sexta-feira, 31 de julho de 2009

A EVOULÇAO DAS GARRAFAS

A evolução das garrafas de vinho




Um comentário
Escrito por Abbadon.
Arqueologia, Biografias, Ciência, Comportamento, Cultura, Economia, Engenharia, História, Mitos Desmascarados, Mídia, Tecnologia


Ao admirar uma bela garrafa de vinho: sua cor, formato, capacidade, o material de que é feita, design, rótulo…, podemos não nos dar conta de que um padrão levou séculos para ser alcançado. Desde a Antigüidade, já se sabia que algumas safras eram melhores que as outras, mas apenas com o uso das garrafas de vidro, aliadas às rolhas de cortiça, é que se pode perceber a evolução dos vinhos quando conservados.

Gregos e romanos armazenavam a bebida de seus deuses Dionísio e Baco em vasilhames de couro, barro e cerâmica, mas, para não estragar, ela era misturada a conservantes como a resina de pinho, o que, provavelmente, a tornava intragável para os padrões de hoje. Tanto que, para ser tomado, o vinho era antes diluído em água e temperado com mel e especiarias.
Na Idade Média, o mais comum era conservar o líquido em grandes barris de madeira. Essa prática o mantinha por, no máximo, uns poucos anos, mas apenas até o recipiente ser aberto. A partir desse momento, era necessário consumi-lo rapidamente. Não era possível guardar vinho em casa por longo tempo como se faz atualmente. O comum era que fosse servido diretamente do barril, em cantinas e estalagens. No final do século XVII, a Revolução Industrial trouxe a garrafa de vidro resistente, fabricada em série. Foi um marco na história do vinho. É dessa época o surgimento do champagne, dos grandes Châteaux de Bordeaux e do Porto, um dos primeiros vinhos a ser comercializado em novos recipientes de vidro.

Quanto à sua capacidade, as primeiras garrafas podiam variar muito, chegando a mais de 20 litros. A quantidade de 750 ml, que hoje é um padrão mundialmente aceito, tem sua origem explicada em diversas teorias. A primeira seria em função do tamanho da barrica bordalesa, que, com seus 225 litros, encheria exatamente 300 garrafas. A segunda supõe que 750 ml seria o consumo normal de um casal numa refeição, ou de uma pessoa ao longo de um dia. Uma terceira hipótese é que, como as primeiras garrafas eram sopradas, estes 3/4 de litro equivaleriam à capacidade do pulmão do soprador. Esse volume, contudo, demorou a ser adotado como modelo.

Na Inglaterra, por exemplo, até 1860 vigorou uma lei que proibia a venda de vinho engarrafado. O objetivo era proteger os consumidores de vendedores que poderiam tomar vantagem do formato e capacidade variável dos vasilhames artesanais. O vinho podia ser comprado e depois engarrafado. Muitos compradores levavam suas próprias e já conhecidas garrafas aos locais de compra da bebida.

Quanto à cor, o vidro utilizado normalmente é escuro, para proteger o líquido da luz, prejudicial a seu bom envelhecimento. Algumas regiões seguem convenções, como na Alemanha, onde as garrafas marrons do Reno se diferenciam das verdes do Mosela. Muitos vinhos de bela cor, como a maioria dos rosados, preferem garrafas translúcidas, que valorizam seu aspecto visual. O champagne Cristal, da casa Roederer, teria sido criado em 1877 a pedido do Tsar Alexandre II, que encomendou a bebida em garrafas de cristal puro para que sua linda cor não fosse escondida pelo vidro opaco.

Quanto ao formato, as primeiras garrafas eram abaloadas, com gargalo longo e cônico e com tamanhos maiores, de vários litros. Com o tempo, a forma passou à cilíndrica, de capacidade menor. Esse formato facilitaria o empilhamento, deitadas, ajudando no transporte e envelhecimento.

Hoje, pela forma da embalagem pode-se dizer muito sobre o conteúdo. As mais tradicionais são as garrafas dos tipos: bordeaux (cilíndrica e alta), borgonha (mais baixa e com curvas suaves), alsaciana ou alemã (magra e alongada), champagne (de curvas suaves, de vidro mais grosso e resistente) e de Porto (cilíndricas e baixas). Portanto, pelo formato da garrafa já se pode dizer a região de origem do vinho e, conseqüentemente, algo sobre seu aroma e sabor.

No caso dos produtos do Novo Mundo, o que prevalece é a utilização dos formatos análogos aos Europeus. Por exemplo, em vinhos do Chile, Austrália e Brasil, normalmente, ao se engarrafar um Cabernet Sauvignon ou um Merlot, uvas originárias de Bordeaux, usa-se a garrafa dessa região. Caso seja um Chardonnay ou um Pinot Noir, castas vindas da Borgonha, a preferência será por garrafas iguais as usadas nessa região. Na contra-mão desse fenômeno, alguns viticultores de regiões clássicas como Bordeaux tentam expressar a modernidade de seus produtos em embalagens que desafiam às tradições locais.

Uma dúvida comum: garrafas de fundo com reentrância pronunciada indicam vinhos melhores? Não necessariamente. Essa característica indica apenas maior resistência, além de ajudar no design, proporcionando frascos mais altos e imponentes por causa da aparência de grande tamanho. É comum que um produtor engarrafe seus melhores vinhos, de guarda, em garrafas desse tipo, enquanto venda seus produtos de consumo mais imediato em vasilhames de fundo chato.

Fonte: Adega

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A BELEZA DOS ROTULOS.





Esse mundo realmente é muito fascinante!!!
Nos exploramos muito o que tem dentro das garrafas, óbvio, pois nos apetece e muitoo!!Mas quantas vezes nos pegamos bebendo esse néctar pelo olhos? É isso sim!!
beber pelo olhos!! Vocês não acreditam?
Vai me dizer que nunca beberam ou comeram pelos olhos? rsrsrrs...Fazemos isso com tanta frequência que nem percebemos o ato.
A aparência dos alimentos e das bebidas hoje mudaram de conceito.Claro que existem os tradicionais! Mas o velho ditado " comer com os olhos" esta fazendo a cabeça de muita gente e de muitos produtores.
Ha de se ver que as melhores águas do mundo já adotaram esse conceito.
A Voss por exemplo dispõe de um rotulo lindíssimo e apelativo e desenhado pelos designers da Calvim klein.
E OS VINHOS?
A gama de rótulos hoje é Tao grande e fabuloso quanto o que tem dentro da garrafa, e para que vocês não duvidem disso, existem hoje blogs só direcionados a esse assunto.
Aqui vao alguns rotulos que achei interessantes e diferentes.Mas vale a pena pesquisar.Vocês vão se surpreender!!!

POST: DENISE S.SAVARIS 29/07/2009.




















Para os iniciantes vale assistir essa aula!!

Anna Rita Zanier, sommelier da loja Expand, ensina tudo sobre vinhos: desde a escolha da taça correta até como combinar a bebida com o cardápio .






VIAGEM AO CHILE.....COMO SE FABRICA O VINHO.

Olá,

Achei muito bom esse video, da pra ter uma ideia visual de como se fabrica um bom vinho.Espero que gostem!!!



segunda-feira, 27 de julho de 2009

VOCE SABE O QUE É TANINO?

Tanino
O que é e como este composto fenólico, um dos componentes mais importantes do vinho, influencia na bebida?

Por Marcel Miwa



Divulgacão

Muito tânico" ou "pouco tânico". Quando comentamos sobre vinhos, geralmente ouve-se expressões como essa. Mas, o que significa para um fermentado ser tânico? Aliás, o que é o esse tão falado tanino? Como ele age no vinho em relação ao sabor, longevidade? Quais uvas possuem mais tanino? Como fazer para suavizá-los ou realçá-los? A respostas para estas e outras perguntas você encontra a seguir.

O que é esse tal tanino? Um instrumento de defesa da planta

Tecnicamente, o tanino corresponde a um grupo de compostos fenólicos que tem como principal característica a afinidade em se ligar à cadeias de proteínas e precipitá-las. Encontrados principalmente nas partes lenhosas, "nas folhas e em frutos não maduros de muitas plantas, eles atuam como instrumento de defesa. Quando um predador começa a ingerir partes de uma planta, as células vegetais rompidas liberam os taninos, que possuem sabor amargo e provocam grande adstringência, causando repugnância ao predador.

Tanino nas uvas

Nas uvas, os taninos encontram-se principalmente nas cascas, sementes e engaços. Assim como os açúcares da uva, eles também passam por um amadurecimento e, conforme se atinge esta maturidade, perdem agressividade, tornando-se macios e sedosos.

Dentre as uvas viníferas, geralmente, quanto mais grossa a casca, maior a quantidade de taninos a serem extraídos. Este é o caso da Cabernet Sauvignon, Tannat, Nebbiolo, Baga, Petit Verdot, Sangiovese Grosso; só para citar algumas. No extremo oposto estão variedades de cascas mais finas, que dão origem a vinhos de estrutura mais leve e textura delicada. As variedades Pinot Noir, Gamay e Cabernet Franc (apesar de dominar o blend do mítico e longevo Château Cheval Blanc) se enquadram nesta tipicidade.

Os taninos das uvas são classificados como condensados ou proantocianidinas. A outra classificação a qual eles podem pertencer é denominada taninos hidrolisáveis ou elagitaninos, e correspondem aos que são extraídos da madeira do carvalho. Cada um possui uma natureza diferente e, embora ainda não mapeado cientificamente, desencadeiam uma série de reações distintas no vinho.

A maturação dos taninos, além do acompanhamento dos níveis de açúcares e acidez, é o fator chave para se decidir o momento ideal da colheita da uva, atualmente.

Tanino no vinho

A vinificação talvez seja o momento mais importante para analisar os taninos que encontramos nos vinhos. Quase todas as etapas de vinificação influenciam na tanicidade do vinho: maceração pré-fermentativa, medida do tanque de vinificação, temperatura e tempo de fermentação, forma de "romper" o chapéu, passagem por barricas de carvalho, maceração pós-fermentativa, micro-oxigenação e filtração/clarificação são as principais fases que possuem relevância na extração dos taninos.

É importante fazer a ressalva de que estamos tratando de tintos. Os brancos apresentam quantidades muito inferiores de taninos, uma vez que a fermentação se dá, via de regra, sem a presença das partes sólidas das uvas, de onde se extraem a maior parte dos taninos.
Taninos, quando maduros, não possuem cheiro ou sabor. Citamos maduros, pois, quando verdes, podem estar associados a aromas excessivamente herbáceos e sabor amargo. A principal forma de avaliar taninos é pela textura. Devido à propriedade de precipitar proteínas, a sensação de adstringência e secura na boca nada mais é que os taninos precipitando a saliva, que é rica em proteínas.

Quanto mais maduros forem os taninos, menores serão os sintomas de adstringência e agressividade. Taninos maduros podem ser descritos como dotados de textura aveludada, como se o vinho contivesse inúmeras micropartículas sólidas, que não provocam nenhuma aspereza na boca, apenas contribuem com volume e peso.

Pesquisadores da AWRI (Australian Wine Research Institute) concluíram que os taninos da semente da uva são os mais agressivos e adstringentes, assim como os polissacarídeos (açúcares) diminuem sua sensação de adstringência.

Sob o aspecto gustativo, poderíamos dizer que os taninos atuam como a fundação de um prédio, enquanto os aromas representariam sua fachada. A beleza da fachada do prédio é imediata e evidente, assim como a exuberância dos aromas. Por outro lado, sem uma fundação adequada, o prédio não se sustenta, bem como os taninos dão coerência ao conjunto, acompanhando os imponentes aromas de uma sólida e harmoniosa estrutura em boca.

sábado, 25 de julho de 2009

A LÓGICA DE EINSTEIN!!!

você conhece a sua força interior.

A Lógica de Einstein

Duas crianças estavam patinando num lago congelado da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples, respondeu o Einstein.
- Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.

"Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.
Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança."
(Albert Einstein)

Conclusão:
Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles!!!

salute!!!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O MUNDO GIRANDO ENTRE OS DEDOS NUMA TAÇA DE VINHO.

Olá,

Como na maioria da vezes escrevo para os que estão aprendendo ou nada sabem a respeito de vinhos , hoje resolvi falar sobre o por que GIRAMOS E CHEIRAMOS nossas taças de vinhos quando estamos degustando.
Vamos ao exame olfativo....vai ser muito bom entender e deixar de lado o estigma de que isso não passa de amostragem ( ou seja) " Frescura".






EXAME OLFATIVO

Químico de forma cada vez mais rica e surpreendente.
A principal característica dos grandes vinhos, que os diferenciam dos vinhos mais A manifestação sensorial mais encantadora do vinho são seus aromas. Encerrado na garrafa por meses, anos, décadas, o vinho se desenvolve, evolui, como um ser vivo desenvolve seu metabolismo simples, é sua capacidade de evoluir e desenvolver esse maravilhoso conjunto de aromas que encanta nossa mais rica percepção, o olfacto.
O sentido do olfacto é percebido na cavidade nasal, numa pequena área da mucosa, de poucos milímetros de extensão, onde se localizam as células nervosas responsáveis pela captação dos estímulos do olfacto.
O exame é realizado colocando-se o nariz junto à boca do copo e cheirando vigorosamente, de preferência alternando-se as narinas direita e esquerda.

Quando se gira o copo conseguimos liberar mais os aromas e podemos através do olfato
perceber os diferentes e infinitos cheiros que as uvas e o processo de vinificação nos oferece para podermos degustar um bom vinho.
Num Post abaixo tem uma matéria sobre Aromas que o meu amigo e enólogo Fernando Soares descreveu com uma grande sutileza e simplicidade.

O próximo post vai ser sobre o paladar...aguardem!!!


fonte: Fernando Soares - Enologo - HERDADE DO CARVALHAL.
Denise S.Savaris 24/07/2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Voce principiante quer saber como degustar um vinho?

Como sempre falo, a melhor maneira de se aprender a apreciar um vinho e conhecendo-o.
Não adianta só acharmos que o melhor e o que tem a maior nota, os melhores comentários.Você só vai saber se realmente ele é bom ao seu paladar se provar!!!
Vai aqui algumas dicas de como você pode reconhecer o que esta bebendo.

Ai vem a pergunta.....mas eu sou iniciante? e eu respondo .......
VOCÊ TEM A MAIOR ARMA DE TODOS OS EXPERTS NO ASSUNTO!!! SEU PALADAR
SALUTE!!!

INICIAÇAO A PROVA

Exame visual

Deve-se colocar uma quantidade de vinho correspondente a 1/3 ou, no máximo, metade do volume do copo
Inclina-se suavemente o copo num ângulo de 45º de modo a melhor visualizar a superfície de vinho a ser observado que se torna elíptica e, portanto, maior.

Devemos sempre observar:
Limpidez
Transparência
Brilho
Viscosidade
Gás
Côr

A limpidez do vinho é mais facilmente analisada se colocarmos o copo contra uma fonte de luz. Os vinhos de envelhecimento, formam depósitos no fundo da garrafa e, se agitados, dispersam-se no vinho. Excepção a esses vinhos, todo vinho deve apresentar-se límpido, isto é, sem partículas em suspensão e sem depósito.

A TRANSPARENCIA de um vinho não pode estar turvo, deve portanto apresentar-se transparente. Isto pode ser constatado colocando-se por baixo do copo um papel contendo texto. Observando-se através do vinho deve-se conseguir ler a palavra. Vinhos deteriorados geralmente ficam turvos.


O BRILHO As características de limpidez, viscosidade e transparência reunidas causam reflexos intensos nos vinhos, os quais podem apresentar um aspecto brilhante. Em princípio, não é um sinal absoluto de qualidade, mas os grandes vinhos em geral apresentam brilho intenso.


A VISCOSIDADE Todo vinho deve apresentar viscosidade, que é uma certa aderência do líquido nas paredes do copo, Quando é agitada e colocada em repouso, o vinho escorrerá pelas paredes do copo, lentamente, denominado lágrima. A formação das lágrimas é devida à tensão superficial e evaporação de álcoois do vinho, especialmente o glicerol. Um vinho com pouca densidade é um vinho "aguado", escorre rapidamente nas paredes do copo, o que indica que esse vinho terá pouco corpo, e não terá na boca aquela sensação aveludada.

O GAS A maioria dos vinhos no mundo são vinhos "tranquilos", isto é, sem gás. Somente os vinhos espumantes (Champagnes, Asti, etc.), e os frisantes (Frascati, Lambrusco, Vinhos Verdes portugueses, etc.) devem apresentar gás carbónico, observável no copo.



A COR de um vinho deve ser examinada cuidadosamente, pois fornece informações importantes sobre o vinho. Depois da observação geral da cor, inclina-se o copo, e examina-se a superfície do vinho que tem forma elíptica. Poderão ser identificadas duas regiões: a região central ou olho  onde a cor é mais concentrada, e a borda periférica ou anel que tem cor menos concentrada, pois o volume de vinho é menor nessa região e a cor fica esmaecida.
Com o envelhecimento, os vinhos tintos vão tomando tonalidade alaranjada e chegam até à cor de tijolo. Embora o olho possa ainda estar vermelho intenso, a mudança começa a ser percebida no anel. Já nos brancos o envelhecimento provoca mudança de cor amarelo palha para dourado.

UM RESUMO DAS PRINCIPAIS VARIAÇOES DE CORES.

TINTOS JOVENS: De violeta pálido a rubi intenso
TINTOS MADUROS: De rubi pálido com reflexos alaranjados a marrom tijolo (âmbar)
BRANCOS JOVENS: De amarelo palha com reflexos esverdeados ou com reflexos dourados
BRANCOS MADUROS: De levemente dourado a intensamente dourado
ROSÉS JOVENS: De rosa claro à rosa escuro
ROSÉS MADUROS: De rosa escuro com reflexos dourados até âmbar

EVOLUÇAO DA COR.




FALAREI DEPOIS DO OLFATO.

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO.

DENISE S.SAVARIS 23/07/2009.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

VINHOS E CELEBRIDADES./ OS ROTULOS E A MODA.

Os rótulos e a moda
A moda chegou aos rótulos, celebridades e bichinhos são o must
Por Sonia Melier • 30/05/2006

Algumas pessoas podem até achar uma falta de imaginaçao publicar posts de outros autores.Mas eu acho o maximo poder transportar artigos maravilhoss as vezes esquecidos no tempo e ao mesmo tempo tao atuais.
Ai vai mais um que adorei!! e acredito que voces tambem!!!


Com centenas e centenas de ofertas de garrafas nas prateleiras é mais que natural que o consumidor se confunda. Como escolher, por onde começar? Os produtores, por seu lado, tentam de tudo para tornar seus vinhos memoráveis. Principalmente o que envolve e protege o líquido, a bebida. Criam embalagens diferenciadas (Tetra Pak, alumínio, plástico etc.) e rótulos mais modernos, bem humorados, com temas surpreendentes, fora dos padrões clássicos, bem comportados.

A moda mais recente é o uso de animais: peixes, patos, cachorros, gatos - o que você quiser. O vinho australiano que mais vende nos Estados Unidos, o "Yellow Tail", exibe a cauda de um canguru amarelo no rótulo. Ativistas contra a exploração de animais estão tentando acabar com essa tendência. Acham essa moda pouco ética para com os animais.

Tem vinho com folha de ouro de 24 k na garrafa, o Gold. O champanhe Veuve Clicquot recebeu uma jaqueta de neoprene, nesse fim de ano, para garantir a sua temperatura. A Veuve Clicquot Grande Dame 1996 com uma embalagem desenhada por Emilio Pucci.

Claro que não poderia faltar espaço para as ditas celebridades. Temos aquelas que efetivamente aprofundam-se na ciência do vinho. Podemos listar, entre poucas outras, o diretor Francis Ford Coppola, dono da importante Niebaum-Coppola e agora da histórica e mais importante ainda Inglenook. Seu vinho mais reputado é o Rubicon e o que tem seu nome, mais popular, a linha “Francis Coppola" já andou à venda por aqui.

Com 150 filmes nas costas, o maior ator do cinema francês, Gerard Depardieu tem seu coração batendo pelos vinhos. Possui vinícolas no Loire, na Sicília e está para lançar vinhos de várias regiões: Argentina, Bordeaux, Espanha, Languedoc.

O ator Sam Neill, que brilhou em Piano, Parque Jurássico, Caçada ao Outubro Vermelho, quer mesmo é fazer a sua Two Paddocks vingar. Os dois primeiros filmes ajudaram a alavancar a vinícola, em sua terra natal, Central Otago, na Nova Zelândia. Produz apenas vinhos com a Pinot Noir, exercício dificílimo. Mas seus vinhos só recebem elogios.

Nessa toada, a moda agora é sexo, drogas e... vinhedos. É grande a lista de roqueiros que resolveram não morrer jovens, como Hendrix, Joplin, Morrison, Bolan, Valens e Vicious. Saem as drogas, entram os prestigiosos vinhos.

Veja o caso do veteraníssimo Cliff Richard – que foi o grande sucesso antes dos Beatles. Pois ele está metido com vinhedos e vinho desde 1998. Seu primeiro sucesso mundial foi em 1958. Sua estrela brilha até hoje, quando carrega o título de “Sir”. Em 2002 ele lançou o seu vinho, o Vida Nova – vinho que vem revolucionando a produção do Algarve, em Portugal.
Mick Hucknall, o líder do Simple Red, tem também uma vinícola, na Sicília. O seu tinto “Il Cantante” é um “red” não tão “simple” como poderíamos achar. Com esse vinho ele começa a fazer música também no circuito vinícola.

Mais recentemente, em 2005, entre dezenas de estrelas pop, depois dos excelentes vinhos assinados por Bob Dylan, foi a vez do grande guitarrista Carlos Santana, que empresta o seu nome ao espumante norte-americano Mumm Napa Santanna 1999 DVX (US$ 55 a garrafa).

A sensação latina Luis Miguel tem o seu “Único. Luis Miguel”, produzido no Chile. Não vamos esquecer também da linha de vinhos dos Rolling Stones – de botar a língua pra fora (lembrando a marca do grupo inglês) de tão extensa que é. Veja o “Classic Tongue 2004”.

Não será de estranhar que muito em breve ainda tenhamos um Britney Spears Sauvignon Blanc ou um Mariah Carey Chardonnay, ambos os vinhos “com muito corpo e nenhum sabor”, antecipa um comentário da revista Wine Spectator.

A lista é interminável e compreende músicos de todas as tendências e esportistas de todas as modalidades. Isso só para falar dos vivos.

Do andar de cima, lembramos o Marilyn Velvet Collection, um sucesso de vendas. O Merlot da atriz de “O Pecado Mora ao Lado” antecipou o Velvet Elvis, da mesma Signature Wines, de Napa, no mercado desde novembro de 2005, nos EUA. Elvis Presley é lembrado pela coleção Graceland, com o nome de vários de seus sucessos nos rótulos.

Sinatra e Madonna

"A voz" e a diva também ganharam seu rótulo
Não vamos nos esquecer do novo "Sinatra Cabernet Frank" (isso mesmo, "Franc" com "k"). Um grande número de consumidores ainda seleciona seu vinho em razão do design, da embalagem. Acha o conteúdo complicado de entender. A maioria não sabe a diferença entre um Sauvignon Blanc e um Pinot Noir.

Um produtor chileno pesquisou o mercado inglês e verificou que metade dos bebedores de vinho prefere rótulos modernos com informações mais básicas e simples sobre o conteúdo da garrafa. Mais da metade se acha enganada ou confundida pelos rótulos. Prefere que sejam chamativos, modernos, fáceis de entender, engraçadinhas, que "pulem sobre o consumidor", nas palavras de um dos entrevistados.

O público, contudo, nem esperou muito tempo. O ano começou com os vinhos da "Material Girl". A diva Madonna, 47, com show novo na praça, apresenta a sua nova encarnação: a série "Confessions", de 4 vinhos, todos com fotos da cantora no rótulo - e todos ligados ao seu novo álbum ("Confessions on a Dance Floor"). Temos Pinot Grigio, Barbera, Cabernet Sauvignon e até um vinho não-alcoólico. Serão sucesso comercial, ninguém duvide. A inovação é que a coleção de vinhos é parte de uma estratégia que vende imagem (da diva), o show, o CD, o DVD - e o que se quiser incluir.

Quanto à qualidade dos vinhos, pode apostar que são no máximo iguais à maioria: frutados etc. e tal. Um espectro de emoções indo de A a B, como diria Dorothy Parker.

Muitos falam que é um risco usar celebridades para vender qualquer coisa.
Outros já acham que elas são vitais, grandes facilitadoras das vendas. Se você considerar as capas das nossas revistas femininas, com suas estrelinhas da TV nas capas e também nos seus conteúdos. Se você considerar o número cada vez maior de colunas de fuxicos, quase todos em torno de pré e pós namoros, casamentos ou juntamentos dessas celebridades, então aqui a turma fica mesmo com o segundo time.

Acho tudo muito moderno e engraçadinho. Não custa lembrar, porém, o velho e bom Oscar Wilde: "Só o que é moderno acaba saindo de moda". O que conta, porém, é que o nosso querido vinho continua aquilo tudo que você encontra dentro das garrafas.

AROMAS


Vamos falar hoje sobre os aromas.
Ta muito interessante!!!


Qualidade

A primeira coisa que se deve observar é se os aromas do vinho são agradáveis ou não. Aromas desagradáveis significam que o vinho é mal feito, de má qualidade ou está deteriorado.

Intensidade

Um bom vinho deve ter aromas facilmente perceptíveis, embora não necessariamente intensos. Os vinhos inferiores são fracos em aromas. Os grandes vinhos têm aromas intensos ou subtis porém complexos.

Classificação

Para padronizar a degustação, classificamos os aromas em grupos, devido à sua origem no metabolismo do vinho e suas características nitidamente diferenciadas.
Aromas Primários
Aromas Secundários
Aromas Terciários


Aromas Primários

São aromas provenientes das uvas. Geralmente não persistem no vinho, já que durante a fermentação, além dos produtos finais (álcool e CO2), formam-se muitas substâncias secundárias aromáticas que mascaram os aromas da uva. Em vinhos provenientes de uvas muito aromáticas, como a Moscatel e a Gewürztraminer, o aroma primário dessas uvas pode ser encontrado.

AROMAS SECUNDÀRIOS

Em geral, são provenientes de muitas substâncias formadas durante o processo de fermentação. Constituem os aromas predominantes nos bons vinhos. O mais comum é o do álcool.

BRANCOS - Os vinhos brancos e rosés geralmente lembram frutas frescas (maçã, abacaxi, pêssego, pêra, etc.), flores (rosa, cravo, jasmim, etc.) e às vezes, aromas mais complexos: aromas adocicados (compota, mel, melado, etc.), aromas vegetais ou herbáceos (feno, grama, hortelã, menta, etc.) e minerais (petróleo, etc.).
TINTOS - Nos vinhos tintos, em geral, encontramos aromas de frutas vermelhas (cereja, amora, groselha, cassis, etc.), de frutas secas (ameixa, avelã, amêndoa, nozes, passas, etc.), de especiarias (pimenta, canela, baunilha, noz moscada, orégano, tomilho, alcaçuz, anis, etc.) e vegetais ou herbáceos (feno, grama, hortelã, menta, etc.), aromas animais (couro, suor, etc.), aromas empireumáticos (torrefação, tostado, defumado, tabaco, café, chocolate, açúcar-queimado,  etc.), aromas de madeira (baunilha, serragem, etc.), aromas adocicados (compota, mel, melado, etc.), aromas químicos e etéreos (acetona, álcool, enxofre, fermento, pão, leite, manteiga, etc.) e muitos outros aromas!


AROMAS TERCIARIOS


Representam, na realidade, o conjunto dos aromas anteriores, somados aos aromas mais complexos, originados durante o amadurecimento do vinho na barrica de madeira e/ou ao seu envelhecimento na garrafa. São aromas ditos "evoluídos" e constituem o chamado buquê que existe nos bons vinhos tintos e em alguns brancos de excepcional qualidade.

Denise S.Savaris 22/07/2009
Fonte: Enologo Fernando Soares - HERDADE DO CARVALHAL

terça-feira, 21 de julho de 2009

TIPOS DE TAÇAS PARA DEGUSTAÇAO.

O formato de cada copo varia consoante o tipo vinho a que se destina;
copos para tintos são relativamente mais largos por forma a permitir uma boa dissipação de aromas e fácil agitação;
copos para brancos em que o bordo é ligeiramente mais estreito dada a fragilidade de alguns dos seus aromas;
espumantes requerem copos estreitos em que o gás se dissipe mais lentamente;
dentro dos vários tintos ou brancos podemos ainda ter outras variantes consoante o tipo de vinho.
apreciar a cor;
nariz possa encaixar e daí extrair os voláteis;
base tenha dimensões que lhe permitam efectuar um “arejamento”;
o topo não permita a demasiada dissipação de aromas;
o pé ou a haste nos permita segurar firmemente sem que a nossa mão aqueça o vinho;
não deverá ter excesso de chumbo no vidro, para não alterar o paladar.


BORDEAUX GRAND CRU



Copo de grande tamanho;
Copo desenvolvido para destacar as características vinhos tintos complexos;
Copo que proporciona espaço para os vinhos jovens e mais envelhecidos respirarem, de modo a evoluir o seu boquet;
Na textura do vinho realça a suavidade e sedosidade que persiste na boca misturando-se com acidez e os taninos.

BURGUNDY GRAND CRU



Adaptado para vinhos jovens e de envelhecidos;
O tamanho grande do copo permite desenvolver todo o seu boquet, e a parte superior ligeiramente arredondada para o exterior maximiza os aromas frutados;
Mantêm um equilíbrio perfeito entre a acidez e o forte realce dos aroma frutados.

TINTO RESERVA



- Desenvolvido para os vinhos da casta tempranillo também designados por tinta Roriz ou Aragonêz;
Copo largo mas de boca estreita é o ideal para realçar os aromas do vinho.


HERMITAGE





Copo desenvolvido para a prova de vinhos Syrah;
Vinhos com muita cor e bem estruturados com um bom potencial de envelhecimento, são bem realçados neste copo;
A forma do copo realce o melhor da casta.


CHIANTI CLASSICO /ZINFANDEL



Copo desenvolvido para a casta Sangiovese;
Copos que evidenciam o melhor do Chianti, aromas a cerejas e amêndoa amarga, com uma complexa estrutura e um bom final de boca.


MATURE BORDEAUX


Copo foi desenvolvido para a degustação do vinho de Bordéus que têm um óptimo potencial de envelhecimento;
O copo oferece um bom “ espaço para respirar”, mais pequeno que o Bordéus Grand Cru que reduz os aromas da idade;
Os menores níveis de taninos renascem enquanto que é destacado o carácter frutal;
Copo que distribui todas as características concentradas que este tipo de vinhos possui.

ROSÉ




Embora o Rosé seja proveniente de uvas tintas, é elaborado como se fosse um vinho branco, e por isso é servido fresco;
O desenho deste copo guia o vinho para o fim da língua para realçar o carácter da fruta fresca que modera sua elevada acidez e promove os aromas característicos das uvas;
Este copo é ideal para desfrutar estes vinhos rosé secos e geralmente amargos.

LOIRE



O copo destaca de forma óptima o carácter dos vinhos brancos das regiões mais nortenhas (Mosel, Rheingau, Franken, Weinviertel);
Vinhos ligeiros e secos combinam com uma acidez elevada com um sabor delicado da fruta que fornece um enorme prazer ao prova-los nestes copos;
A borda da boca do copo curvada ligeiramente, obriga a língua a dobrar-se para cima de modo que o vinho cai directamente nos papilas que detectam a doçura. Consequentemente, acentua o carácter da fruta do vinho;
O copo contribui para a integração agradável da acidez do vinho com os aromas característicos do alperce e de pêssego. A forma do copo garante que o vinho não entra directamente em contacto com as bordas da língua, sensíveis ao sabor amargo pois passa para o paladar posterior para produzir una sensação final de amêndoas amargas e um final equilibrado.


MONTRACHET


Copos para vinhos brancos complexos e extremamente densos com grande teor alcoólico e fraca acidez;
A grande boca do copo, dirige o vinho principalmente para os bordes da língua sensíveis aos sabores amargos e consegue acentuar de forma suficiente a acidez para criar um equilíbrio harmonioso entre o aroma a frutos com os aromas tostados e doces do vinho estagiado em barricas de carvalho;
O tamanho do copo fornece simultaneamente o espaço necessário para que se desenvolva o maravilhoso bouquet e reduz ao mínimo o risco que seja demasiado concentrado.

SAUTERNES



O desenho curvado do copo acentua os aromas típicos do alperce do vinho produzido pelas uvas afectadas pela botritis (“podridão nobre”);
O copo foi projectado para acentuar a acidez, equilibrar a doçura espirituosa do vinho. con un acabado exquisito.

ALSACE

Recomendado para os vinhos brancos de corpo médios e secos que apresentam uma acidez equilibrada;
As formas arredondadas dos copos permitem realçar os aromas de fruta e os aromas minerais do vinho. O tamanho do copo obtém uma concentração óptima dos aromas frescos.

CHAMPANHE



Este copo permite detectar na ponta da língua as finas bolhas do champagne;
As bolhas não são permitidas dominar, mas ser parte do prazer total.
Este tipo de copo concentra o bouquet original e trazem para fora os aromas finos dos vinhos base de que são feitos os champagnes.

VINTAGE PORT



O copo evidencia a memória da fruta vermelha fresca e suculenta visto que combina a acidez e os taninos para criar uma harmonia doce na boca;
O copo pequeno evita que os aromas do vinho sejam encobertos pelo vapor do alto teor alcoólico que possui.

Denise S.Savaris 21/07/2009

Fonte : Enologo Fernando Soares - HERDADE DO CARVALHAL.

domingo, 19 de julho de 2009

NEM TUDO QUE RELUZ É OURO!


Pois é quem já não ouviu essa expressão?.
Hoje vou falar qual a diferença entre Champanhe , espumante ,prosecco e cave.
E a diferença entre frisante e espumante.

Bom vamos começar por Frisante x Espumante.

O que diferencia um espumante de um vinho frisante é a quantidade de gás carbônico, as bolhas, dentro da garrafa. Este volume é medido por atmosferas de pressão. O vinho frisante é pouco gaseificado, com pressão de 1 a 2 atmosferas. O espumante tem entre 4 e 6 atmosferas, isso significa que pressão dentro da garrafa é seis vezes maior do que fora dela: o que explica por que a rolha estoura quando a garrafa é aberta.Vejamos, primeiro, as semelhanças: genericamente, todos eles são o resultado do ''aprisionamento'' do vinho ainda em fase de fermentação, com muito gás carbônico dentro da garrafa. Daí a denominação universal de espumantes, em suas diversas traduções: sparkling, em inglês, cava, em espanhol, sekt, em alemão e mousseux em francês.
Outros pontos em comum: todos são vinhos hospedados em garrafas espessas, por causa da efervescência e vedados por rolhas grossas, por sua vez protegidas por gaiolas de arame ou de ferro. E podem ser tomados como um drinque - a qualquer hora ''normal'' - ou para acompanhar o mesmo tipo de pratos: sushis, ostras, caviar, salmão, canapés frios e tartar.

Champanhe

Esta é regulamentada pela Appellation d’Origine Champagne é produzida dentro da Regiao demarcada de Champagne na França.É feito pelo metodo champanoise sendo que a segunda fermentaçao se dá na garrafa.Só pode ser produzidas com uvas pinot noir, pinot meunier (tintas) e chardonnay (branca). Se for produzidas so com uvas brancas é chamada de Blanc de Blancs.

Espumante

Espumante é um vinho que tem nível significativo de dióxido de carbono, fazendo-o borbulhar quando servido.As borbulhas de CO2 que se formam durante o serviço são denominadas perlage. Em alguns lugares do mundo a palavra champagne é usada como sinônimo de espumante, o que é vedado inclusive por algumas legislações..É um vinho fabricado da mesma forma que se fabrica um vinho branco tranqüilo, ao qual se acrescenta uma mistura chamada liqueur de tirage, formada de açúcar de cana e de leveduras diluídas. A adição desse componente é que vai produzir uma segunda fermentação no vinho base, que pode ocorrer dentro da garrafa (método champenoise) ou dentro de cubas de aço inoxidável (método charmat). Esta segunda fermentação será a responsável pelo acréscimo do gás carbônico, característica de um vinho espumante. No Brasil, a quase totalidade dos espumantes é fabricada pelo método charmat, porque o champenoise é muito caro. Existe o Asti espumante que é produzido na zona demarcada da Italia com o nome deConsorzio per la difesa dei vini tipici Moscato d’Asti e Asti Spumante em Piemonte.O asti espumante e o Moscato são elaborados com as uvas muscat (principal uva branca de Piemonte.

Prosecco

Prosecco (em esloveno Prosek) é uma casta de uva branca da família da Vitis vinifera, originária da região do Veneto, Itália. Seu nome também identifica o vinho branco espumante em cuja produção é empregada.Apenas duas regiões tem direito a denominação de origem controlada as vilas de Valdobbiadene e Conegliano. Vinhos de outras partes do Veneto são classificados com indicação geográfica típica.
E, agora, as diferenças, sendo que a mais significativa é que todo Prosecco é espumante, mas nem todo espumante é Prosecco. E por quê? Porque o Prosecco legítimo é produzido a partir de uma uva só, (varietal) do mesmo nome, originária do Vêneto. É um espumante consumido há mais de 100 anos na Itália, primeiro conhecido como frizzantin, que virou moda lá pelos anos 60, quando começou a ser servido nos barzinhos que circundam a Praça de São Marcos, em Veneza. Às vezes é misturado com suco de morango, prosecco con fragola, tomado mais por mulheres.


Cava(e)

Nome oficial dos espumantes produzidos na Espanha. É definido pela legislação como: "vinho espumante de qualidade produzido em uma região determinada, elaborado pelo sistema de segunda fermentação em garrafa, conhecido com método tradicional". Essas regiões estão principalmente na Catalunha, mas há algumas na Rioja e em Aragón. As uvas autorizadas são a parellada, xarel-lo, e macabeo. O Cava tem diferentes graduações de açúcar.

Conclusao :qualquer vinho que tenha espuma elaborado tanto pelo método champenoise como pelo charmat fora das regiões com denominação de origem são Espumantes.Quanto a quantidade de açucares a classificação dos espumantes é indicada pelas categorias:
Brut, Sec (ideal para aperitivos, entradas e refeições), Demi-Sec e Doux (acompanha melhor doces e sobremesas) .

Denise.S.Savaris 19/07/2009
Fontes:JB on line, Wikipédia.

sábado, 18 de julho de 2009

Divagaçoes sobre o consumo do vinho.


Olá!,

Bom dia!

Amigos acordei com o coringa na cabeça de novo(??????).....rsrsrsr.
Divagando sobre as razoes do baixo consumo do vinho no nosso País, algo entre
1,9 a 2,5 /L per capita/ ano( nem sei mais se é isso mesmo).Fiquei pensando......
Será realmente só um fato cultural?.
Afinal de contas somos o País que consome cachaça, e nesse assunto o Brasil
vai muito bem...obrigada. ( 15 l per capita/ano).
Sabemos que na Europa o Vinho já faz parte integrante da dieta alimentar e da cultura a
anos mesmo com as mudanças da preferência dos jovens pela cerveja, que gerou um pouco de
sua queda, mas mesmo assim o Vinho se perpetuou por gerações fazendo parte como um complemento
alimentar.Ai chega o coringa (??????).
E no Brasil? O que acontece?Seria mesmo só o fator cultural o mérito do baixo consumo?Ou os impostos
inseridos nos Vinhos seriam o grande vilão da historia?Será que se o preço de uma boa garrafa de Vinho fosse
parecida com o preço de um cerveja haveria um maior consumo? Será que se as pessoas de classes mais humildes
tivessem acesso a essa Bebida com preços honestos passariam a bebe-la nas refeições em vez da famosa Coca-cola,
e refrigerecos?
Ai concordo com o que vão ler abaixo:

Não dá para precisar. Como não dá para ignorar que a oferta mundial (bem maior do que o consumo), o avanço da tecnologia nas vinícolas, o uso de insumos e toda sorte de artifícios empregados nas cantinas, tem feito surgir “vinhos de excepcional relação custo/benefício”, mas ainda assim são caros para a grande massa que a despeito da qualidade maquiada busca quantidade. É inegável que o consumo responsável do vinho é visceralmente cultural, mas também não dá para ignorar que o fator preço, ainda elevado para a crassa maioria das pessoas, atravanca o nosso desenvolvimento enológico cultural.

Prova disso é que na França Coca Cola é mais cara do que vinho. Surge então a pergunta que não quer calar: Serão os altos preços que inibem o consumo, ou seria o baixo consumo que tornam os preços elevados? Penso que as duas coisas são verdadeiras e se agravam com uma enorme carga tributária praticada no país, com a instabilidade cambial, com os inúmeros trâmites da cadeia comercial de abastecimento e suas ambições desmedidas por lucros. Talvez daqui mais 10 anos, quando a oferta for prá lá de abundante, a indústria aprimorar mais sua formula e nossos filhos e netos forem, tal como nós, por osmose, discípulos de Baco, o vinho possa ser um lugar comum a todos que habitam este país.
Será que um dia conseguimos mudar tudo isso?

Denise S.Savaris 18/07/2009
Fonte usada Tribuna do norte.

MERCADO PROMISSOR.



Essa Materia é de 2004, mas infelizmene, vale pra os dias de hoje.
Apesar algumas mudanças os impostos ainda sao o maior vilao pra o crescimento
desse segmento.
Acorda DIREGENTES merecemos respeito!!
E nossa produçao tambem!!
Temos um grande incentivo para a cervejas, para os " cigarros" (enrustido)....cade as campanhas para os vinhos?????


O Brasil é hoje o mais estratégico mercado de vinhos da América Latina. Ao contrário de tradicionais produtores como França, Itália, Argentina e Chile, onde a tendência de consumo da bebida é de queda, no Brasil há significativo potencial de crescimento. Afinal, a população de 175 milhões de habitantes bebe apenas 1,6 litro per capita ao ano. Se há possibilidade de expansão, o mercado nacional é ainda pequeno quando comparado ao da Inglaterra, dos Estados Unidos, da Alemanha ou do Japão, que movimentam cifras bilionárias.

Infelizmente, o volume de importação do Brasil é significativamente inferior. Para se ter uma idéia, a cada ano, o País compra o equivalente a apenas 0,6% da produção chilena de vinhos, 0,27% da Argentina, 0,04% da francesa, 0,016% da espanhola e ínfimos 0,009% do vinho engarrafado na Austrália.

Apesar de o Brasil importar vinhos desde o descobrimento e ter uma produção local iniciada já no século XVII, a classe média brasileira só refinou seu gosto a partir dos anos 90, com a abertura do mercado aos produtos importados.

O enófilo brasileiro está se educando avidamente com cursos para iniciantes e literatura. A bebida de Baco tornou-se símbolo de sofisticação e ocupa um espaço cada vez maior na mídia. O que falta para uma explosão de consumo é informação, hábito e, sobretudo, bolso. Neste contexto, cresce a influência da imprensa especializada, que educa e indica as boas compras.

Os 275 milhões de litros de vinho comercializados em 2003 no Brasil mostram uma retração de 4,75% do mercado, em relação ao ano anterior. Desse total, 29 milhões de litros foram importados. Vale explicar que 88% da produção nacional é de vinho dito "comum", feito de uvas não-viníferas, que custam menos de R$ 5 a garrafa e que não competem com os estrangeiros.

É preciso salientar que o consumo é geograficamente muito irregular. Cerca de 85% do volume se concentra nas regiões Sudeste e Sul do País, que juntas representam cerca de 57% da população. Ou seja, os outros 75 milhões de cidadãos das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste esvaziam menos de uma garrafa de branco ou tinto ao ano.

Mais do que um aumento quantitativo, o mercado nacional registrou um aumento qualitativo nos últimos anos. A variedade de rótulos importados à disposição do consumidor é imensa e cresce a cada dia, não existem números precisos, mas estima-se que chegue a 15 mil.

Capitais como Rio de Janeiro e São Paulo, o maior mercado, recebem visitas quase diárias de representantes de vinícolas de todas as partes do mundo promovendo seus produtos. O vinho costuma ser mais bem tratado aqui do que em muitos países europeus, como Portugal. É comum nos grandes centros urbanos que bons restaurantes tenham adega climatizada, taças adequadas e pessoal treinado para o serviço.

Embora não existam dados exatos, calcula-se que mais de 80% do vinho consumido no Brasil seja tinto. Os principais motivos são as tão faladas benesses à saúde e a má fama que os brancos ganharam nos anos 80, com a enxurrada de líquido adocicado alemão que inundou o País. Os rosados não são populares, por motivos semelhantes.

Os espumantes são a grande vocação brasileira e gozam do merecido status de principal produto nacional em termos de qualidade. O consumidor, já está bem informado do fato, foi às compras em 2003. O incremento na venda de espumantes no ano que passou, em comparação com 2002, foi de 27,87%, atingindo a faixa dos 5 milhões de litros. Esperava-se um crescimento ainda maior, não fosse o aumento de IPI - 136% em média - sobre espumantes, ocorrido no fim do ano, que representou um incremento de ao menos 20% no preço da prateleira.

Os vinhos nacionais sofrem uma pesada carga tributária, da ordem de 45% do preço final da garrafa. É fácil constatar como os impostos afetaram as vendas. Em novembro passado, antes do aumento, 1,5 milhão de litros de espumantes brasileiros foram comercializados. Em dezembro, quando tradicionalmente há um pico de compras, foi registrada uma queda de 74% em relação ao mês anterior. Um desastre...

No mercado de importados houve uma troca de protagonistas em 2003. Caiu a Itália, seguida dos europeus de maneira geral, e subiram o Chile e a Argentina. As causas desta mudança foram a estagnação da economia, com retração geral nas compras e uma forte alta do euro. Além disso, Chile e Argentina beneficiam-se de menores custos de transporte e de taxas aduaneiras. Enquanto um vinho europeu paga impostos e taxas que variam de 85% a 100%, os argentinos têm encargos da ordem de 50% e os chilenos, entre 50% e 100%. Por isso, os produtos do Velho Mundo chegam aqui custando caro: uma garrafa de €3 numa loja em Paris, por exemplo, custa pelo menos três vezes este valor numa gôndola paulistana.

O ano passado foi marcado por agressivas campanhas de marketing do Chile e da Argentina. Em conseqüência, ambos aumentaram suas participações no mercado, com os chilenos na liderança. O maior caso de sucesso em 2003 foi o da Argentina, que aumentou sua participação em 51% em volume e 44% em valor. Uma verdadeira explosão de vendas. As causa, além das vantagens proporcionadas pelo Mercosul, são o aumento da qualidade e a percepção do aumento de interesse pelo consumidor brasileiro.

Da Europa, Portugal foi o destaque. Os lusos marcaram presença na mídia local. Concentraram esforços com o apoio de entidades como o ICEP, IVP e ANDOVI, além de iniciativas individuais tomadas por produtores e seus representantes no País. Com a melhor performance européia em 2003, os lusos conseguiram aumentar em 10% sua participação, o que, em face da valorização do Euro, foi uma vitória.

FONTE: InvestNews
Últimas Notícias - 14/03/2004
www.investnews.com.br

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pedido de desculpas

Boa Tarde a todos.

Desculpem desabafo, mas hoje recebi um Email e vou coloca-lo na integra.
90 por cento das postagens que publico não são de minha autoria e jamais deixei dar os devidos créditos as pessoas que são devidas.
Quando escrevo algo coloco meu nome e data que escrevi.
Portanto peço desculpas a quem for de interesse, pois em nenhum momento tentei plagiar ou mesmo fazer propaganda com a autoria alheia.
Respeito e gosto de ser respeitada e jamais faria qualquer coisa para prejudicar quem quer quer seja.


Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "ALGUMAS DICAS DE COMO SABOREAR UM BOM VINHO.":

Olá...
Infelizmente seu texto, como vários da revista que cito, está publicado na íntegra, utilizado para comercialização de espaços publicitários e não há o seu nome. Há pessoas ganhando dinheiro com propriedade intelectual alheia. Plágio é crime previsto em lei. Denuncie.
Seu texto está na página 56 da edição 87 de julho 2009 revistaatualbutanta@revistaatualbutanta.com.br

Infelizmente isso acontece com todos....e nao vai deixar de acontecer....vamos escrever sobre vinhos???? rsrsrsr.

Mais um vez me desculpem., mas nao posso me calar.

um abraço!

SEDUÇAO PELO VINHO


Pessoal acreditem!!! perdi o folego lendo essa artigo!!
Parabens Ignez voce conseguiu colocar, paixao e sensualidade com palavras
serenas, calmas e além da imaginaçao.


Por Ignez Ferraz
Foi através da nossas ótimas classificações na Internet dos ARTIGOS Cálices da Sedução e Degustação às cegas, que fui convidada para falar sobre vinhos no quadro Sedução do "Comentário Geral", novo programa da TV E.


Para se tornar um poeta da degustação o mais importante não é conhecer toda a tecnologia dos sommeliers, mas possuir sensibilidade e imaginação, pois o principal intuito é o prazer.





Para que a sedução funcione, a degustação a dois deverá ser hipnotizante. O vinho da sedução tempera o encanto, umedece o fascínio. O melhor é prová-lo, com calma e paz – mas não com um total desconhecido. Como sempre a delícia não é pela variedade, mas, como nos vinhos, aquela uva especial que sempre lhe despertou o maior dos desejos.


Uma característica atraente do serviço de vinhos (que não encontramos nas outras bebidas) é o seu ritual – da escolha da taça à abertura da garrafa, da primeira prova para ver se está bom, seguindo-se a maneira delicada de derramar o líquido até no máximo a metade da taça.


Você terá que usar seu sentido visual, além do olfato e do paladar.



Para ver com clareza a tonalidade de um vinho – onde se descobre se ele é jovem, maduro ou envelhecido - normalmente se inclina a taça contra um guardanapo branco.
Desta vez você irá erguê-la para um brinde e seu contato visual será mais olho no olho do parceiro do que direcionado para a bebida - não se esqueça de acrescentar um leve sorriso.
A visualização será mental. Só imagine...


Olfato – Libere a imaginação e inspire. Os aromas evoluirão à medida que você o aprecie, pois seus diversos componentes se volatilizam em tempos diferentes.
Procure associar os aromas a sensações boas que você conhece - como um ABRAÇO prolongado.


Paladar - Ao sorver o primeiro gole, você terá a confirmação de tudo que já sentiu – da sensação de doçura percebida na ponta da língua à acidez provocada pela maior salivação.
As nuances de aromas se transformam à medida que apreciamos o líquido, sentindo-o em toda sua extensão.
Notam-se sua consistência, fluidez e temperatura - é como um BEIJO sonhado.


Se possível, varie o tipo de vinho de acordo com o prato: espumante, vinho branco e finalmente o tinto lhe proporcionarão diferentes sensações - do amouse-bouche ao prato principal.
Distribua suas emoções num prazer crescente – como aquela RELAÇÃO inesquecível.


Para mim são os tintos (e não os espumantes) que possuem maior “sensualidade” por revelarem uma estrutura intensa e refinada.


A aparência deste vinho é um elemento evidente da sedução: brilhante e límpido como o olhar de desejo, principalmente na sua maturidade quando adquire a cor “rubi” (o vermelho, tom das vestes de Baco, faz com que esta tonalidade seja repleta de códigos culturais – a cor do sangue, do coração, da maçã do paraíso, ou seja, da paixão!).



Também não são necessários vinhos muito caros – hoje países como o Brasil, Argentina ou Chile apresentam uma ótima produção.


Mas se você reparar que a sua companheira não tem o costume de degustar um vinho – é do tipo que afirma que gosta dos “suaves” e não dos secos - você poderá utilizar um truque. Faça uma harmonização de contrastes com a uva doce Moscatel (normalmente utilizada para sobremesas), acompanhada por um “foie-gras”. Para dar ênfase ao seu sabor, sirva-o com um pouco de sal e uma porção de geléia de frutas... vermelhas, é claro!


O resto é com você!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

AGUAS MAIS CARAS QUE VINHOS!!!!...VOCES CONHECEM?

Por motivos profissionais,venho pesquisando alguns produtos que possam fazer jus
ao acompanhamento dos nossos tão concorridos vinhos.
O ato de se tomar agua quando se degusta um vinho como todos sabem é um ato obrigatório e automático.Então comecei a pesquisar onde poderia encontrar e quais seriam as melhores águas do mundo.E pasmem ,para minha surpresa, encontrei algumas garrafinhas que são verdadeira preciosidades.
Além da qualidade do H2O os seus recipientes viraram sinonimo de glamour.Existem águas que batem o preço de longe de um Bom Vinho....que concorrencia!!!!




A nossa dose diária de H2O está cada vez mais fashion – seja pela sua origem, pureza ou design de garrafa exclusivo – e, naturalmente, cada vez mais cara. Conheça as águas que andam nas mãos de todas as celebridades e que vieram refrescar o mercado deste bem essencial.

Oxygizer






Uma mistura extravagante de H20 mineral e oxigénio numa elegante garrafa de vidro para que nada possa escapar – é a proposta da austríaca Oxygizer. Com 35 vezes mais oxigénio do que uma água mineral convencional e 25 mais do que a água da torneira, este líquido de elevada pureza (rico em cálcio e magnésio, pobre em sódio) é o ideal para potenciar a performance durante as actividades físicas mais intensas e ajuda na fase de recuperação da mesma… para não perder o fôlego.

Preço: €1.78 | R$5.24 (500 mililitros)

Mais informações: www.oxygizer.com

Voss








Do sul da Noruega chega-nos uma água de um sabor e apresentação irrepreensível. Protegida na fonte por várias camadas de pedra e gelo, a Voss é uma água 100% natural, sem poluentes, corantes ou conservantes – apenas a pureza da montanha engarrafada. O seu enorme sucesso global deve-se ainda a uma apresentação muito fashion forward, não estivesse a sua garrafa claramente inspirada no mundo dos cosméticos. As versões Voss Red e Voss Silver não lhe ficam nada atrás. Ousamos dizer que esta é a água feminina perfeita?

Preço: €2.65 | R$7.80 (375 mililitros)

Mais informações: www.vosswater.com

Karoo





Sul-africana e recheada de minerais e vitaminas, a genuidade da água Karoo é assegurada graças a diversos testes e provas realizadas ao longo de todo o processo de captação e engarrafamento deste precioso líquido. Descubra a colecção completa – Still, Sparkling, Athletic e com três sabores distintos (Lima, Laranja, Maçã) – disponíveis em garrafas PETA e de vidro, sendo estas últimas as mais bonitas.

Preço: €2.75 | R$8.09 (750 mililitros)

Mais informações: www.karoo.co.za

Veen




Com origem no norte da Finlândia, onde é filtrada em estado puro directamente das montanhas, a água Veen é suave como o veludo e uma golada de ar fresco para os mais sequiosos. O seu sucesso tem sido tal que já existe uma colecção bastante completa: Classic, Velvet, Effervescent, Light e Bold. Para que ninguém fique com sede.

Preço: €4.95 | R$14.56 (660 mililitros)

Mais informações: www.veenwaters.com

420




Uma das mais recentes estrelas a surgir no mercado das águas mais trendy, a 420 tem, no entanto, as suas origens numa antiga – e durante muito tempo secreta fonte – localizada no sopé da South Islands Banks Península na Nova Zelândia. A descer essas montanhas há vários séculos, o H2O é apenas recolhido quando surge à superfície, no seu estado mais virgem. Apontada como tendo poderes terapêuticos e afrodisíacos, não há dúvida que é amor à primeira vista, lá isso é…

Preço: €4.95 | R$14.56 (820 mililitros)

Mais informações: www.420springwater.co.nz

Evian




Que a Evian é a rainha das águas engarrafadas há muito tempo – e talvez até aquela que fez do próprio acto de beber H2O uma verdadeira moda – já todas sabemos. Mas também a crème de la crème teve de se adaptar aos tempos modernos e, para não ser afogada com tantas e fantásticas novidades provenientes de outras empresas, a Evian não esteve com meias medidas e contratou logo o Christian Lacroix e o Jean Paul Gaultier para produzirem estas duas edições limitadas. De beber e chorar por mais…

Preço: €4.95 | R$14.56 (750 mililitros)

Mais informações: www.evian.com

Elsenham




Proveniente de Inglaterra, mais precisamente de uma fonte com vários séculos de existência, a Elsenham encontra-se protegida do meio ambiente por uma camada espessa de calcário – cerca de 300 metros – que se assume, simultaneamente, como um filtro natural que assegura a sua puridade. A Mãe Natureza em todo o seu esplendor… O design da garrafa é tão minimalista, mas tão bem conseguido, que nem nos apetece abri-la, apenas ficar a contemplar a sua beleza.

Preço: €5.25 | R$15.51 (750 mililitros)

Mais informações: www.elsenhamwater.com

Finé




Marcas, luxo e avant garde são aquilo que os japoneses procuram incessantemente, inclusive no que toca ao seu precioso H20. A fonte da Finé, com mais de mil anos de existência, encontra-se “escondida” 600 metros abaixo da faixa vulcânica Fuji e, sem qualquer exposição ao exterior, surge uma água delicada e salutar, perfeita para um estilo de vida voltado para o wellness. A elegância e a sofisticação da água, numa garrafa que é um mimo para qualquer mesa.

Preço: €5.95 | R$17.51 (720 mililitros)

Mais informações: www.finejapon.com

Bling H2O




Considerada a água haute couture, junta um sabor magnífico a uma garrafa igualmente deslumbrante – um dois-em-um perfeito para quem quer beber o seu H2O e mostrar o que está a beber. Proveniente do Tennessee nos Estados Unidos e vencedora de uma medalha de ouro numa prestigiada prova internacional, a limpidez do seu sabor é conseguida depois de um processo rígido de 9 fases de purificação. Uma água à Hollywood, sendo que grande parte das suas edições são limitadas e as suas garrafas de vidro foscas, adornadas com cristais Swarovski são reutilizáveis… valha-nos isso!
Preço: €25 | R$73 (375 mililitros)

Mais informações: www.blingh2o.com

Chic



As portuguesas já se podem orgulhar de ter uma água glamourosa graças à Chic – o mais recente lançamento da Monchique, empresa de água mineral natural que vai buscar a sua preciosidade à serra algarvia com o mesmo nome. Com um sabor distintamente doce, está garantido o prazer e o bem-estar em cada copo de água. Também o design sensual da garrafa é made in Portugal e, com duas versões irresistíveis – vidro transparente ou azul – beber água nunca foi tão chique…

Preço: €1.60 | R$4.75 (1 litro)

Mais informações: www.aguamonchique.pt

domingo, 12 de julho de 2009

efeitos neurológicos do marketing: Vinho mais caro causa mais prazer, indica pesquisa

Olá,

Desculpem a ausencia, mas como Sou representante comercial o dever me chama algumas vezes em periodo integral.
Li essa materia e achei muito interessante e verdadeira....Claro que nao se adapta a todos...Graças a Deus...mas que realmente a midia tem um grande apelo emocional isso tem!!!!.
Sera esse o motivo de algumas garrafas serem tao concorridas?????rsrsrrsrs...da pra se pensar!!!!!( brincadeirinha gente!!).
Boa Semana amigos !!!!


Um mesmo vinho pode ser muito mais agradável ao paladar quando vendido a R$ 200 do que quando seu preço é R$ 10, segundo indica uma pesquisa recém-publicada pelo California Institute of Technology, nos Estados Unidos. Segundo o estudo, o fator psicológico faz com que o grau de satisfação com o vinho aumente de acordo com o seu preço, tornando-o mais agradável ao paladar. Matéria da BBC Brasil, 14 de janeiro, 2008 – 10h25 GMT (08h25 Brasília)
Os pesquisadores deram a 20 pessoas duas doses do mesmo vinho, dizendo a eles que a bebida havia custado algum valor entre US$ 5 e US$ 90. A maioria considerou melhores as doses dos vinhos “mais caros”.

Ressonância magnética

Os pesquisadores usaram uma técnica de ressonância magnética para observar o comportamento do cérebro dos pesquisados ao saborear cada dose de vinho.

Eles observaram as mudanças ocorridas na parte do cérebro conhecida como córtex órbito-frontal médio, que tem um papel importante na sensação de prazer. O estudo mostrou que essa região do cérebro ficava mais ativa durante a degustação dos vinhos “mais caros” do que na ingestão dos “mais baratos”.

Segundo o coordenador do estudo, Antonio Rangel, o resultado da ressonância magnética mostrou que a diferença na percepção de cada dose de vinho era real, não apenas imaginária.

De acordo com Rangel, o estudo pode ajudar em outras pesquisas que analisam os efeitos neurológicos do marketing.

Um importante crítico de vinhos britânico disse ao jornal The Times que a relação do consumidor com o preço da bebida pode ser comparada à reação de alguém em relação a uma roupa cara de uma marca famosa. Segundo ele, porém, os críticos e consumidores freqüentes de vinho não seriam influenciados pelo preço.

Nota do EcoDebate – Mais uma demonstração do quanto o marketing e a propaganda são eficazes em transformar em geléia o cérebro de muitas pessoas. E isto é especialmente danoso em questões sociais e ambientais, impedindo que o consumidor avalie eticamente o que consome e por que consome.

A propaganda pode ser definida como “Comunicação persuasiva. Conjunto das técnicas e atividades de informação e de persuasão, destinadas a influenciar as opiniões, os sentimentos e as atitudes do público num determinado sentido”… [Dicionário de Comunicação, Editora Ática, 3ª edição, 1998, Carlos Alberto Rabaça & Gustavo Barbosa].

Ao influenciar opiniões, sentimentos e atitudes a propaganda tem inegável responsabilidade no comportamento do consumidor e, neste sentido, também no incentivo ao consumo insustentável, social e ambientalmente irresponsável. Daí que o consumismo irrefletido (ou inconsciente) esteja tão comum entre os jovens e adolescentes – a compra por impulso condicionado pelo marketing.

De nada adianta que uma empresa faça significativos investimentos em responsabilidade social e ambiental, se, ao mesmo tempo, sua publicidade propõe exatamente o contrário. Uma das duas não é verdadeira – a responsabilidade social ou a publicidade.

Henrique Cortez, coordenador do EcoDebate

quarta-feira, 1 de julho de 2009

AFINAL DE CONTAS É FEIO LEVAR SUA GARRAFA DE VINHO A UM RESTAURANTE?


Quem ja nao ouviu falar em BYOB (Bring Your Own Bottle) traduzindo: Traga sua Própria garrafa.O conceito é vulgar em alguns Países como Inglaterra, EUA, pois a venda de álcool são altamente restritivas e as taxas fiscais são altíssimas.
Alguns Restaurantes permitem que o cliente leve sua(s) garrafa(s) de vinho(s) e lá consuma mediante a um pagamento de uma taxa ou seja a famosa Rolha ou Saca-Rolhas.Essa é uma taxa variável, onde vc pode usar os copos e o incomodo que o estabelecimento deixara de vender o seu Vinho.Mas ai eu pergunto? Será que a taxa de rendimento desse estabelecimento e tão grande assim?
Se formos partir do principio que Alguns estabelecimentos exageram nas suas margens de lucros a sua perda será mensurável!.Mas será que eles vendem tantos vinhos assim, para justificar tamanho alarde e alvoroço?
E de quanto é essa taxa?
A Algum tempo atrás li um artigo onde um aluno da Alexandra Corvo pediu sua opiniao sobre levar o seu vinho a determinado Restaurante ....bom no final das contas a rolha ficou nos R$ 100,00.
Então amigos amantes dos vinhos o que vcs acham dessa taxa?Ela é justa? Existe coerência?
Não seria mais fácil.os estabelecimentos se moldarem as nossas realidades e tornarem essa bebida mas acessível a todos?
E não seria mais justo que eles colocassem produtos de qualidade e honestos.?
Nossa , acho que acordei o CORINGA em pessoa!!!!!
Fica aqui minha pergunta final!!
Afinal de contas e feio ou não levar sua propia garrafa?

Denise Savaris 01/07/09

OBRIGADA A TODOS ENOBLOGS


MUITO OBRIGADA ENOBLOGS


E com muito carinho que venho nesse momento agradecer a todos os participantes e
leitores do ENOBLOGS, pela grande satisfaçao e surpresa de ter conquistado o 9° lugar
no ranking.
Pra muitos isso pode parecer besteira ou mesmo pieguiçe , mas pra quem escreve é um presente que nos da uma sensaçao de dever cumprido.
Com apenas um mes de ENOBLOGS conquistei uma etapa de conhecimento infinito.Pois, através de todos adquiri muito conhecimento e aprendi a transformar ainda mais a minha paixao por um amor seguro , consciente e eterno.
E faço um agradecimento especial ao Alexandre que teve uma visao empreendedora colocando em pratica um lugar onde podemos nos relacionar com pessoas inteligentes, honestas e acima de tudo com um conhecimento que é uma dadiva de Deus....O VINHO!!!
Meu muito obrigada a todos que fazem e fizerem parte desses nossos momentos!!!
e vamos postar!!!
Abraços a todos e bom inicio de mês!!