refrigerador por alguns minutos (mas nunca no freezer ou no congelador).

2. Não escolha vinho no "uni-duni-tê"
Quantas vezes você quis impressionar alguém com um vinho e quebrou a cara? Para não passar por desentendido, o leigo prefere escolher vinhos "no escuro" a pedir uma sugestão ao sommelier. Lembre-se que não há nada mais deselegante que servir vinho sem conhecê-lo. Ninguém tem obrigação de ser uma enciclopédia de enologia - perguntar, porém, não custa nada.

3. Idade não significa qualidade
Quanto mais velho, melhor o vinho. Certo? Não necessariamente. Um vinho ruim pode ficar décadas oxigenando em barris de carvalho e continuará ruim. Quanto aos vinhos reconhecidamente bons, o que vale é ficar atento à safra - é mais importante saber se o ano em que o vinho foi fabricado teve uma boa safra do que sua idade.

4. Preço (também) não significa qualidade
Nunca escolha um vinho só pelo valor estampado na etiqueta. Para vinhos, a relação qualidade e preço nem sempre é válida. Para os leigos, é mais razoável pedir um vinho mais barato - um argentino, um chileno ou um bom nacional - do que tentar impressionar os outros pelo desfalque em sua conta bancária.

5. No restaurante, prove antes de servir
Quando você vai ao restaurante, o garçom sempre serve um pouco de vinho na taça para degustação. Esse não é um ritual injustificado, ao contrário do que possa parecer. Um vinho mal conservado torna-se ácido ou acre - ao prová-lo antes, portanto, estará se salvando de comprar gato por lebre. Ou melhor, vinagre por vinho.

6. Mexer o vinho não é frescura
Você já deve ter visto as pessoas mexerem a taça com o vinho antes de bebê-la - esse, também, não é um ritual injustificado. Ao sacudi-la em movimentos circulares, você está ajudando a oxigenar a bebida, deixando-a com o aroma mais apurado. O macete, porém, deve ser usado de forma criteriosa. Se a garrafa do vinho já estiver aberta em cima da mesa, ele torna-se desnecessário.

7. Vinho deve ser servido em taça para vinhos
Pode acreditar: os connaisseur são terminantemente contras os rituais injustificáveis ao degustar vinhos. Usar uma taça adequada, porém, não se enquadra nessa categoria. Copos para vinho devem necessariamente ter haste e bojo, para que o calor das mãos não altere o sabor da bebida. Outro detalhe: a taça deve ser necessariamente incolor, para que se possa apreciar a tonalidade da bebida. Pela cor, inclusive, você pode até ter noção da idade do vinho: se sua cor é um vermelho rubi, bem vivo, pode ter certeza de que é um vinho jovem. E se for mais escura, quase acastanhada, trata-se de um vinho mais envelhecido.

8. Vinhos jovens precisam respirar
Lembre-se de que os vinhos jovens (engarrafados recentemente) devem ser abertos uma ou duas horas antes de serem servidos, para que oxigenem, o que melhorará sensivelmente o seu sabor. Já um vinho mais antigo deve ser aberto na hora de servir, pois ele já foi suficientemente oxigenado durante os anos de envelhecimento.

9. Adega não é coleção de vinhos
Conservação é (quase) tudo quando se trata de vinhos. Por isso, se você não tem uma adega em casa, de nada adianta comprar bons rótulos para deixar de "reserva".

10. Vinho deve valorizar o prato
Vinhos brancos são ótimos acompanhamentos para carnes brancas (aves, peixes, crustáceos). Na verdade, o vinho branco pode acompanhar qualquer prato, até mesmo as massas. Ao contrário dos vinhos brancos, os tintos já exigem alguns cuidados. Eles são especialmente recomendáveis para acompanhar queijos, carnes de vaca e de porco, caças, presuntos etc. Mas não devem acompanhar saladas temperadas com vinagre, crustáceos ou pratos com molho branco. Os tintos também não combinam com sobremesas de doces ou chocolate.

Cecília Castro - Cécy

AS EMOÇOES DOS VINHOS


Vinho, ambiente e paladar




Vinho não se combina apenas com alimentos ou com música, como já dissertei neste espaço, mas com um contexto ou um ambiente. As circunstâncias influem decisivamente em nossa apreciação de uma garrafa. O estado de espírito, a companhia, a temperatura do ambiente, a música, a iluminação, a decoração, a vista, a estação do ano, o que foi bebido antes e o que esperamos consumir depois. A situação completará o significado da experiência sensorial. Podemos delinear uma classificação dos vinhos neste sentido.

Alguns, assim como algumas peças musicais, têm uma função. Os prelúdios, ou as aberturas, preparam nossos ouvidos para o que virá a seguir. Podemos, então, chamar de vinhos de introdução aqueles cuja função é aguçar o paladar e "fazer a boca". Os de conversação são para a confraternização dos companheiros, como nos poemas de Neruda: gregários, bebidos ao sabor de histórias e risadas. Os vinhos de pretexto dispensam a reputação, são mera distração, também conhecidos como de entretenimento, como a pipoca do cinéfilo.

Os vinhos de visita contêm certa formalidade, o rótulo escolhido varia conforme o grau de cerimônia e apreço atribuídos ao visitante. O vinho refrescante é aquele que, assim como as narinas se abrem ante seu frescor, e o paladar, ante sua acidez, faz o coração se abrir para a vida.

Os vinhos de pessoa jurídica, com muitos dígitos no preço, são adequados para fechar grandes negócios. Um contraparente seu é o vinho de ostentação, para quem o "ter" é mais importante do que o "ser". Do mesmo clã, temos os vinhos de sonho, aqueles cujo preço e raridade os afastam de nossa realidade e os aproximam de nossas fantasias.

Os vinhos importantes, próprios para pessoas importantes; e vinhos ainda mais importantes, para pessoas simples para as quais qualquer um deles é uma verdadeira dádiva.

O vinho dos técnicos - agrônomos, enólogos e agricultores - para quem mais que fermentado de uva, é suor, labor diário, dedicação e sustento. Oposto do vinho apolíneo dos degustadores profissionais, das fichas, notas, classificações, rankings e guias; parente do vinho dos práticos e objetivos que querem o "melhor" por seu dinheiro, e buscam este "melhor" nos guias. Existe ainda o vinho poético, embora a poesia não esteja nele e sim em quem o bebe e faz a sua apologia. Não esqueçamos do útil vinho de batalha, quando a quantidade impossibilita a qualidade, muito comum em vernissages, casamentos e noites de autógrafos.

O vinho de boas-vindas é irmão do vinho de despedida, do qual se pode guardar uma garrafa e transformá-la no vinho do reencontro. O vinho curinga é o que serve para todas as ocasiões, como o champanhe, ótimo para o café da manhã, começando o dia ou encerrando a noite.

A família dos vinhos de assunto é grande. Temos de reminiscências que nos fazem lembrar histórias ou até inventá-las. Há os que soltam nossas línguas e os que as enrolam. Sem falar nos de conversa fiada e naqueles que são o assunto da conversa. Destes o antepassado mais ilustre é o vinho de meditação, que pede silêncio e concentração. Obras de arte líquida, uma epifania quase religiosa, para se beber de joelhos. Nesta categoria se encaixa a maioria dos vinhos de sobremesa, que nos chegam no final de uma refeição quando estamos em paz com nosso estômago e com nós mesmos, com uma sensação de completude e plenitude.

O vinho pretensioso é o da paixão, pois toda paixão é pretensiosa, é revolucionária, muda nossa maneira de ver o mundo e faz com que o mudemos. Uma variante é o vinho da sedução, que hipnotiza os amantes, temperando o encanto e aquecendo os espíritos.

Fascinante é o vinho da harmonização, combinado a cada prato da refeição. Os verdadeiros enófilos sabem, no entanto, que vinho se combina com o ar que respiramos. Tintos harmonizam com carne, a de que somos feitos. Brancos são para acompanhar os frutos do mar, com a brisa e o som das ondas, e, sobretudo, as sereias.

Os únicos vinhos que não conheço são o da tristeza e o da solidão, pois azedam rapidamente e são conhecidos, então, como vinagres. Acima de todos está o vinho alegre, pois sem alegria nem a vida nem o vinho valem a pena.


ESSE TEXTO NAO FOI ESCRITO POR MIM E NAO SEI DE QUEM É A AUTORIA...MAS É MARAVILHOSO!!!
QUEM SOUBER A AUTORIA FAVOR COMUNICAR-ME PARA QUE POSSA PARABELIZA-LO E DA-LO OS DEVIDOS CREDITOS.

UMA CRITICA CONSTRUTIVA. VINHO SEM FRESCURA!


Ola Amigos!!!

Como é início de semana, vou desejar uma semana abençoada a todos!!
Hoje vou me aventurar a escrever um pouco sobre esse mundo tão interessante
o Mundo dos Vinhos.
O Mundo dos vinhos sempre rende boas conversas entre uma garrafa e outra neh!!
Por esse motivo existem os Enófilos , apreciadores de vinhos com grande conhecimento da matéria e os Sommeliers, aqueles profissionais que ficam a sua disposição nos Restaurantes para nos dar a melhor orientação e opção de escolha.
Mas como nada no mundo são flores, surgiu também junto a estes profissionais uma categoria não muito agradável...rsrsrrs... Vcs já sabem de qual estou falando?.....
isso mesmo os ENOCHATOS.
Com o aumento pelo interesse de conhecimento nesse mundo maravilhoso, fez surgir essa classe de pessoas que por fazerem um curso básico se acham o supremo da quinta essência, e se aproveitam de qualquer ocasião para demonstrar seus "grandes conhecimentos".Sentam-se a seu lado e sem nenhuma humildade ou constrangimento começam a rodar suas taças e a passam a cheira-la como se delas surgem-se os maiores e melhores aromas que nem ele mesmo tem conhecimento...rsrsrsr....Que atire a primeira pedra quem nunca presenciou uma cena assim?kkkkkkk...to rindo muito!!!!
O vinho pode ter cheiro de "grama", "vinagre", "pimenta calabresa"..rsrsrrs mas estao lá firme e forte descrevendo os aromas como se fossem os maiores entendedores.
E é esse tipo de comportamento que muitas vezes espanta e inibe os iniciantes ao conhecimento e pior faz com que essa arte seja rotulada de pedante!.
Então amigos principiantes algumas dicas:
Em vez de se perderem e para não se tornarem uns "ENOCHATOS",não percam tempo procurando nos vinhos gostos e aromas diferenciados, procurem saber primeiro qual a diferença entre as uvas viníferas , as regiões onde são produzidas, os solos e climas em que são plantadas pois isso sim faz uma grande diferença na qualidade dos vinhos tomado.
Perca seu tempo aprendendo como se lê um rotulo e qual a melhor combinação da comida com a bebida.
A coisa mais importante que um leigo tem que saber é o que gosta.Primeiro procurar o sabor que mais lhe agrada e depois aquele que já provou alguns rótulos já pode começar a pedir pelas uvas.Hoje no Brasil existem uma infinidade de Vinhos e preços para todos os gostos.
O vinho é um aprendizado, entao começe pelo mais barato, claro que se tiver amigos gourmets ou pessoas que entendam do assunto fica mais fácil e rápido para aprender.Mas
comece com vinhos de valor acessível e vá vasculhando tudo que tiver na área até encontrar um vinho que realmente goste!!.
Muitas vezes a linguagem usada no mundo dos Vinhos assusta, mas nada que você de um modo simples não possa resolver.As revistas especializadas são uma boa alternativa, mas veja bem! elas são pra serem interpretadas e não seguidas ao pé da letra , pois vc tem que ter bom senso e não ser um imitador de tendências.
Agora é só por mãos ao copo..rsrsrs ...e se deixar cair na tentação!!!!

saúde.

Denise Savaris - 15/06/2009.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

ILUSOES E CERTEZAS!!!

Quando se fala em vinhos, há
muitas idéias difundidas que não
passam de ilusões. Assim como
certezas que realmente se confirmam.
Vamos a algumas dessas situações.

Vinho é feito para envelhecer.

Ilusão na grande maioria dos casos. Al-
guns são tão frágeis que devem ser con-
sumidos no ano imediatamente a seguir
à safra, ou ainda em meses (Beaujolais
Nouveau, por exemplo). Apesar da
grande maioria, notadamente os tintos,
suportar bem uns 3 ou 5 anos na gar-
rafa, são destinados ao consumo rápido
e não ao envelhecimento. Vinhos que
justificam guardar por mais de 5, 10 ou
20 anos são apenas os brancos e tintos
de categoria muito superior, de safras
sadias. Os melhores Bordeaux, Hermi-
tage, Barolos, Porto, alguns Borgonhas,
os grandes vinhos de sobremesa, etc.
Não devem chegar a 10% da produção
mundial,

Vinho branco é pior do que tinto.

Ilusão, em parte. É muito comum, em
refeições e provas onde há grandes
brancos e tintos, os primeiros saírem-se
melhor. Contudo, há uma certa verdade
no conceito. Como os brancos são mais
difíceis de elaborar e armazenar, quan-
do se trata de vinhos mais simples, é
comum haver mais decepções com os
brancos do que com os tintos. Oxidam
e perdem o balanço mais rapidamente.
Mas não esqueça: bons brancos são o
que de mais categorizado há no mundo
de Baco.

Vinho doce é bebida vulgar.

Erro gravíssimo. Um dos mais nobres
vinhos do mundo, o Châteu d’Yquem,
é um típico vinho branco doce. Vinhos
açucarados artificialmente, melados,
suavizados por uma doçura artificial, isso
sim são belas porcarias. Mas os grandes
vinhos doces naturais (Porto, Madeira,
Sauternes, Colheitas Tardias, Tokaji, etc.)
estão entre os mais estrelados vinhos do
mundo. Seu consumo é sinal de refina-
mento e conhecimento de causa.

Vinhos tintos para homens,
brancos para mulheres e
roses para americanos.

Outra ilusão, que hoje só se justifica
na mente e na boca das pessoas desin-
formadas. Já falamos dos brancos. Os
roses também, sempre que bem feitos
(qualquer vinho precisa ser bem feito,
senão deve ser rejeitado), são excelen-
tes pedidas. Companheiros quase que
universais para as comidas, refres-
cantes, estimulantes, impecáveis espe-
cialmente no calor.

Copos devem estar muito limpos.

Uma certeza absoluta! Copos mal la-
vados ou com aromas de armário, de
detergente, de pano de enxugar ou
qualquer outro, arruínam com os
vinhos. Aprecie seu bom vinho, mas
sempre em copos impecavelmente lim-
pos e livres de quaisquer odores. Cheire
o copo antes de servir o vinho. Durante
refeições, limpe os lábios antes de levá-
los ao copo com vinho, para não im-
pregnar com a gordura da comida.

Tinto com carnes vermelhas
e brancos com peixes.

Sempre dá certo. Mas a regra não ex-
clui as violações a ela. Pelo contrário,
muitas vezes alguns tintos caem bem
com frutos do mar e peixes, assim como
muitos brancos escoltam perfeitamente
carnes, mesmo as vermelhas. Depende
do tipo de vinho e dos molhos e acom-
panhantes dos sólidos.

Vinho bom é vinho caro.

Nem sempre. Vinhos de alta categoria,
por terem uma oferta limitada e uma
procura enorme, acabam com preço
alto. Mas há muitas armadilhas, espe-
cialmente vinhos com preço fora de ór-
bita, que não valem o que custam. Por
outro lado, há uma quantidade enorme
de vinhos muito agradáveis, interes-
santes e bem feitos a preços bem aces-
síveis. Vinho é a mais democrática das
bebidas. Há uma diversidade enorme,
para todos os gostos e todos os bolsos.
Assim como, até entre artigos de luxo,
muitas enrolações.

Vinho é caro no Brasil.

Sem dúvida e lamentavelmente, uma
certeza. Aqui, para o consumidor fi-
nal, os tintos e brancos costumam sair
pelo dobro do preço, ou pouco mais, do
que custam ao mesmo consumidor do
primeiro mundo. Ou seja, o vinho que
custa 10 dólares nos Estados Unidos,
aqui no Brasil vai sair pelo equivalente
a 20 dólares. O governo, com seus im-
postos e burocracia, é o grande vilão,
sem dúvida. O preço fora de propósito é
o maior responsável pelo baixo consumo
per capita nacional e pela falsa noção de
que vinho é um produto elitizado.

Ilusões e certezas Por Guilherme Rodrigues

94

quinta-feira, 11 de junho de 2009

AMOR, ROMANCE E VINHO..VIVA SAINT VALENTIN!!!!


Vinho


Provavelmente a bebida mais velha produzida pelo homem, o vinho era considerado a “bebida dos Deuses”. De tempos passados aos dias de hoje, a produção de vinho melhorou tremendamente e hoje, muitos países diferentes produzem essa bebida saborosa e deliciosa. No Dia dos Namorados, escolher o tipo de certo de vinho vai com certeza fazer você e o seu amor aproveitarem ainda mais.

O vinho assim como os doces, flores e presentes, é uma grande maneira de presentear o seu amor. Alguns homens, para surpreender suas amadas, escolher o que eles consideram ser um excelente vinho, mas a maioria faz a escolha errada e se você não entender nada de vinho, a primeira coisa a fazer é pensar sobre o que o seu parceiro gosta de beber. Se ela gosta de bebidas doces, então você deve comprar um vinho mais doce, mas se ela gosta de bebidas mais secas (vodka por exemplo), então você deve escolher um vinho mais seco. Escolha de acordo com a ocasião; não tente dar a impressão errada ao seu amor; se você não sabe, pergunte – ou então, você pode nem gostar da comida que vai acompanhar o vinho.

Quando você sair para jantar em um restaurante, antes de perguntar a sugestão do garçom, pergunte à sua parceira que tipo de vinho ela gostaria de beber. Dai sim, peça a Carta de Vinhos e peça uma sugestão ao garçom. Apenas tome cuidado porque muitos restaurantes oferecem um grande variedade de ótimos vinhos, mas geralmente, são muito caros. Escolha uma garrafa de vinho que ambos vão gostar de beber enquanto comem, e algo que com certeza caiba no seu bolso. Você deve levar em consideração qual vai ser o seu prato, senão você vai misturar o gosto do vinho com a comida. A comida tem que acompanhar o vinho; vinho branco – carne branca ou massas; vinho tinto – carne vermelha ou carnes grelhadas. Escolher um vinho muito caro pode lhe dar uma tremenda dor de cabeça na hora de pagar a conta.

No entanto, ter um jantar maravilhoso desfrutando de uma bela garrafa de vinho é uma experiência prazerosa e vai fazer do seu jantar do Dia dos Namorados um grande sucesso. Apenas se certifique de saber o que você está comprando e faça caber às suas necessidades. Leve o seu grande amor para jantar fora, peça uma boa garrafa de vinho é saúde!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

VINHO É ALEGRIA!!!!VINHO É VIDA!! VINHO É AMOR!!

Bom Dia!
Esse texto mostra bem o que acontece nso dias de hoje em relaçao a tudo que se direciona aos Vinhos.
Infelizmente muitas vezes o sentido da palavra VINHO é disvirtuada para a sua propria
conveniencia nos deixando rendidos como por exemplo:
A imagem errada que algumas pessoas passam fazendo com que essa riqueza milenar seje cotada para poucos,deixando claro que o Vinho é uma arte dificil e só para pessas de nivel economico alto( balela neh!!),os autos impostos , as dificuldades com papeladas absurdas que temos que nos deparar para importaçao de boas bebidas ....blabla..blabla...blabla....
E APROVEITO A OPORTUNIDADE para celebrar a EUCARISTIA, pois VINHO É AMOR, VINHO É VIDA, VINHO É DEUS!!!!

AMEM!.




As leituras tomadas do profeta Isaías e do Evangelho, apresentam-nos uma das grandes imagens da Sagrada Escritura: a imagem da vinha. O pão representa na Sagrada Escritura tudo o que o homem necessita para sua vida cotidiana. A água dá à terra a fertilidade: é o dom fundamental, que faz possível a vida. O vinho, pelo contrário, expressa a beleza da criação, nos dá a festa na qual ultrapassamos os limites da vida cotidiana: o vinho «alegra o coração». Deste modo o vinho e com ele a videira se converteram também em imagem do dom do amor, no qual podemos conseguir uma certa experiência do sabor do Divino.Deus pôs uma vinha, imagem de sua história de amor com a humanidade, de seu amor por Israel ao que Ele elegeu.Deus infundiu no homem, criado a sua imagem, a capacidade de amar e, portanto, a capacidade de amar a Ele mesmo, seu Criador.Com o cântico de amor do profeta Isaías, Deus quer falar ao coração de seu povo e também cada um de nós. «Te criei a minha imagem e semelhança», nos diz. «Eu mesmo sou o amor e tu és minha imagem na medida em que brilha em ti o esplendor do amor, na medida em que me respondes com amor». Deus nos espera. Ele quer que o amemos: um chamado assim não deveria tocar nosso coração? Precisamente nesta hora, na qual celebramos a Eucaristia, na qual inauguramos o Sínodo sobre a Eucaristia, nos sai ao encontro, sai para encontrar-se comigo. Encontrará uma resposta? Nossa vida cristã, com freqüência, não é talvez mais vinagre que vinho? Auto-compaixão, conflito, indiferença?

Deste modo, chegamos ao segundo pensamento fundamental . Falam antes de tudo da bondade da criação de Deus e da grandeza da eleição com a qual ele nos busca e nos ama, mas falam também da história que sucedeu depois, o fracasso do homem. Deus havia plantado videiras escolhidas e contudo deram agraces. Que são os agraces? A uva boa que espera Deus, diz o profeta, teria consistido na justiça e na retidão. Os agraces são pelo contrário a violência, o derramamento de sangue e a opressão, que fazem gemer as pessoas sob o julgo da injustiça. No Evangelho, a imagem muda: a videira produz uva boa, mas os vinhateiros arrendadores ficam com ela. Não estão dispostos a entregá-la ao proprietário. Golpeiam e matam seus mensageiros e matam seu Filho. Sua motivação é simples: querem converter-se em proprietários, apoderam-se do que não lhes pertence. No Antigo Testamento, antes de tudo aparece a acusação de violação da justiça social, o desprezo ao próprio Deus; só se quer gozar do próprio poder. Este aspecto é sublinhado plenamente na parábola de Jesus: os arrendadores não querem ter um patrão e estes arrendadores nos servem de espelho, para nós, homens, que usurpamos a criação que nos foi confiada em gestão. Queremos ser os donos em primeira pessoa e a sós. Queremos possuir o mundo e nossa própria vida de maneira ilimitada. Deus nos estorva ou se faz dEle uma simples frase devota ou é negado, desterrando-o da vida pública, até que deste modo deixe de ter significado. A tolerância que só admite Deus como opinião privada, mas que o nega no domínio público, a realidade do mundo e de nossa vida, não é tolerância, mas hipocrisia. Agora, ali onde o homem se converte no único dono do mundo e em proprietário de si mesmo não pode haver justiça. Ali só pode dominar o arbítrio do poder e dos interesses. É verdade, se pode expulsar ao Filho da vinha e matá-lo para desfrutar egoisticamente dos frutos da terra. Mas então a vinha se transforma muito logo em terreno sem cultivar, pisado pelos javalis, como diz o salmo responsorial (Cf. Salmo 79, 14).

Chegamos assim ao terceiro elemento . O Senhor, tanto no Antigo como no Novo Testamento, anuncia o juízo à vinha infiel. O juízo que Isaías previa se realizou nas grandes guerras e exílios impostos pelos assírios e os babilônios. O juízo anunciado pelo Senhor Jesus se refere sobretudo à destruição de Jerusalém, no ano 70. Mas a ameaça do juízo afeta também a nós, a Igreja na Europa, a Igreja do Ocidente em geral. Com este Evangelho o Senhor grita também a nossos ouvidos as palavras que dirigiu no Apocalipse à Igreja de Éfeso: «Irei a ti e se não arrependeres, tirarei o teu candelabro». Também pode nos tirar a luz, e faremos bem em deixar ressoar em nossa alma esta advertência com toda sua serenidade, gritando ao mesmo tempo ao Senhor: «Ajuda-nos a converter-nos! Dá-nos a graça de uma autêntica renovação! Não permitas que se apague tua luz entre nós! Reforça nossa fé, nossa esperança e nosso amor para que possamos dar bons frutos!».

Ao chegar aqui nos surge a pergunta: «Mas, não há uma promessa, uma palavra de consolo na leitura e na página evangélica de hoje? A ameaça é a última palavra?» Não! Há uma promessa e é a última palavra, a essencial. A escutamos no versículo do aleluia, tomado do Evangelho de João: «Eu sou a videira, vós sois os semeadores. O que permanece em mim e eu nele, esse dá muitos frutos» (João 15, 5). Com estas palavras do Senhor, João nos ilustra o último, o autêntico final da história da vinha de Deus. Deus não fracassa. Ao final, triunfa, triunfa o amor. Dá-se já uma velada alusão a isto na parábola da vinha proposta pelo Evangelho de hoje e em suas palavras conclusivas. Nela, a morte do Filho não é final da história, ainda que a conta diretamente. Mas Jesus expressa esta morte através de uma nova imagem tomada do Salmo: «A pedra que os construtores rejeitaram se tornou a pedra angular...» (Mateus 21, 42; Salmo 117, 22). Da morte do Filho surge a vida, forma-se um novo edifício, uma nova vinha. Em Caná, mudou a água em vinho, transformou seu sangue no vinho do verdadeiro amor e deste modo transforma o vinho em seu sangue. No cenáculo antecipou sua morte e a transformou no dom de si mesmo, em um ato de amor radical. Seu sangue é dom, é amor e por este motivo é o verdadeiro vinho que se esperava o Criador. Deste modo, Cristo mesmo se converteu na vinha e essa vinha dá sempre bom fruto: a presença de seu amor por nós, que é indestrutível.

Estas palavras convergem ao final no mistério da Eucaristia, na qual o Senhor nos dá o pão da vida e o vinho de seu amor e nos convida à festa do amor eterno. Nós celebramos a Eucaristia com a consciência de que seu preço foi a morte do Filho, o sacrifício de sua vida, que nela fica presente. Cada vez que comemos deste pão e cada vez que bebemos deste cálice, anunciamos a morte do Senhor até que venha, diz São Paulo (cf 1 Cor 11, 26). Mas também sabemos que desta morte surge a vida, pois Jesus a transformou em um gesto de oblação, em um ato de amor, transformando-a profundamente: o amor venceu à morte. Na santa Eucaristia, desde a cruz nos atrai a todos para si (João 12, 32) e nos converte em semeadores da vinha, que é Ele mesmo. Se permanecemos unidos a Ele, então daremos fruto também nós, então já não daremos o vinagre da auto-suficiência, do descontentamento de Deus e de sua criação, mas o bom vinho da alegria em Deus e do amor pelo próximo. Peçamos ao Senhor que nos dê sua graça para que nas três semanas do Sínodo que estamos começando não só digamos coisas belas sobre a Eucaristia, mas que vivamos de sua força. Peçamos este dom por meio de Maria, queridos padres sinodais, a quem saúdo com afeto, junto às diferentes comunidades das quais procedeis e que aqui representais, para que sendo dóceis à ação do Espírito Santo possamos ajudar ao mundo a converter-se --em Cristo e com Cristo-- na videira fecunda de Deus. Amém.

COR DE VINHO.....CONVITE A PAIXAO.


Cor de vinho, convite à paixão

Este tom vestiu reis, rainhas e seus aposentos. Portanto, faz lembrar a nobreza. Prato de cerâmica com detalhe de alpaca, da L'oeil, e taça de cristal, do antiquário Azul Cobalto. Ao fundo, tecido indiano da Cor do Sol.

Os tons de vermelho-profundo transmitem ardor, instintos selvagens e sensualidade. "A cor vinho tem a mesma vibração do signo de Escorpião, o mais sensual do zodíaco", revela a astróloga gaúcha Adriana Guedes de Azevedo. "Os nativos desse signo são admiradores dos amores ardentes, dramáticos, misteriosos", diz Adriana. "Também gostam dos prazeres proporcionados pelos cinco sentidos, da boa mesa, do conforto e do bom vinho compartilhado a dois...", assegura ela.

Essa cor tão especial também é associada à riqueza e aos ambientes luxuosos. Os pigmentos vermelhos usados para tingir mantos reais e tecidos usados em castelos e palácios eram extremamente caros e raros. E um vermelho profundo e vibrante necessitava de pigmentos de ótima qualidade - e em grande quantidade. "Por essa razão, a cor vinho virou sinônimo de luxo e riqueza", conta a paulista Patrícia Garcia, pesquisadora de psicodinâmica das cores, de São Paulo.

O líquido vermelho-intenso extraído das uvas batizou a cor vinho. É também chamada de bordô, palavra que vem de Bordeaux, região onde crescem alguns dos melhores vinhedos da França. O vinho Bordeaux, escuro, aveludado e denso, acompanha pratos de carne em jantares sofisticados. A mitologia grega apresenta o deus Dionísio, ou Baco, para os romanos, como o deus do vinho, da alegria e da sensualidade. Filho de Zeus com a amante Sêmele, perambulou pelo mundo ensinando a arte da vinicultura. O vermelho-profundo da bebida dos deuses tinha o poder de liberar paixões e abrir os corações dos homens. Assim Dionísio poderia conseguir espaço e provocar a alegria e o êxtase divinos. Conhecido esse supremo prazer, os homens não esqueceriam mais de procurá-lo.

A cor vinho também está intimamente ligada ao sagrado. No antigo Egito, e também em Roma, o bordô, o vermelho-púrpura e o escarlate eram associados à justiça, à nobreza espiritual e aos rituais sagrados. Os místicos muçulmanos acreditam que o amor de Deus é embriagador como o vinho e amam sua cor. "O vinho significa a bebida do amor divino, que gera a embriaguez e o total esquecimento de tudo o que existe no mundo", escreveu Nabolosi, especialista em textos sagrados dos países árabes.

Púrpura e vinho também são usados pelas mais altas autoridades religiosas da Igreja Católica, como bispos e cardeais. Principalmente porque estão associados ao próprio vinho, que, na tradição cristã, representa o sangue de Cristo e o seu sacrifício em nome dos homens. Do mundo sagrado ao profano, a cor de vinho lembra o amor - em todas as suas variações.


Texto: Liane Camargo de Almeida Alves

terça-feira, 9 de junho de 2009

Tipos de Queijos para acompanhar seus Vinhos

Ola!,

Bom dia a todos!
Um bom queijo aliado a um bom vinho é tudo de bom.
A quantidade de queijos hoje tbem é muito grande e muitas vezes
até nos confundimos com a variedade.
Vou mostrar a voces os principais.
Espero que apreciem!
Abraços!!!!!!

Detalhes de cada tipo de queijo:


Alouette - de origem francesa, o alouette tem uma peculiaridade: é um queijo aerado, o que significa que foi injetado ar durante sua fabricação. Por isso sua consistência é fina, macia. Além do natural, há ainda mais quatro sabores (alho e salsa, cebola, condimentado e ervas finas).


Brie - queijo nobre feito de leite de vaca, tem textura macia, massa cremosa que se acentua com o tempo, e sabor peculiar, marcante, mas não forte, que lembra nozes. Tem casca branca, recoberta por um mofo comestível. Três tipos tem destaque: o de Meaux, o de Coulommiers e o de Melun. Para esse queijo escolha um vinho branco.


Boursin - queijo tipo boursin, fresco, macio e cremoso, oferecem outras opções de variedade quanto ao sabor. Ao lado natural, encontram-se também os queijos aromatizados com pimenta, páprica, ervas finas, alho e uva passa. Ao contrário dos demais grupos de queijos, com estes é preciso um certo cuidado quanto ao tempo que eles deverão permanecer em temperatura ambiente devido a sua consistência. Eles não devem ser retirados da geladeira com antecedência nem podem ficar expostos diretamente ao ar, o que compromete sua qualidade.


Camembert - originário da Normandia e o preferido de Napoleão, é um dos mais tradicionais queijo de leite de vaca. O sabor é forte, ligeiramente picante, macio, cremoso. Tem a casca fina e aveludada com bolor branco. Saboreie com vinho tinto leve ou branco seco.


Cheddar - o mais indicado pelos experts para uma reunião de queijos e vinhos. Originário da Inglaterra, tem a massa macia e sabor mais acentuado que o gouda, gruyére, emmental e estepe que são da mesma família. Para comprar observe que tem que haver uma certa oleosidade natural.


Chèvre - produzido com leite de cabra, tem diferentes formatos, de pirâmide a uma espécie de rocambole. Pode ser super macio como cream cheese ou firme difícil de fatiar. Entre os mais famosos estão o chabichou, o crottin e o saint-maure. Tem sabor levemente acentuado. Pode ser servido batido no liqüidificador em forma de pasta e condimentado. Acompanha vinho branco.


Cottage - é um dos raros de 'ascendência' norte-americana. Granulado, é encontrado apenas em seu sabor natural.


Edan - queijo de formato oval, cor amarelo-palha, sabor suave, poucos furos e película avermelhada ou lisas. Era produzido apenas com leite de vaca integral, mas hoje leva leite mais magro. Original da Holanda, inspirou nosso queijo do reino. Retire a película antes de servir. Acompanha vinho tinto.


Emmenthal - queijo suíço de massa cozida prensada e flexível. Apresenta-se sob a forma de enormes rodas de 40 a 130 kg, tem buracos ou 'olhos' do tamanho de azeitonas. É um queijo gorduroso de sabor suave bem adocicado. Sirva com vinho tinto.


Gorgonzola - sabor forte, picante, pertence a família dos queijos azuis, nasceu na Itália e leva a fama de ser o queijo mais antigo do mundo (há registros de sua fabricação em 879 a.C.). De forma cilíndrica, pesa cerca de 3 kg e apresenta veias (fungos) azul-esverdeadas. De massa cremosa e macia, um pouco pastosa e quebradiça. Sirva com vinho tinto seco encorpado.


Gouda - o queijo brasileiro é mais light que o original holandês. Queijo de massa firme prensada bem compacta, com buracos espalhados. É recoberto com uma parafina vermelha, que deve ser descartada na hora de comer. Apresentado sob a forma de roda pequena. Seu sabor quando novo é suave, mas acentua-se com a idade. É mais consistente que os outros queijos de buracos. Sirva com vinho branco ou tinto seco leve.




Gruyère - queijo dos Alpes suíços, de massa cozida prensada, lisa e em forma de roda grande, amarela clara, firme mais elástica. Sua crosta exibe rugas, conhecidas como becs, que parecem meio vermelhas por causa do crescimento de microorganismo (nada que impeça de servi-lo com a casca). Tem sabor suave bastante adocicado de avelã. Sirva com vinho tinto seco, leve ou branco seco.


Itálico - ou Belpaese na Itália, é o mais cremosos dos queijos de buracos com massa de sabor picante, tem casca esbranquiçada.


Minas - queijo minas, ele é o mais consistente, e tem também o valor calórico reduzido. Quando fresco, é bastante macio. Os vinhos secos - tintos ou brancos - são ideais para os queijos deste grupo.


Parmesão - queijo firme de massa cozida prensada, em forma de cilindro grande. Sua maturação pode levar de 2 a 3 anos ou mais. A textura é granulosa e o aroma delicado. Os queijos mais velhos e duros são bons para ralar, enquanto o parmesão mais novo é um excelente queijo de mesa. Por possuir um sabor forte e peculiar pode alterar o sabor do vinho, tornando-o amargo.


Port-Salut - originalmente fabricado pelos monges da abadia de Port-du-Salut. Sabor acentuado e um dos mais picantes, macio mas ligeiramente consistente. Mais amarelo e coberto com uma casca alaranjada, considerado pelos experts como um dos melhores queijos. Vinho tinto seco encorpado.


Provolone - queijo de massa dura prensada, em fios, apresentado sob diversas formas e dimensões. Sua casca amarelo-dourada contém a marca das cordas que serviram para suspendê-lo. O queijo é liso e de um branco cremoso; fresco, tem sabor mais para suave, mas torna-se picante ao envelhecer. No Brasil é geralmente vendido defumado. Vinho tinto encorpado.


Reino - de origem holandesa. Com seu singular formato de bola, ele era importado pela corte portuguesa no Brasil Colônia, saudosa do saboroso queijo que a Holanda fabricava e Portugal consumia. Quando começou a ser fabricado no Brasil, o queijo-do-reino manteve a consistência e o sabor originais. Manteve, também, o diferente formato.


Roquefort - sabor forte e picante com textura cremosa, queijo azul, originalmente fabricado com leite de ovelha. Apresenta-se sob a forma de cilindros de dimensões médias, com uma casca natural. Esses cilindros são maturados por 3 meses em cavernas calcárias úmidas. Vinho tinto seco encorpado.


Serra da estrela - produzido exclusivamente em Portugal, tem formato achatado de 15 a 20 cm de diâmetro. Feito com leite de cabra é hiper cremoso. Sirva com vinho do Porto.


Saint-germain - de origem francesa, o saint-germain é o mais cremoso, que contém o menor número de calorias por grama. De sabor suave, ligeiramente salgado, o saint-germain é encontrado no sabor natural e gorgonzola.


Taleggio - vendido em forma quadrada de 20 a 25 cm. Apresenta casca rugosa, gordurosa e maio amarronzada. {Por fora esse queijo italiano tem cor de marfim, consistência pastosa e sabor picante. Sirva com vinho tinto .


Tête-de-Moine - significa cabeça de monge, com referencia ao corte de cabelo dos religiosos, pois a parte de cima do queijo é removida antes de ir a mesa.
Tem a casca resistente de cor amarelo-amarronzada e a massa compacta, mas fácil de cortar.
Tem aroma acentuado e sabor de nozes. A tradição pede que seja servido em fatias franzidas como se fosse flores. Para facilitar, use um fatiador próprio, que vem com manivela. Corte o topo do queijo com uma faca de lamina longa, encaixe a base no fatiador, ajuste a manivela e raspe o topo. Acompanhe com vinho branco.


Tilsit - desenvolvido numa antiga cidade Russa, Tilsit, atual Sovietsk. Tem crosta lisa e massa gordurosa. Vem temperado com cuminho. sirva com vinho branco.
Queijos chamados artesanais. Em francês a palavra é fermier, que vem escrita após a marca ou o tipo do queijo. Exemplo: você encontra o Boursin ou Poivre artesanal. (É aquela delícia redonda, envolta em pimentas-do-reino inteiras ou quase inteiras.)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

AGORA O PRINCIPAL...OS VINHOS CORRETOS....( PARTE V)


Os vinhos
Em seguida lhe daremos dicas especiais de como combinar queijos saborosos e os melhores vinhos e de como fazer de seu encontro, um momento inesquecível. Assim, queijos mais fortes pedem vinhos mais encorpados, queijos leves vão bem com vinhos pouco encorpados. Não se preocupe em ser um 'especialista', leve em consideração o seu paladar , mas, seguindo algumas orientações, não há como errar.
Com queijos fortes os vinhos têm que ser mais fortes: branco e tinto secos ou champanhe brut. Se possível , que os tintos sejam mais encorpados, tipo Bordeaux. Aliás , dizem os experts que um vinho mais encorpado, mesmo que seja menos fino, valoriza muito mais o sabor de um bom queijo forte.
Para a escolha dos vinhos, siga a seguinte orientação geral:
Queijos suaves ............................... vinhos tinto leves
Queijos de gosto mais forte .......... vinhos tintos encorpados
Queijos picantes ............................ vinhos brancos bem secos.

Você é visita.

Se você está pela primeira vez em uma reunião de queijos e vinhos, observe mas não tenha acanhamento de perguntar prove-os em pedacinhos de pão, junto à mesa, antes d escolher 2,3 ou até 4 pedaços para o seu pratinho. Sirva-se só do que gosta e indague sobre os vinhos indicados para os queijos que. Caso os vinhos indicados não sejam do seu gosto, peque contra as leis de gastronomia, pedindo os de que gosta. A naturalidade cabe em qualquer lugar. Mas sempre é bom provar um pouco do vinho certo para o queijo certo. Pode ser que vc mude de idéia quanto às suas (erradas!) preferências anteriores...

Veja com mais detalhes como combiná-los, temperaturas, etc.

O importante é saber que os vinhos realçam o sabor da comida. A escolha do mais adequado para cada prato é uma ciência e uma arte. Para cada vinho, um queijo e vice-versa. O ideal é alcançar um equilíbrio, de tal modo que o sabor de um realce o do outro.

Quando servir não encha o copo até o fim. O correto é servir apenas 2/3 do cálice. Facilita o ato de beber e de girar o copo para permitir a oxigenação do vinho, o que favorece a liberação dos melhores aromas.


Temperaturas:
Servido em ambiente 'chambré', mas não é regra geral. Dependendo do gosto de cada um, não há mal algum em resfriá-lo um pouco. Sirva os vinhos tintos, os vinhos brancos ou roses a uma temperatura entre 17 e 18 graus. Os vinhos muito gelados, perdem o aroma ('aroma' para os vinhos brancos e 'bouquet' para os tintos).
Uma idéia prática é colocar o vinho

Vejamos qual é o vinho indicado para cada tipo de queijo:

Queijos leves – vinho tinto forte

Pastas perfuradas, quase moles – vinho tinto leve

Queijos frescos, e queijos fundidos – vinho branco, ou rosado doce

Pastas moles, fermentadas – vinho tinto encorpado

Queijos preparados – vinho branco seco, rose ou tinto

É preciso alguns cuidados na escolha. Nem todos os vinhos combinam com todos os queijos. Algumas parcerias podem até dar dor de cabeça. 'Queijos muito gordurosos, como o parmesão, são difíceis de digerir. Se misturamos com um vinho muito doce e de alto teor alcoólico, como o Porto, o efeito pode ser desastroso. Uma boa solução nesse caso é optar pelos vinhos tânicos.'
Se quiser, deixe-os em balde de gelo

Acerte na hora de definir o que e como servir. Pensando nos vinhos a indicação seria:

Brancos Suaves e médios
Minas, ricota e boursin (massa mole)

Brancos secos leves, como os de uva sauvignon blanc
Camembert e brie (massa mole, maturados por fungos na superfície)

Brancos secos médios, como os de uva chardonnay com madeira
Gouda, estepe (massa firme, maturados).

Brancos médios encorpados, como os de uva chardonnay com madeira, ou tintos médicos, como os de uva pinot noir
Queijo de cabra

Espumantes e brancos de uva sauvignon blanc
Fortes - parmesão e pecorino

Tintos leves, que podem ser de uvas cabernet franc ou gamay, com pouco corpo, característica de vinhos de baixo teor alcóolico, entre 10 e 11 graus
Gruyère, emmental (semiduros com buracos).

Tintos encorpados, (sensação de peso na boca, característica dos vinhos com alto teor alcoólico – entre 10 a 13,5 graus), das uvas cabernet sauvignon e petite syrah e tânicos (sensação de adstringência, característica de vinhos jovens), da uva tannat.

Muito fortes - Roquefort, gorgonzola port salut, limburgo, provolone.

COMO MONTAR UMA NOITE DE QUEIJO E VINHO ( PARTEIV)


Queijos:

Comece selecionando os queijos. Evite os usados no dia-a-dia, como mussarela, prato e outros. Compre-os no máximo com dois dias de antecedência e retire-os da geladeira uma hora antes de servir.
Uma boa composição de queijos deve conter tipos variados mas que agradem ao paladar de todos.

Escolhas dos Queijos
Quanto mais gente na sua reunião, maior a variedade de queijos que você pode apresentar. Vamos aqui fazer um cálculo para 10, 12 pessoas.
Compre dois tipos de queijos suaves , dois tipos dos médios, e dois tipos dos fortes.
Acrescente umas duas ou três pastas também de queijo.

Regra como dicas para quantidades detalhadas:
15% de queijos de mofo branco, como o Camembert, o Brie e o Chamois D'Or.
15% de queijos de mofo azul, como o Gorgonzola, o Chamois Bleu, o Crem'Azur e o Roquefort.
20% de queijos tipo suíços, como o Gruyère, o Fol Epi e o Maasdamer.
25% de queijos suaves, como o Gouda, o Itálico, o Saint Paulin, o Lou Palou e o Emmenthal.
15% de queijos de sabor forte, como o Port Salut, o Parmesão, o Chavroux, o Provolone, o Cheddar e o Limberger.
10% de queijos cremosos com sabores especiais, como o Rambol nas versões Saumon, Fines Herbes, Provençale, Noix e Poivre Vert.

Coloque os queijos sobre tábuas ou suportes de madeira e cada uma com sua faca, para não confundir aromas e sabores.

Queijos Suaves - Gouda, Minas, Petit-Suisse, Cobocó, Serra da Estrela, Muzzarella, Itálico, Estepe, Savent-Paulin, Edan e os cremosos tipo Catupiry (que foi o primeiro deles), os requeijões de copo e os mais sólidos, mais compactos.
Sirva esses queijos suaves com vinhos tintos, leves ou brancos meio secos e até rose (normalmente odiado pelos conhecedores , mas o mais vendido aqui no Brasil), se gostar. E champanhe meio doce.

Queijos Médios - Gruyère, Emmenthal, Prato, Suíço, Serro, Caccia-Cavallo, Camembert, Dola, os fundidos, Cheddar e Brie, Chevre, Tête-de-Moine.
Com os queijos médios, os vinhos podem ser também tintos leves, brancos secos ou meio secos e... rose. E ainda champanhe seca.

Queijos Fortes - Provolone, Port-Salut, Parmesão, Pecorino, Gorgonzola, Queijo do Reino, Parmesão, Roquefort, Taleggio, Valençay, Tilsit, Tilsit com Kümmel (cominho), Limburgo, Pont'-l'-Evêque, Vieux Coantal, Sardo e os chamados de bola ou de cuia. (O Palmeira, Borboleta, o Dana e o CCPL.)

Há ainda, entre os fortes , os chamados persillés (que nem sempre são só à base de salsa, apesar do nome). Contêm ervas mais ativas e têm um odor muito forte.

Queijos chamados artesanais. Em francês a palavra é fermier, que vem escrita após a marca ou o tipo do queijo. Ex: você encontra o Boursin ou Poivre artesanal. (É aquela delícia redonda, envolta em pimentas-do-reino inteiras ou quase inteiras.)

COMO MONTAR UMA NOITE DE QUEIJO E VINHO ( PARTEIII)


Arrumação da mesa:
Arrume bolinhas de manteiga sem sal, em pirâmide ou em alguns pratinhos. Se puder, use várias tábuas de madeira, usando os queijos de sabor mais forte numa delas, os de sabor médio em outra e na terceira os mais suaves. Isto facilita os principiantes.
Os queijos devem estar de preferência inteiros ou em pedaços grandes, sem encostar uns nos outros.
A mesa deve estar como para jantar americano, mas só usando pratinhos de sobremesa, garfinhos e faquinhas. Você não vai usar os garfos senão para retirar os pedaços de queijos para seu pratinho, ou mesmo, às vezes, para espetar o pão das cestinhas para o seu prato.
O queijo só vai para a sua boca sobre pedaços de pão ou de biscoitos.
À mesa, arrume também os copos de vinho branco, tinto e as taças ou flutes para champanhe. Essas poderão ser usadas com vinho rose, mas...se você só vai oferecer tintos e brancos, então só leve à mesa os copos que serão usados.
Espalhe também guardanapos, que fazem parte da arrumação.
Saleiros e pimenta-do-reino ou os moinhos pequenos para pimentas em grão.
Assim, como você não serve maionese com a mesma colher que usa para o arroz ou a farofa, não deve também misturar as facas de servir os queijos em pastas. À mesa ponha uma faca perto de cada qualidade de queijo e, é claro, os comensais usarão uma faquinha só, que será limpa num pedacinho de pão do seu prato, cada vez que forem se servir de outro tipo de queijo desse mesmo pratinho individual.

Refreigerantes não!
Eles são completamente vetados nas reuniões de vinhos e queijos. Se alguém não quiser vinhos com queijos, coma os queijos bebendo água gelada, pura ou tipo cristal, ou toma chá.

Sangria - inove!
Se você quiser tentar, introduza a moda de servir também uma boa sangria, bem à moda espanhola, com conhaque e com pedaços de frutas cortadas grandes (maçãs, pêssegos, pêras). Grandes, não deverão cair nos copos e nem se parecerão com os cups- que chamamos de ponche.

COMO MONTAR UMA NOITE DE QUEIJO E VINHO ( PARTEII)


Acompanhamentos:
Frutas
Em uma boa mesa de 'queijos e vinhos' não podem faltar frutas. Escolha frutas da estação como maçãs, pêras, uvas brancas e rosadas. Evite as frutas cítricas que podem alterar o sabor e aroma dos vinhos. Use as frutas como acompanhamento e na decoração, elas dão um toque especial à apresentação dos queijos.
Sirva também frutas secas como damascos, etc.

Sobremesa
Muitos abominam a idéia, mas uma sobremesa leve, para fazer com que seu convidado perca o sabor do queijo, que só é agradável enquanto estamos degustando é uma ótima pedida.
Experimente:
O sorvete do Fata Morgana.
Compre pronto sorvete de tangerina e decore com hortelã.
Sorvete de limão com gotas de cassis.
Salada de frutas.
No final, o café, que pode ser acompanhado por chocolate de menta .

Pães
O pão não deve faltar numa boa mesa. Coloque nas extremidades da mesa, cestos de vime com pães variados.
Para acompanhar o seu 'queijos e vinhos' dê preferência ao pães não temperados. Use e abuse de baguette, pão italiano, pão preto,
Pão integral, de centeio, francês, preto, italiano, pão caseiro de diversos sabores (Veja em Pães) e pão sueco .
Torradas são ótimas para acompanhar os queijos cremosos. Sirva também biscoitos de água e sal e cream cracker. Tenha pelo menos três tipos de pães na sua mesa. Você pode optar por dois pães salgados, um escuro e um levemente doce com uvas-passa e tâmaras. Esse último ajuda a 'recuperar' o paladar e acentua o sabor dos queijos.
Os pães devem ser servidos inteiros, sendo partidos com as mãos ou cortados pelos convidados, ao servirem-se. Servir os pães cortados acaba forçando os convidados a comer uma 'porção 'não desejada.

Quantidades de pães: 150 g por pessoa fora as torradas e pães mais durinhos, como os pães suecos.