Vamos acabar com o conceito que só sabe apreciar um bom vinho quem tem conhecimento sobre as tecnicas de uma degustaçao profissional?.Quem nao se roeu com medo de dar uma SUPER,HIPER,BLIG,Master GAFE? Primeiro:ninguem nasce sabendo,segundo: vc tem a arma mais poderosa que qualquer profissional da area tem.SEU PALADAR!.Sou uma pessoa que se apaixonou pelo assunto e vou procurar com vcs aprender e entender cada vez mais sobre a Maravilhosa historia dessa materia milenar.SEJAM BEM VINDOSSSS!!!!
sábado, 18 de julho de 2009
Divagaçoes sobre o consumo do vinho.
Olá!,
Bom dia!
Amigos acordei com o coringa na cabeça de novo(??????).....rsrsrsr.
Divagando sobre as razoes do baixo consumo do vinho no nosso País, algo entre
1,9 a 2,5 /L per capita/ ano( nem sei mais se é isso mesmo).Fiquei pensando......
Será realmente só um fato cultural?.
Afinal de contas somos o País que consome cachaça, e nesse assunto o Brasil
vai muito bem...obrigada. ( 15 l per capita/ano).
Sabemos que na Europa o Vinho já faz parte integrante da dieta alimentar e da cultura a
anos mesmo com as mudanças da preferência dos jovens pela cerveja, que gerou um pouco de
sua queda, mas mesmo assim o Vinho se perpetuou por gerações fazendo parte como um complemento
alimentar.Ai chega o coringa (??????).
E no Brasil? O que acontece?Seria mesmo só o fator cultural o mérito do baixo consumo?Ou os impostos
inseridos nos Vinhos seriam o grande vilão da historia?Será que se o preço de uma boa garrafa de Vinho fosse
parecida com o preço de um cerveja haveria um maior consumo? Será que se as pessoas de classes mais humildes
tivessem acesso a essa Bebida com preços honestos passariam a bebe-la nas refeições em vez da famosa Coca-cola,
e refrigerecos?
Ai concordo com o que vão ler abaixo:
Não dá para precisar. Como não dá para ignorar que a oferta mundial (bem maior do que o consumo), o avanço da tecnologia nas vinícolas, o uso de insumos e toda sorte de artifícios empregados nas cantinas, tem feito surgir “vinhos de excepcional relação custo/benefício”, mas ainda assim são caros para a grande massa que a despeito da qualidade maquiada busca quantidade. É inegável que o consumo responsável do vinho é visceralmente cultural, mas também não dá para ignorar que o fator preço, ainda elevado para a crassa maioria das pessoas, atravanca o nosso desenvolvimento enológico cultural.
Prova disso é que na França Coca Cola é mais cara do que vinho. Surge então a pergunta que não quer calar: Serão os altos preços que inibem o consumo, ou seria o baixo consumo que tornam os preços elevados? Penso que as duas coisas são verdadeiras e se agravam com uma enorme carga tributária praticada no país, com a instabilidade cambial, com os inúmeros trâmites da cadeia comercial de abastecimento e suas ambições desmedidas por lucros. Talvez daqui mais 10 anos, quando a oferta for prá lá de abundante, a indústria aprimorar mais sua formula e nossos filhos e netos forem, tal como nós, por osmose, discípulos de Baco, o vinho possa ser um lugar comum a todos que habitam este país.
Será que um dia conseguimos mudar tudo isso?
Denise S.Savaris 18/07/2009
Fonte usada Tribuna do norte.