quinta-feira, 17 de junho de 2010

Visita a Adega Cooperativa de Favaios.


Adega Cooperativa de Favaios.

Continuando com a narração de minha visita ao Douro, tive o imenso prazer de estar ao lado de grandes pessoas conhecedoras dessa arte milenar.

Aproveitando sua estadia em Portugal para as pesquisas sobre a vida de Dona Antônia Adelaide Ferreira que carinhosamente era conhecida por "Ferreirinha" ou "Ferreirinha-da-Régua" pelas gentes da sua terra, tive a honra de poder enviar um convite ao Sr. Carlos Cabral e sua Esposa para visitar a Adega Cooperativa de Favaios juntamente com minha pessoa e com a LeardGref ( LUSO PRIME)Empresa que proporcionou minha ida a Portugal.
O que com sua simpatia e humildade nata aceitou prontamente.

Visitar uma Adega Cooperativa ao lado de pessoas tão ilustres no mundo do vinho não tem descrição.

Imagine poder ter uma aula "particular" com pessoas tão encantadoras e sabias.
E digo mais; a historia que por trás de um grande homem sempre existe uma grande mulher e muito verdadeira.




A Sra. Leda G.Mello (esposa do Sr.Carlos Cabral) é uma pessoa tão culta e tão importante como ele em relação a esse néctar do Deus Baco, pois pra quem não sabe ela é o braço direito em suas pesquisas e o acompanha com muito prazer e alegria dedicando-se aos estudos com tanto amor quanto ele.

Como falei no post abaixo a Cooperativa de Favaios tornou-se uma das maiores e mais conhecidas Adegas Cooperativas do País principalmente pela qualidade inconfundível de seu Aperitivo e Moscatel de Favaios.
Os investimentos feitos pela Cooperativa nos últimos anos em suas instalações e a visão arrojada e estratégicas de seus Cooperados são grandes propulsores dessa dinâmica de sucesso.

A começar pelo Enólogo Celso Pereira.
Celso é uma figura de grande destaque por seu pioneirismo e extenso conhecimento sobre as terras durienses.
Extremamente simpático e conhecedor sobre o que faz narra o seu trabalho com um amor de causar inveja a qualquer profissional.
Apaixonado pelo Douro, privilegia o terroir e a matéria-prima, investe as suas energias na busca de mais conhecimento, mantendo-se atualizado, para assim fazer dos melhores vinhos e espumantes portugueses.

Atualmente divide o seu tempo entre as funções de enólogo e gerente das Caves Transmontanas, onde dá vida aos vinhos DOC Douro Vértice (espumantes e vinhos de mesa tintos e brancos), e como enólogo e sócio da empresa Quanta Terra, onde faz o vinho de marca própria - Quanta Terra branca e tinta já bastante conhecida e comercializada no Brasil (Vértice e Quanta Terra).
É, ainda, enólogo consultor na Adega Cooperativa de Favaios, fato que muitos ainda desconhecem.

Posso afirmar que os Vinhos Moscatéis, Porto, de Mesa e Aperitivos produzidos na Cooperativa de Favaios tem uma qualidade excepcional.
Em 2009, a Adega de Favaios fechou o ano com um faturamento de 10 milhões de euros e 4,6 mil milhões de litros vendidos, dos quais 2,1 mil milhões são moscatéis.

A qualidade dos vinhos de Favaios tem sido consecutivamente reconhecida através da conquista de vários prêmios nacionais e internacionais.
Mais recentemente, no Concurso Mundial de Bruxelas, a adega duriense ganhou duas medalhas de prata com os vinhos "Foral da Vila Doc Branco" e as “Encostas de Favaios Regional Branco".



O maquinário usado na fabricação de seus Vinhos é tudo o que tem de moderno e a limpeza encontrada em suas instalações demonstram a qualidade e o respeito na confecção desses néctares .
E a visita conduzida pelo Enólogo Celso Pereira é algo fascinante, pois ele com suas palavras simples e muito bem colocadas nos fazem viajar no tempo e no espaço procurando já na imaginação o sabor que vamos encontrar nos seus belos Vinho.

Amanha falarei sobre nossa prova sensorial.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

MOMENTOS VIVIDOS NO DOURO.



Momentos vividos no Douro.

Olá!

Muitos ainda não tiveram a oportunidade de conhecer Portugal e os que já la estiveram acredito concordar com tudo que vou descrever.
Hoje começo a descrever a sensação do que é conhecer uma nação onde prevalece o patriotismo, a educação e a recepção dada aos estrangeiros, principalmente quando se fala de brasileiros.

Fui premiada com um convite da Empresa Leard Gref - Luso Prime, para visitar as instalações da Adega Cooperativa de Favaios localizada no Lugar dos Povos - Concelho de Alijó .

A mais antiga região demarcada é também uma das mais impressionastes e belas de percorrer. Dos frutos da terra e do trabalho do Homem se fez o vinho e uma paisagem única que a UNESCO incluiu na lista do Património da Humanidade.



O rio fez a primeira obra cavando na terra os vales profundos. O Homem transformou as montanhas de xisto em terra e muros e nela plantou a vinha, verde no Verão, cor de fogo no Outono. Com uma sabedoria herdada de gerações inclinou os terraços para que os raios de sol abracem as videiras e dêem às uvas o calor de que todo o bom vinho precisa.

O passeio já se torna muito interessante e posso dizer até muito emocionante quando começamos a entrar na Região demarcada do Douro.
A fotografia vista por nossos olhos faz saltar o coração de alegria e muita emoção, pois o trabalho desenvolvido por esse povo namualmente faz jus ao titulo recebido .

O trabalho talhado nas montanhas xistosas mostra o amor e a dedicação de uma nação com garra e preserverança.

O desenho que a paisagem nos mostra é de tirar o fôlego !

Os terraços no Vale do Douro são uma marca da paisagem, tradicionalmente caracterizada por muros de pedra em seco. A pedra utilizada na construção dos muros era a que se encontrava no próprio local aquando da construção do terraço (xisto ou granito).

A Adega de Favaios perde-se no tempo e no espaço já que a mesma tornou-se uma das maiores e mais conhecidas Adegas Cooperativas do País principalmente pela qualidade inconfundivel de seu Aperitivo e Moscatel de Favaios.
Os investimentos feitos pela Cooperativa nos últimos anos em suas instalações e a visão arrojada e estratégicas de seus Cooperados são grandes propulsores dessa dinâmica de sucesso.

Amanha falarei mais um pouco da Adega e de suas instalações.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Resultados do concurso Nacional de Vinhos Engarrafados.

11-06-2010 12:58:07
Resultados do Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados
António Falcão
Está completa a 4ª edição do Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados (CNVE). Numa cerimónia realizada em Santarém, os prémios foram finalmente revelados, incluindo um inesperado vencedor do concurso.
Depois de avaliados os 705 vinhos de 247 produtores de todas as regiões do país, os resultados foram finalmente revelados. O tinto Quinta da Lapa Reserva 2008 conseguiu a proeza de ser o vinho mais pontuado e recebeu o correspondente prémio IVV (Instituto da Vinha e do Vinho). Este vinho é proveniente de uvas de Touriga Nacional, Syrah, Cabernet Sauvignon e Aragonês, da quinta com o mesmo nome localizada em Manique do Intendente (ao pé do Cartaxo). Com videiras de idade entre 10 e 15 anos, este DOC Tejo é produzido pela empresa Agrovia, propriedade de José Guilherme Costa, mais conhecido na área da construção civil e pela empresa Tecnovia (na foto, à direita, com o Secretário de Estado da Agricultura, Luís Vieira). Há cerca de 2 anos que a enologia está a cargo de Jaime Quendera, que é também responsável por um dos 11 prémios prestígio (da Casa Ermelinda Freitas).
Os 11 Prémio Prestígio foram retirados dos vinhos que conseguiram medalha de ouro (pontuação entre 89 e 100 pontos) e correspondem aos 11 ‘ouros’ mais pontuados. Pode verificar na lista anexa que, por regiões, os prestígios ficaram bem divididos mas existiram algumas surpresas. Destacamos o Terra Silvestre de 2008, um vinho de preço muito baixo, mas que mostra grande exuberância aromática e boa concentração.
Logo abaixo ficaram 50 vinhos com medalha de Ouro e 115 com medalha de Prata (pontuação entre 80 a 88 pontos). Como muitos vinhos, por exigências de regulamento (um máximo de 25% dos vinhos entrados), ficaram de fora das medalhas de prata – apesar de terem pontuação para tal - a organização decidiu atribuir diplomas de mérito a esses vinhos. Os resultados completos podem ser consultados aqui
Só por curiosidade, o Esporão foi o produtor que mais medalhas ganhou: seis, incluindo um Prestígio e cinco ‘pratas’. A seguir ficaram, com cinco medalhas cada, a Sogrape Vinhos (dois ouros e três pratas) e a Casa Ermelinda Freitas (1 prestígio e quatro pratas).
A entrega de prémios aconteceu no torreão do CNEMA, em jantar promovido pela organização e onde estiveram algumas centenas de pessoas, incluindo representantes de várias entidades ligadas ao vinho e à agricultura. Por lá passaram, por exemplo, o secretário de estado da Agricultura, Luís Vieira. Mário Louro, director da prova, disse que para o ano o nome do concurso irá perder a designação “engarrafados”.

PRÉMIO PRESTÍGIO
Tintos
Alentejo Herdade do Esporão Alicante Bouschet 2007 (Esporão)
Pen. de Setúbal Casa Ermelinda Freitas Aragonês 2008 (Casa Ermelinda Freitas)
Encostas de Aire (Lisboa) Quinta da Sapeira HB – Touriga Nacional Reserva 2008 (Inês Bernardino)
Lisboa Quinta de S. Francisco 2007 (Companhia Agrícola do Sanguinhal)
Douro Quinta do Couquinho Grande Reserva 2007 (Quinta do Couquinho)
Tejo Terra Silvestre 2008 (Agro-Batoréu)

Generosos (Porto e Moscatel
Dalva Porto Vintage 2007 (C. da Silva Vinhos)
Duorum Vintage 2007 (Duorum Vinhos)
Porto Messias 40 anos (Sociedade Agrícola e Com. Vinhos Messias)
Quinta do Estanho Porto 30 Anos (Quinta do Estanho)
Venâncio da Costa Lima Moscatel Setúbal Reserva (Venâncio da Costa Lima)

Entre os grandes Premiados com OURO esta o vinho TROVISCO.
Um grande vinho que ainda não esta a venda no Brasil, mas que foi provado e aprovado por um grande brasileiro e grande formador de opinião.

É um vinho de excelente qualidade, uma nova marca que está a ser lançada no mercado , proveniente da região de Trás-os-Montes e Alto Douro, mais precisamente do Planalto entre o Rio Douro e o seu afluente Rio Tua, que tomou o nome do tal arbusto que cresce entre as vinhas. Olhando em detalhe para a ficha técnica, ressaltam as castas utilizadas na sua produção e o estágio de quase 3 anos do vinho tinto. Olhando para a garrafa, ressalta o líquido, delicioso.



Posso afirmar que o trabalho feito nesse vinho pelo Engº Enólogo Francisco José Mesquita Guedes irá dar muito ao que falar pela excelência e qualidade do mesmo.
Acredito que logo teremos o prazer de te-lo em nossas Adegas e a procura e a disputa por suas garrafas será grande!

terça-feira, 1 de junho de 2010

VENDENDO SONHOS!


Olá,

Hoje lanço uma pergunta!
Vender vinhos é vender sonhos?
Acredito que sim.Vender Vinhos ou qualquer alimento é vender um sonho!
Porque?
Todo mundo sabe que existe uma oferta muito grande de produtos indiferenciados.Para poder se destacar as Empresas produtoras devem conquistar o Imaginário do consumidor .
Ai entra o dreamketing que parte da premissa de que o sucesso do negócio depende de
interpretar e materializar os desejos mais profundos dos clientes. Trata-se de vender uma experiência.ou seja,Segundo essa nova corrente, as empresas vendem sonhos; os produtos e serviços são considerados apenas um meio de estimular os desejos mais profundos do consumidor.

Os sonhos são difíceis de definir e, mais ainda, de realizar: mudam o tempo todo e
nascem de nosso ser irracional, no qual predomina a paixão sobre a razão. São tão
confusos que, frequentemente, nem mesmo o cliente pode expressá-los com clareza. Para
descobrir os sonhos dos consumidores, as empresas devem ir além dos métodos
tradicionais, como a pesquisa de mercado, e adotar uma “plataforma artística”, na qual os sentimentos e a intuição prevaleçam sobre os números.



Por outro lado, não devemos esquecer o mais importante: que os sonhos não são
objetos específicos, mas estados de espírito; os produtos inspiram sonhos. Uma coroa,
por exemplo, desperta o desejo de reinar, e não o de ser dono desse objeto.
Para criar um sonho, o dreamarketer baseia-se nos motivos que impulsionam a compra.
É claro, vender um produto que satisfaz uma necessidade é mais fácil que detectar os
desejos do consumidor. Quando se trata de saciar a sede, é óbvio que basta um copo
d’água; mas para apreciar um vinho Grand Cru Classé, poder-se-iam colocar em jogo várias motivações: simbólicas (demonstrar de forma visível a classe social), hedonísticas (desfrutar o sabor), estéticas (admirar a beleza de sua cor) ou até racionais (fazer um bom investimento, pois o preço da garrafa passou de US$ 63, em 1982, para US$ 1.363, em 1998).

O marketeiro de sonhos deve avaliar todos esses aspectos, a fim de atingir a maior
quantidade possível de clientes. A motivação principal depende de fatores como tipo de produto ou serviço, nível cultural do cliente, concorrência e volume de vendas esperado.
Por outro lado, como uma estratégia baseada em motivações simbólicas e hedonísticas
provoca uma reação mais imediata e ampla do que a que enfatiza o estético, exigem-se
diferentes estilos de dreamketing.

Para apreciar as características estéticas de um Grand Cru Classé, por exemplo, é preciso saborear seu corpo e seu buquê, saber a que temperatura tomar e sentir um profundo respeito pelo trabalho que implica produzir um bom vinho: entender os caprichos da natureza e a complexidade do armazenamento, entre outras coisas.
Educar os clientes para que valorizem os atributos estéticos é uma tarefa dura mas
importante. Sem ir mais longe, a campanha de lançamento da água Perrier nos Estados
Unidos baseou-se em relacionar o produto com certa posição social, e não em matar a
sede. O sucesso foi tão grande que, em pouco tempo, algumas pessoas pediam Perrier e,
além disso, um copo d’água.

Portanto, posso me considerar uma Vendedora de Sonhos ou em outras palavras uma
"dreamketing".

E no Momento tenho grandes sonhos a vender voce quer comprar?

fonte:Entrevista Gian Luigi Longinotti-Buitoni